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Uso de Enzimas Digestivas na Intolerância à Lactose e para Alergia ao Leite de Vaca

Fonte: Redação do site semlactose.com

O uso de suplementos à base de enzimas digestivas, como alternativa para os intolerantes à lactose, já é bem conhecido. O que muita gente ainda não sabe é que o uso de enzimas pode amenizar também os sintomas causados pela alergia ao leite de vaca. Descubra, neste texto, as principais diferenças entre a intolerância à lactose e a alergia à proteína do leite e como utilizar os suplementos de enzimas a seu favor.

Intolerância à lactose

Dentre os distúrbios associados ao consumo do leite de vaca pode-se dizer que a intolerância à lactose é um dos mais comuns e amplamente divulgado e discutido. Esta intolerância pode ser definida como uma incapacidade do organismo em digerir a lactose (açúcar presente no leite), resultando em alterações gastrintestinais, como distensão e dores abdominais, gases e diarreia. Esses sintomas são mais evidentes nas primeiras horas que sucedem o consumo de leite e derivados e são, geralmente, locais – sem comprometimentos sistêmicos graves. Essa dificuldade em digerir a lactose ocorre pela deficiência ou ausência da enzima lactase na mucosa intestinal – e pode surgir por um erro genético (o indivíduo não produz a enzima) ou por consequência de distúrbios no intestino (diarreias infecciosas, uso prolongado de antibióticos, Doença de Crohn, Doença Celíaca), fazendo com que o indivíduo diminua ou pare momentaneamente a produção da enzima.

Alergia às proteínas do leite de vaca

Ao contrário da intolerância à lactose, distúrbio que envolve apenas a deficiência de uma enzima, a alergia às proteínas do leite envolve uma resposta exacerbada do sistema imunológico. Tal resposta pode ser imediata (os sintomas aparecem poucas horas após o consumo) ou tardia (os sintomas podem levar de 3 horas a 3 dias para aparecer). A alergia tardia ao leite de vaca é a mais comum e, por seus sintomas aparecerem muito tempo depois do consumo do alimento, tem seu diagnóstico bastante dificultado. Por este motivo é comum muitas pessoas apresentarem alergia tardia ao leite de vaca e nem sequer imaginarem que alguns de seus problemas de saúde podem estar relacionados à ela. A alergia ocorre quando o organismo entra em contato com as proteínas intactas – mal digeridas – do leite, reconhece-as como corpos estranhos e reage contra elas, produzindo substâncias inflamatórias e causando processos inflamatórios crônicos. Os sintomas podem ser desencadeados em diversos órgãos-alvo e estudos já demonstraram a relação da alergia tardia ao leite de vaca com otite, dermatite, rinite, sinusite, bronquite asmática, amigdalite, aumento na formação de muco, gastrite, esofagite, refluxo, obstipação intestinal, enxaqueca, artrite reumatoide, falta de concentração, hiperatividade (ADHD), ansiedade e até mesmo depressão. A causa da alergia tardia pode estar relacionada a fatores genéticos, dificuldade em digerir as proteínas (possivelmente por deficiências enzimáticas) ou ainda por uma hiperpermeabilidade intestinal, o que aumenta as chances de proteínas inteiras passarem do intestino para a corrente sanguínea e assim, ativar a resposta inflamatória.

Uso das enzimas digestivas

No caso da intolerância à lactose, o uso do suplemento da enzima lactase é muito comum e eficaz, já que supre a deficiência desta enzima no organismo e possibilita, assim, a digestão da lactose. A lactase pode ser encontrada sob a forma de pastilhas mastigáveis, em pó, comprimidos ou cápsulas em diversas farmácias convencionais, de manipulação ou ainda em lojas de produtos naturais. A dose administrada vai depender da quantidade de lactose a ser ingerida e da capacidade do seu organismo em produzir mais ou menos lactase. Já no caso da alergia às proteínas do leite de vaca, o uso das enzimas digestivas ainda não é muito comum. Entretanto, alguns estudos já estão sendo realizados a fim de elucidar melhor o real papel de algumas enzimas na melhora dos sintomas causados pelos alimentos alergênicos. Os estudos sugerem que as enzimas, principalmente as proteases – que quebram as proteínas – melhoram a digestão das proteínas do leite, diminuem a permeabilidade da parede do intestino e ainda parecem regular o sistema imunológico. Assim, o risco de proteínas mal digeridas passarem pela barreira do intestino para a corrente sanguínea e de o sistema imune reagir de forma exacerbada contra elas diminui bastante, minimizando, dessa forma, os sintomas causados pela alergia. Atualmente, já existem no mercado suplementos com mix de enzimas digestivas (incluindo as proteases) que melhoram a digestão das proteínas e poderiam, assim, amenizar bastante os sintomas causados pela alergia às proteínas do leite de vaca. Independentemente do distúrbio – intolerância à lactose ou alergia às proteínas do leite – só um profissional capacitado poderá te orientar nas substituições alimentares e no uso das enzimas digestivas como alternativa de tratamento.

 

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Asma Induzida por Alergia Alimentar

Artigo escrito por Dr. Isaac A. Tenório

A alergia alimentar, mediada ou não por IgE, é resultante de um distúrbio imunológico provocado pelo contato com certa proteína via ingestão, inalação ou contato, que se exterioriza por sintomas em qualquer órgão alvo do corpo humano.

Milhares de pessoas no mundo todo são diagnosticadas com asma, sendo a doença crônica mais comum em crianças.

A asma é uma causa significativa de morbidade e mortalidade na população, principalmente nos grandes centros urbanos.

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Seis alimentos mais comumente associados a alergia alimentar e a asma por IgE específica:

  • Ovo
  • Leite
  • Soja
  • Amendoim
  • Trigo
  • Peixe

Há de se tomar cuidado com os alimentos que possuem características comuns, já que podem desencadear alergia quando em contato, por exemplo, pessoas alérgicas a camarão, podem não tolerar outros crustáceos, assim como os alérgicos ao amendoim, podem não tolerar soja, ervilha ou feijão. Por isso, em um primeiro momento é importante retirar da dieta os alimentos mais prováveis de causar alergia.

 

A inalação do alimento

Os alimentos geralmente induzem resposta alérgica quando por contato físico direto, no entanto, observa-se que crianças com alergia alimentar, parecem desenvolver sintomas quando no mesmo ambiente onde está sendo preparado, sugerindo que o alimento pode ter sido absorvido por via respiratória como um aero-alérgeno. Pode também o alimento entrar na via respiratória em consequência do refluxo gastroesofágico que coexiste com a asma. Sendo assim, provocam uma resposta imunológica do sistema respiratório, causando o sintoma.

Por outro lado, as proteínas alérgenas podem alcançar os pulmões, após absorção inadequada no trato digestório, pela circulação sanguínea, levando os linfócitos ativados para o órgão de choque, que, nesse caso, são os pulmões.

Crianças e adolescentes podem ter sintomas respiratórios de asma por inalação do alérgeno enquanto o alimento está sendo preparado na cozinha, principalmente durante a fervura, cozimento ou fervura. As partículas suspensas no ar são inaladas e entram em contato com a mucosa levando a uma resposta alérgica.

 

Os sintomas da asma por alergia alimentar

É muito comum de se encontrar um alimento que induz a asma em crianças jovens, principalmente quando associada a dermatite atópica.

Os principais sintomas broncopulmonares são semelhantes ao da asmas e consistem em broncoespasmo com dispneia, tosse e sibiliância. Também está presente na maioria dos casos, uma secreção abundante. Há um grande risco de anafilaxia generalizada, pois a alergia alimentar em asmáticos é um fator de risco adicional para a reação anafilática.

A asma, no entanto, raramente ocorre isoladamente de outros sintomas, podendo acontecer concomitantemente com urticária, eritema cutâneo, coceira na garganta, dor abdominal e vômito. A Urticária seguida de asma é um importante sinal de alerta para a chegada da anafilaxia.

 

Diagnóstico

Para avaliação é fundamental a coleta da história clínica, checando os fatores desencadeantes da asma, para uso da avaliação e determinação de tratamento ideal. A alergia alimentar é diagnosticada caso haja histórico de reações imediatas ao menos em duas ocasiões dentro do tempo de exposição de uma hora, por via oral, com o alimento. Esta situação é bem clara como uma alergia mediada por IgE.

Se a alergia alimentar que produz asma apresentar mediação não IgE, os sintomas podem levar dias para aparecer, e a história clínica acaba por perder o seu valor.

As histórias clínicas são confirmadas através de teste cutâneo positivo ou anticorpos detectáveis de IgE no soro (RAST).

 

Tratamento

A base para o tratamento está na identificação dos alérgenos alimentares e a sua retirada da dieta. Essa é a principal medida de dessensibilização. Quando na fase aguda da doença, os corticosteroides e os broncodiladores têm indicação para o tratamento do broncoespasmo.

Sabemos que a alergia alimentar na infância é um tratamento caro. Os pacientes têm risco de desenvolver reações anafiláticas e a asma em crianças normalmente está associada a altos níveis de IgE no soro, sendo uma solução a imunoterapia alergênico-específica para os pacientes com asma por alérgenos alimentares e respiratórios, buscando a tolerância com o passar do tempo para o alérgeno específico.

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Cacau em pó: Benefícios que Vão Além da Sensação de Bem-Estar

O cacau em pó pode ser utilizado nas mais variadas receitas saudáveis, como bolos, vitaminas etc.

Foto: Thinkstock

O chocolate é um dos alimentos mais apreciados do mundo. É, de fato, delicioso, pode ser consumido das mais variadas maneiras, deixa qualquer receita mais gostosa, e ainda carrega a fama de ser um grande aliado no combate ao mau humor.

Mas será que este benefício atribuído ao chocolate realmente faz sentido? Por que o alimento é tão conhecido por proporcionar sensação de bem-estar?!

A resposta está no cacau, seu principal ingrediente – que, entre outras vantagens, proporciona prazer, graças ao estímulo à produção de serotonina.

Porém, é claro, todo mundo sabe que não é recomendável consumir chocolates em grandes quantidades e com muita frequência. Isso porque, no chocolate, além do cacau, são incluídos diversos ingredientes que o tornam gorduroso, calórico – o que pode, no caso de um consumo exagerado, levar à obesidade e causar outros problemas sérios de saúde.

Dessa forma, a melhor maneira de usufruir dos benefícios que o cacau pode oferecer – e que não se resumem somente a proporcionar a sensação de bem-estar – é consumi-lo em pó e sem a adição de açúcar.

Atualmente, o cacau em pó é facilmente encontrado no mercado. Seu consumo costuma, inclusive, ser bastante indicado entre os nutricionistas.

Benefícios do cacau em pó à saúde

As vantagens do consumo do cacau em pó são inúmeras. Ele é um alimento rico em vitaminas (como vitamina C e vitamina E) e minerais (como cálcio, fósforo, ferro, potássio e sódio), além de conter boas quantidades de fibras.

Conheça os principais benefícios que o cacau pode oferecer à saúde:

1. É antioxidante

Fernanda Machado, nutricionista da Nutri Import, destaca que o cacau é um poderoso antioxidante (combate os radicais livres) e, por isso, previne o envelhecimento precoce e o surgimento de algumas doenças.

2. Melhora o humor

Um dos principais benefícios do cacau é o fato de ser fonte de triptofano – aminoácido responsável pela produção de serotonina, neurotransmissor ligado ao bem-estar.

“O cacau eleva os níveis de serotonina – neurotransmissor que melhora o humor –, é fonte de dopamina – que atua no controle do movimento, memória e sensação do prazer – e feniletilamina – que atua no sistema nervoso central –, gerando uma boa sensação de bem-estar”, ressalta Fernanda.

3. É benéfico para o intestino

O cacau ajuda a regular a flora intestinal, pois contém flavonoides que servem como alimento para as bactérias probióticas – que, por sua vez, beneficiam o intestino.

4. É aliado do coração

Rico em fitoquímicos e flavonoides antioxidantes (que combatem os radicais livres), o cacau ajuda a promover a saúde cardiovascular.

O cacau auxilia ainda no controle dos níveis de colesterol e pressão arterial.

5. Beneficia pessoas com diabetes

O cacau pode auxiliar pessoas com diabetes pois está relacionado com melhora na ação da insulina (hormônio relacionado com a doença).

Cacau em pó: aliado no emagrecimento?

Foto: Thinkstock

Além de ajudar a evitar o envelhecimento precoce, proteger o coração, melhorar o humor, o cacau em pó pode ser ainda um grande aliado de quem deseja perder uns quilinhos.

O cacau é rico em polifenóis – substância que, além de antioxidante (combate os efeitos dos radicais livres no organismo), é considerada termogênica, ou seja, está relacionada à queima de gordura.

Claro, para isso, o cacau deve ser incluído em uma dieta equilibrada, orientada por um nutricionista.

Fernanda acrescenta que o cacau em pó é um grande aliado na dieta e vida saudável, pois proporciona, além de benefícios, uma sensação de prazer e gostosura, “o que o faz ser uma boa indicação para aqueles momentos em que a pessoa tem vontade de comer chocolate”.

Como consumir o cacau em pó?

Foto: Thinkstock

O cacau em pó pode ser utilizado nas mais variadas receitas saudáveis. De acordo com Fernanda, boas dicas são utilizá-lo na preparação de bolos, cookies, panquecas, vitaminas.

“Uma boa opção é colocar também o cacau polvilhado no iogurte, na banana quente e com frutas. O que vale é utilizar a criatividade de acordo com o gosto de cada um”, acrescenta a nutricionista.

Fernanda destaca que o cacau não é doce. “Portanto, dependendo da receita, é necessário utilizar adoçante ou mel, agave, adoçante natural ou açúcar mascavo. Não é necessário adoçar quando for utilizar nas frutas”, diz.

A quantidade recomendada para consumo varia muito de pessoa para pessoa e deve ser indicada por um nutricionista ou nutrólogo, para que os benefícios do cacau de fato possam ser aproveitados.

“Como o cacau tem forte sabor, geralmente não é necessário usar muito. A quantidade vai depender também da receita”, acrescenta Fernanda.

 

Escrito por Tais Romanelli – www.dicasdemulher.com.br

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Bolo de Chocolate com Farinha de Arroz – Sem Glúten e Sem Lactose

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A farinha de arroz se destaca por ser isenta de glúten, diferente do centeio e do trigo, e por isso pode ser consumida como um substituto da farinha em dietas de pessoas celíacas. Porém, não são apenas os celíacos que podem e devem consumir essa farinha. Trata-se de uma rica fonte de proteínas, além de cálcio e zinco. Além disso, é um alimento com fibra dietética e assim tem o papel de melhorar o funcionamento do intestino e diminuir o risco de algumas condições médicas como doenças do cólon, diabetes tipo 2 e hipertensão.

Pensando nisso, selecionamos uma receitinha delícia para começar a semana de forma leve, funcional e feliz!

Ingredientes:

  • 3 ovos;
    1 xícara de açúcar demerara;
    ½ xícara de óleo de coco;
    ½ xícara de cacau em pó sem açúcar;
    1 xícara de água fervente;
    1 colher de sopa de fermento em pó;
    1 xícara de farinha de arroz.

Modo de Preparo:

Bata os ovos com o açúcar em uma vasilha até formar um creme pastoso. Então adicione o óleo e o cacau e bata novamente até dissolver. Misture a água quente e mexa. Espere esfriar. Acrescente o restante dos ingredientes, misture bem. Despeje essa massa em uma assadeira de silicone ou untada com óleo de coco e farinha de arroz e leve para assar em forno médio por 40 minutos ou até dourar. Espere amornar para desenformar e sirva logo em seguida.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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Bolo de Baunilha – Sem Glúten, Sem Lactose e Vegano

Ingredientes:

  • 02 xícaras de chá de Farinha sem Glúten Aminna
  • 02 colheres de chá de Fermento em Pó Químico
  • 06 colheres de sopa de óleo de girassol
  • 01 copo americano (300ml) de água
  • 01 colher de chá de essência de baunilha

Modo de Preparo

Misture todos os ingredientes até obter uma mistura homogênea. Coloque a massa em uma forma untada e leve para assar em forno pré-aquecido a 180ºC durante 45 minutos ou até passar no teste do palito.

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Farinha de Coco é Saudável? Sim!!! 5 Benefícios para Usar esse Alimento no Dia a Dia

A farinha de coco é uma opção saudável para compor nossas receitas do dia a dia. Rica em fibras, ela ajuda a controlar a fome e é de fácil digestão.

Farinha de coco é saudável? Não é só saudável, como também é nutritiva, saborosa e altamente recomendada para a nossa alimentação. Seja para incorporar receitas tradicionais de bolos, massas e tortas, ou compor sucos e vitaminas, o ingrediente passou a ser uma opção perfeita para dietas ou restrições alimentares. Conheça mais sobre esse alimento e descubra os benefícios que o consumo regular pode trazer para o nosso corpo.

Feita com a polpa do coco, essa farinha é extremamente funcional, por isso, está cada vez mais presente no dia a dia. Livre de glúten e com baixo índice glicêmico, o produto é um uma fonte poderosa de nutrientes essenciais para o nosso organismo, como explica a nutricionista Patrícia Bertoni Brotherhood:

“A farinha de coco é rica em fibras alimentares, até mais que linhaça, por exemplo, e por isso tem potencial de melhorar a função intestinal e garantir a saciedade, o que auxilia no processo de emagrecimento”, explica a profissional que destaca outros benefícios da farinha de coco para nosso bem-estar. Confira!

5 benefícios para usar a farinha de coco no dia a dia

1 – Pode fazer parte da dieta dos celíacos: Para os intolerantes ou alérgicos ao glúten, a farinha de coco se torna uma boa opção por ser livre da substância. Para esse grupo de pessoas, o consumo do glúten causa inflamações no intestino delgado e dificulta a absorção de nutrientes, por isso é importante estar atento às embalagens e verificar a presença da substância.

2 – Fornece energia para o corpo: Assim como qualquer produto à base de coco, inclusive a água, a farinha de coco também é um “boom” de energia para o nosso organismo. Isso acontece porque grande parte da gordura saturada da fruta é metabolizada pelo fígado, se transformando rapidamente em energia para o corpo.

3- Auxilia no controle da glicemia: A farinha de coco pode ajudar no tratamento dos portadores de diabetes e a controlar os níveis de açúcar no sangue dos pré-diabéticos devido a presença das fibras em sua composição. O consumo regular desse ingrediente evita os picos de insulina no sangue, prevenindo o mal-estar causado pela doença crônica.

4 – Mantém o coração forte e saudável: Quando controlamos os níveis de colesterol no nosso corpo, prevenimos o desenvolvimento das doenças cardiovasculares causados também pelo alto índice do colesterol LDL, o colesterol “ruim”. A farinha de coco, além de ser livre de colesterol, atua reduzindo o “ruim” e aumentando o colesterol bom, o HDL, melhorando a saúde do órgão cardíaco e tornando-o mais saudável.

5 – É mais benéfica que as farinhas integrais: A farinha de coco, além de superar em nutrientes a farinha de trigo branca, também é mais nutritiva que as integrais, já que possui mais fibras alimentares, minerais como ferro e selênio, vitaminas do complexo B e C, que ajudam nas funções e construções das células do organismo e fortalece o sistema imunológico.

Cuidados e formas de consumo: Como incluir a farinha de coco no plano alimentar?

Segundo a Dra. Patrícia, a farinha de coco pode ser adicionada em receitas de bolos, pães e panquecas, por exemplo, podendo alternar a receita com a farinha integral ou a farinha de aveia: “Quase todas as receitas aceitam esse tipo de farinha. Porém, em preparações doces, seu uso é mais palatável devido ao adocicado do coco”, completa a nutricionista.

Embora seja um alimento saudável e altamente nutritivo, o valor calórico da farinha de coco é similar ao de outras farinhas, por isso, seu consumo deve ser controlado, principalmente para as pessoas que desejam perder peso: “Como qualquer alimento, a farinha deve ter seu consumo definido por profissional de saúde para adequado uso e benefícios ao indivíduo”, finaliza a profissional.

*Patrícia Bertoni Brotherhood (CRN 101586) é nutricionista especializada em gestão de qualidade e segurança de alimentos e atua na prescrição de fitoterápicos e suplementação. 

 

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Bolo de Banana Integral Sem Glúten e Sem Lactose

Ingredientes:

  • 03 ovos
  • 200ml de Bebida de Arroz
  • 50g de Linhaça Marrom
  • 1/2 Xícara de Açúcar Demerara
  • 1/2 Xícara de Óleo
  • 06 Bananas
  • 1 1/2 xícara de Farinha de Arroz Integral
  • 1 Colher de Fermento Químico

Modo de Preparo

Coloque todos os ingredientes no liquidificador, começando com os líquidos e bata. Por último, acrescentar o fermento. Despejar a massa em uma forma e acrescentar as bananas em rodelas sobre a massa. Levar ao forno na temperatura de 180º por 40 minutos.

 

Dica: Você pode acrescentar 02 bananas e bater com a massa.

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A Doença Celíaca Causa Stress Emocional


O tratamento fundamental é a exclusão total dos alimentos e seus derivados que contenham glúten, isto é: TRIGO, CENTEIO, CEVADA (MALTE) e AVEIA. Em alguns casos os celíacos também são intolerantes à LACTOSE, sendo necessário um exame clínico adequado para determinar este diagnóstico.

De qualquer forma, é necessário que os seguintes cuidados sejam tomados:

• Separe uma esponja ou bucha para lavar os utensílios de preparação sem glúten. Sempre lave bem toda a louça para não haver contaminação.

• Não reutilize o óleo de frituras de alimentos com glúten, pois ele já está contaminado. Da mesma forma, procure se informar nos restaurantes se o óleo utilizado é novo.

• Não coloque no forno ao mesmo tempo alimentos com e sem glúten.

• Utilize vidros ou vasilhames dosadores para acondicionar geleia, mel, requeijão, maionese, manteiga ou margarina, ou qualquer outro produto de uso comum , evitando assim a contaminação ou traços de glúten.

• Luvas cirúrgicas e preservativos podem conter farinha de trigo na embalagem, entre em contato com o fabricante.

• Não comer alimentos ou recheios que sejam preparados com glúten e seus derivados.

 

Tenha sempre muito cuidado ao consumir produtos industrializados pois eles podem ter sofrido contaminação por glúten:

• No processo de fabricação, já que podem fabricar produtos com glúten e sem glúten no mesmo maquinário ou no mesmo ambiente.

• Alguns fabricantes desconhecem sobre alimentos sem glúten e adicionam ao rótulo informações erradas, então leia sempre o rótulo a procura da inscrição “contém ‘ou’ não contém glúten”, bem como a lista dos ingredientes. Na dúvida, não compre ou ligue para o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor).

• A indústria pode modificar a composição do produto, portanto, leia todo o rótulo, antes de adquirir, mesmo sendo um produto que você tenha costume de comprar.

 

DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE DOENÇA CELÍACA

O que é o glúten e onde ele está presente?

O glúten é a proteína do trigo que se divide em gliadina e glutenina. A gliadina é a fração envolvida na DC. Há outras proteínas quimicamente semelhantes à gliadina que são a hordeína (cevada) e a secalina (centeio) que não são exatamente glúten, mas são consideradas como tal porque são tóxicas para as pessoas com DC.

 

Em que faixa etária ela surge?

A Doença Celíaca acomete indivíduos de qualquer idade e de ambos os sexos, com predomínio do feminino(3:1). A prevalência na população geral é em torno de 1/200 pessoas.

 

Por que algumas pessoas manifestam a doença na infância e outras na idade adulta?

A pessoa já nasce com a predisposição genética para desenvolver a doença, porém não se sabe em que momento irá manifestá-la. Não há, até o momento, medidas conhecidas que evitem ou retardem os sintomas.

 

Qual o tempo necessário para recuperação da mucosa após iniciar dieta sem glúten?

Após suspensão do glúten da dieta, a recuperação da mucosa inicia-se imediatamente, mas o tempo para o total restabelecimento anatômico da mucosa leva vários meses (1 a 2 anos em média).

 

Qual segmento do intestino é mais atingido na Doença Celíaca?

A parte mais afetada pela doença é a porção inicial do intestino delgado (jejuno), mas ela pode se estender distalmente . Quanto maior o segmento afetado, maior será o distúrbio de absorção.

 

Qual é a origem da anemia e da osteoporose na DC?

A anemia decorre da absorção insuficiente de ferro e ácido fólico (componentes da hemoglobina, que forma o glóbulo vermelho) e a osteoporose resulta da má-absorção de cálcio (elemento que dá consistência ao osso).

 

O paciente celíaco tem maior probabilidade de desenvolver alguma doença maligna?

Se o paciente adotar e seguir a dieta sem glúten à risca a probabilidade é igual à da população em geral, porém se não aderir à dieta (em outras palavras, se não seguir o tratamento) aumentará sua chance de desenvolver uma neoplasia.

 

Quais são os testes imunológicos disponíveis para a detecção da Doença Celíaca?

O primeiro teste a surgir foi o anticorpo anti-gliadina, porém atualmente dá-se preferência ao anticorpo anti-endomísio ou anti-transglutaminase tecidual que são mais sensíveis e específicos para a doença.

 

Pode existir Doença Celíaca sem sintomas?

Sim. Indivíduos assintomáticos, mas com anemia ou osteoporose (ou osteopenia) devem ser investigados, pois podem estar apresentando conseqüências da má-absorção de ferro e cálcio.

 

Qual é a associação entre infertilidade e DC?

As mulheres com Doença Celíaca não tratada costumam ter mais irregularidades menstruais, dificuldade para engravidar e manter a gestação. O índice de aborto também é maior.

 

Como ocorre a atrofia da mucosa intestinal na DC?

Nas doenças auto-imunes o nosso sistema imunológico agride células do próprio organismo como se fossem entranhas. Qualquer tecido pode ser ‘vítima’, como o fígado (hepatite), tireoide (tireoidite), articulações (artrites), etc. Na DC o sistema imunológico destrói a mucosa intestinal após o contato com o glúten.

 

Existe algum medicamento para tratar a Doença Celíaca?

Não. O tratamento é somente a dieta. Entretanto, deve-se repor os nutrientes que estão em níveis baixos.

 

Ocorre normalização dos exames laboratoriais com o controle dietético?

Sim, todos os nutrientes voltam aos níveis normais, os anticorpos se tornam negativos e a mucosa intestinal volta a apresentar seu aspecto anatômico habitual após alguns meses (às vezes anos) de dieta sem glúten.

 

Qual é o papel da genética na Doença Celíaca?

A predisposição genética tem um papel importante, havendo genes responsáveis pela transmissão da doença. Noventa e cinco por cento dos pacientes celíacos apresentam o gene HLA-DQ2 localizado no cromossomo 6. Na população geral ele está presente em apenas 30%.

 

Tenho visto que alguns produtos sem glúten incluem o trigo sarraceno. Será seguro?

O trigo sarraceno não é de fato trigo, nem tão pouco um cereal. É 100% seguro para os celíacos, apesar do infeliz nome que tem. Da mesma forma existe outro pseudocereal de origem sul americana que não tem glúten. É a quinoa.

 

Quem deve ser pesquisado para Doença Celíaca?

Qualquer pessoa que apresente os sintomas ou sinais descritos acima e todos os parentes diretos (pais, irmãos e filhos) dos pacientes celíacos. O risco de um parente ter a doença é de 1/10 enquanto que na população geral é de 1/200.

 

A portadora de Doença Celíaca pode amamentar?

Sim. Normalmente. Não há contra-indicação.

 

A amamentação tem alguma influência no aparecimento da doença?

Não. A amamentação é um “fator protetor” da saúde do bebe, mas não previne nem tampouco transmite a doença celíaca.

 

Um celíaco pode ter uma vida igual à das outras pessoas?

Sim, mas desde que cumpra a dieta. Um celíaco que cumpra a dieta é uma pessoa com as mesmas capacidades físicas e intelectuais que um não celíaco. Só se torna doente se não cumprir a dieta.

 

A doença celíaca afeta a vida sexual?

Também aqui não há qualquer motivo para receios: desde que a dieta seja cumprida o celíaco pode ter uma vida sexual idêntica à de qualquer outra pessoa. Quando a restrição de glúten não é respeitada estão descritos quadros de baixa fertilidade, impotência, irregularidade nos períodos menstruais, etc.

 

O malte e o extrato de malte aparecem muitas vezes mencionados na composição de alguns produtos. O celíaco pode consumir algum destes produtos?

Não. O malte e o extrato de malte são derivados da cevada. Por uma questão de segurança, o celíaco deve excluir de sua alimentação todos os produtos alimentares que contenham o malte ou extrato de malte.

 

O celíaco pode comer pão de queijo?

O celíaco pode comer pão de queijo desde que saiba a origem do mesmo. Não coma pão de queijo fabricado nas padarias comuns, pois mesmo não tendo glúten entre seus ingredientes, pode haver contaminação tanto na hora de preparar a massa quanto na hora de assar ou servir, já que todos ou outros alimentos preparados ali tem a farinha de trigo como base.

 

O celíaco pode tomar qualquer café?

Não. O pó de Café pode estar misturado com Cevada, para aumentar a quantidade na embalagem. Evite tomar café onde você não saiba a marca do produto. Procure os cafés que possuem o selo de pureza da ABIC.

O meu filho celíaco pode brincar com massinha de modelar?

Atenção com o que a criança brinca na escola: massinhas de modelar, receitas caseiras de tintas, aulas de culinária podem expô-la ao glúten. Converse com a Direção e a equipe pedagógica sobre a Doença Celíaca e peça ajuda para que a criança possa permanecer segura no ambiente escolar.

 

As pessoas celíacas podem praticar esportes?

Sim. O único cuidado é checar previamente a densidade óssea (nos adultos), pois se houver osteopenia (ou osteoporose), o risco de uma fratura – em um impacto – é maior.

 

A DC passa de pessoa para pessoa?

Não passa através do sangue, sexo, secreções ou qualquer contato com as pessoas, mas pode ser transmitida geneticamente.

 

O que é a classificação de Marsh?

É uma classificação histológica (microscópica) do estado da mucosa intestinal no que se refere à Doença Celíaca. Ela leva em conta o grau de atrofia e a presença de células inflamatórias. Mesmo no grau mais avançado de atrofia pode haver regressão para o normal com a dieta sem glúten.

 

A positividade do anticorpo anti-endomísio unicamente já estabelece o diagnóstico de DC?

Não. É preciso o laudo anátomo-patológico proveniente da análise da biópsia duodenal que mostrará atrofia da mucosa e aumento das criptas. O diagnóstico se baseia nesses dois exames.

 

Como a gliadina provoca reação no intestino?

Normalmente quando ingerimos proteínas, estas são “quebradas” no estômago e intestino formando aminoácidos ou dipeptídeos (moléculas com 2 aminoácidos) que são absorvidos. A molécula de glúten é resistente às enzimas que “quebram” as proteínas e como resultado, “sobra” uma cadeia de 33 aminoácidos que é a fração tóxica (gliadina). Essa molécula se aloja sob as células da mucosa onde estão as vilosidades e algumas pessoas (celíacos) desenvolvem uma reação imunológica contra a gliadina e destroem a mucosa (onde está aderida a gliadina).

 

Podemos considerar a Doença Celíaca uma alergia alimentar?

A alergia alimentar é uma reação rápida do sistema imunológico que produz anticorpos (imunoglobulina E) contra alguma substância estranha (antígeno). Os anticorpos circulantes é que causam a reação alérgica.
Na Doença Celíaca existe uma reação imunológica tardia. Não é considerada alergia alimentar.

 

Qual a relação entre Doença Celíaca e Dermatite Herpetiforme?

A dermatite herpetiforme é uma forma de apresentação da doença celíaca em que existe irritação da pele com vermelhidão (hiperemia) e formação de bolhas.Ocorre principalmente nos cotovelos e nos joelhos. Ela tende a ceder com a dieta sem glúten.

 

A Dermatite Herpetiforme é uma manifestação frequente?

Não. Ela ocorre em uma pequena porcentagem de pacientes celíacos. É mais freqüente no sexo masculino (2:1) e na idade adulta. É muito rara na criança.

 

Após aderir à dieta sem glúten, quando devo repetir a biópsia duodenal para verificar se houve normalização?

A biópsia de controle não deve ser feita antes de 2 anos. O processo de regeneração da mucosa é lento e pode levar até 3 anos para haver recuperação total.

 

Meu filho é celíaco e vou levá-lo a uma festa de um amigo. Como administrar a situação e evitar os alimentos proibidos?

Primeiramente, seria interessante ele comer alguma coisa em casa para não chegar na festa com muita fome. Vale a pena conversar com o anfitrião sobre a questão para verificar se haverá alimentos sem glúten ou levar a produtos sem glúten para a festa.

 

Como agir com relação à escola de meu filho que é celíaco?

A direção da escola deve ser informada sobre a condição de seu filho. Devido ao fato da Doença Celíaca ser pouco conhecida, vale a pena apresentar algum artigo explicativo sobre a doença. Isso evitará questionamentos e mal entendidos.

 

Qual a relação entre DC e intolerância à lactose?

Normalmente a lactose é ‘quebrada’ pela ação de uma enzima chamada lactase, a qual é produzida nas células intestinais. Como na DC existe um dano na célula intestinal, a produção de lactase fica prejudicada e, como conseqüência, há dificuldade na absorção da lactose. Essa deficiência melhora com a dieta e, posteriormente o leite poderá ser reintroduzido.

 

Tenho todos os sintomas da Doença Celíaca. Posso iniciar a dieta sem glúten por minha conta?

Não deve. Antes de iniciar a dieta deve-se confirmar o diagnóstico através dos exames adequados. Após a confirmação o paciente deverá ser bastante rigoroso e disciplinado por toda a vida. A adesão à uma dieta sem glúten de forma prematura poderá dificultar o diagnóstico futuramente.

 

No caso das refeições servidas nos aviões, como devo proceder?

A maioria das companhias aéreas possui cardápio de dieta sem glúten. Basta reservar com antecedência (no ato da reserva do vôo).

 

O paciente celíaco é tipicamente emagrecido?

Não necessariamente. Devido ao distúrbio de absorção intestinal, a maioria dos indivíduos acometidos estão abaixo do peso, porém cerca de 30% estão com sobrepeso, provavelmente devido à elevada ingestão calórica.

 

O que acontecerá se eu desistir da dieta e comer livremente?

Em estudo feito com pacientes celíacos adultos que haviam sido diagnosticados na infância ou adolescência e que não seguiram a dieta sem glúten, descobriu-se que 80% tinha algum déficit nutricional (anemia, hipocalcemia, hipovitaminose) e cerca de 50% tinha algum grau de fragilidade óssea (osteopenia ou osteoporose).

 

Estou seguindo a dieta sem glúten há 2 anos e ainda não vi melhora clínica ou laboratorial. O que está acontecendo?

Primeiramente, deve-se analisar detalhadamente a dieta do paciente à procura de erro dietético ou de contaminação inadvertida com glúten. A segunda etapa é a revisão do diagnóstico incluindo a pesquisa do gene HLA-DQ2 ( 90-95% dos celíacos apresentam esse gene). No caso de pesquisa negativa, pode-se questionar o diagnóstico.

 

Porque a Doença Celíaca é tão pouco conhecida?

Embora a DC seja muito antiga, tinha-se pouco conhecimento científico a seu respeito até algumas décadas atrás. Primeiramente, descobriu-se que a doença era uma reação ao trigo, depois foi identificada sua característica imunológica e, finalmente sua predisposição genética. A classificação microscópica da doença (Marsh) foi instituída em 1992. A descoberta de seus anticorpos foi ainda mais recente. Além disso, a doença não tem um sintoma característico. Muitas vezes são sintomas discretos ou alterações laboratoriais inespecíficas. Se não houver forte suspeita do médico para pedir os exames adequados o diagnóstico torna-se difícil.

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O Glúten é um VENENO para o Celíaco

Você descobriu que é celíaco e não sabe nem por onde começar a cortar o glúten de sua dieta? Fique tranquilo, pois você não está sozinho! Segundo dados da Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil (FENACELBRA), cerca de 2 milhões de brasileiros possuem a doença celíaca.

Esse número tem feito com que o mercado tenha disponível cada vez mais produtos voltados para quem não pode comer glúten (uma proteína presente em alguns cereais). Embora possa parecer difícil, atualmente existem diversas opções de alimentos substitutos para quem é celíaco — todas muito saborosas.

Para ajudar na escolha dos alimentos, a Fenacelbra desenvolveu a listagem abaixo, separada por grupos de alimentos, subdivididos em:

  • Proibidos: Alimentos que contém Glúten;
  • Permitidos: Alimentos isentos de Glúten;
  • Permitidos com moderação: Alimentos isentos de Glúten porém com grande concentração de açúcar, sódio, álcool, gorduras e/ou aditivos químicos.

Vamos conferir?

 

Grãos e Farinhas

  • Proibidos: Trigo, centeio, cevada, aveia e malte, farinha, farelo e gérmen de trigo, farelo de aveia, farinha de rosca, trigo de kibe.
  • Permitidos: Arroz (e farinha de arroz e creme de arroz), milho (e maisena), quinoa, amaranto, feijão, ervilha grão de bico, lentilha, trigo sarraceno.
  • Permitidos com moderação: Alimentos isentos de Glúten porém com grande concentração de açúcar, sódio, álcool, gorduras e/ou aditivos químicos.

Tubérculos e suas farinhas

  • Proibidos: Farofa industrializada.
  • Permitidos: Batata, batata doce, aipim (mandioca), inhame, cará, polvilho (doce e azedo), goma de tapioca, fécula de batata, sagu, araruta.
  • Permitidos com moderação: Batata e aipim fritos (em casa), batata tipo Ruffles, farofa.

Pães, Biscoitos e Massas

  • Proibidos: Pão francês, pão integral, pão de forma, pão doce, tortas, empadão, salgadinhos, croissant, pizza, macarrão e massas a base de trigo, sêmola ou semolina, kibe.
  • Permitidos: Pães sem glúten, biscoito de polvilho, biscoitos de soja, de arroz, de milho, massas isentas de glúten, tapioca.
  • Permitidos com moderação: Pão de queijo, lasanha, pizza e massas em geral isentas de glúten, porém contendo queijo e molhos gordurosos.

Bebidas

  • Proibidos: Cerveja, whisky.
  • Permitidos: Água, água de coco, suco de fruta, café (na rua, preferir café expresso).
  • Permitidos com moderação: Vinho, saquê, cachaça, vodka, cerveja sem glúten, Prosecco, Champagne, refrescos industrializados, refrigerante, guaraná natural/xarope de guaraná, xarope de groselha.

Leite e Derivados

  • Proibidos: Achocolatados contendo malte, Ovomaltine, mingau de aveia, iogurtes contendo aveia.
  • Permitidos: Iogurtes, leite baixa lactose, queijos, leites vegetais (coco, castanhas, gergelim, arroz, soja).
  • Permitidos com moderação: Leite de soja com frutas, leite com achocolatados, leite condensado, creme de leite.

Condimentos

  • Proibidos: Molho shoyo contendo trigo (a maioria das marcas).
  • Permitidos: Alho, cebola, tomate, pimentão, pimenta em grão, alecrim, salsa, cebolinha, tomilho, orégano, manjericão, sálvia.
  • Permitidos com moderação: Temperos prontos isentos de glúten, molho Shoyo (Sakura), catchup, mostarda, maionese, molhos de salada.

Proteínas

  • Proibidos: Bife de glúten, proteína vegetal, nuggets, bife à milanesa, empanados.
  • Permitidos: Carnes (boi, peixe, frango, porco, rã, cabrito, cordeiro, etc), ovo.
  • Permitidos com moderação: Presunto, blanquet de peru, salame, salaminho, mortadela, salsicha.

Doces

  • Proibidos: Bolos, tortas, docinhos de festa, chocolate contendo malte, pavê, torta alemã.
  • Permitidos: Chocolate amargo, geleia de frutas sem adição de açúcar, alfarroba.
  • Permitidos com moderação: Gelatina, geleia de mocotó, balas, chocolate ao leite, chocolate branco, sorvetes.

Frutas, Legumes e Hortaliças

  • Proibidos: Tempurá, legumes empanados, tortas e empadões de hortaliças.
  • Permitidos: Todos.
  • Permitidos com moderação: Compota de frutas, geleia diet, sorvete de frutas.

Sementes e Oleaginosas

  • Proibidos: Amendoim japonês.
  • Permitidos: Todos.
  • Permitidos com moderação: Confeitos de amêndoas, etc.

Gorduras

  • Proibidos: Óleo re-utilizado de frituras anteriores.
  • Permitidos: Azeite de oliva.
  • Permitidos com moderação: Óleo de abacate, de coco, manteiga, margarina, creme vegetal, óleos de grãos (soja, milho, girassol, arroz), óleo de canola, banha de porco.

Alimentos naturalmente isentos de glúten, mas que podem estar contaminados:

  • Alimentos vendidos a granel: grãos, sementes/oleaginosas, ervas/condimentos, chás, etc.
  • Produtos isentos de glúten manipulados na mesma área física e/ou maquinário utilizado para os que contem glúten – farinhas, polvilho, chocolates, grãos, etc.
  • Queijos e frios fatiados em padarias
  • Café previamente moído, em padarias, bares e lanchonetes (pode estar contaminado com cevada)
  • Biscoitos de polvilho e pão de queijo preparados em padaria ou ambientes onde se trabalha com farinha de trigo
  • Batata frita em restaurante e festas (óleo re-utilizado de outras frituras – pastel, salgadinho, empanados)
  • Alimentos no balcão dos restaurantes self service (podem ser contaminados pela troca de talheres, na hora de servir)
  • Molhos, sopas e feijão em restaurantes (podem ter adição de farinha de trigo, como espessante)
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Doença Celíaca

Doença Celíaca

Desordem sistêmica autoimune, desencadeada pela ingestão de glúten. É caracterizada pela inflamação crônica da mucosa do intestino delgado que pode resultar na atrofia das vilosidades intestinais, com conseqüente má absorção intestinal e suas manifestações clínicas. O glúten é uma proteína que está presente nos seguintes alimentos: trigo, aveia, centeio, cevada e malte.

A doença celíaca ocorre em pessoas com tendência genética à doença. Geralmente aparece na infância, nas crianças com idade entre 1 e 3 anos, mas pode surgir em qualquer idade, inclusive nas pessoas adultas.

Quais são os sinais mais comuns da doença?

Podem variar de pessoa a pessoa, porém os mais comuns são:

  • Diarreia crônica (que dura mais do que 30 dias)
  • Prisão de ventre;
  • Anemia;
  • Falta de apetite;
  • Vômitos;
  • Emagrecimento ou obesidade;
  • Atraso no crescimento;
  • Humor alterado: irritabilidade ou desânimo;
  • Distensão abdominal (barriga inchada);
  • Dor abdominal;
  • Aftas de repetição;
  • Osteoporose ou osteopenia.

Como a doença celíaca é diagnosticada?

Os exames de sangue são muito utilizados na detecção da doença celíaca. Os exames do anticorpo anti-transglutaminase tecidular (AAT) e do anticorpo anti-endomísio (AAE) são altamente precisos e confiáveis, mas insuficientes para um diagnóstico. A doença celíaca deve ser confirmada encontrando-se certas mudanças nos vilos que revestem a parede do intestino delgado. Para ver essas mudanças, uma amostra de tecido do intestino delgado é colhida através de um procedimento chamado endoscopia com biópsia (Um instrumento flexível como uma sonda é inserido através da boca, passa pela garganta e pelo estômago, e chega ao intestino delgado para obter pequenas amostras de tecido).

Qual é o tratamento?

O único tratamento é uma alimentação sem glúten por toda a vida. A pessoa que tem a doença celíaca nunca poderá consumir alimentos que contenham trigo, aveia, centeio, cevada e malte ou os seus derivados (farinha de trigo, pão, farinha de rosca, macarrão, bolachas, biscoitos, bolos e outros). A doença celíaca pode levar à morte se não for tratada.

O que é dermatite herpetiforme?

É uma variante da doença celíaca, onde a pessoa apresenta pequenas feridas ou bolhas na pele que coçam ( são sempre simétricas, aparecendo principalmente nos ombros, nádegas, cotovelos e joelhos). Também exige uma alimentação sem glúten por toda a vida.

Quais são os alimentos permitidos para quem tem a doença celíaca?

  • Cereais: arroz, milho.
  • Farinhas: mandioca, arroz, milho, fubá, féculas.
  • Gorduras: óleos, margarinas.
  • Frutas: todas, ao natural e sucos.
  • Laticínios: leite, manteiga, queijos e derivados.
  • Hortaliças e leguminosas: folhas, cenoura, tomate, vagem, feijão, soja, grão de bico, ervilha, lentilha, cará, inhame, batata, mandioca e outros).
  • Carnes e ovos: aves, suínos, bovinos, caprinos, miúdos, peixes, frutos do mar.

Cuidados especiais:

Atenção ao rótulo de produtos industrializados em geral. A lei federal nº 10674 , de 2003, determina que todas as empresas que produzem alimentos precisam INFORMAR obrigatoriamente em seus rótulos se aquele produto “CONTÉM GLÚTEN” ou “NÃO CONTÉM GLÚTEN” .

Atenção!
Qualquer quantidade de glúten, por mínima que seja, é prejudicial para o celíaco;

  • Leia com atenção todos os rótulos ou embalagens de produtos industrializados e, em caso de dúvida, consulte o fabricante;
  • Não use óleos onde foram fritos empanados com farinha de trigo ou farinha de rosca (feita de pão torrado);
  • Não engrosse pudins, cremes ou molhos com farinha de trigo;
  • Tenha cuidado com temperos e amaciantes de carnes industrializados, pois muitos contém glúten;
  • Não utilize as farinhas proibidas para polvilhar assadeiras ou formas.

Importante:

  • Na escola, nunca separe a criança celíaca dos demais colegas na hora das refeições;
  • O celíaco pode e deve fazer os mesmos exercícios que seus colegas;
  • Existem celíacos que são diabéticos. Portanto, sua alimentação não deve conter glúten e nem açúcar;
  • Existem celíacos que têm intolerância à lactose. Portanto, sua alimentação não deve conter glúten, nem leite de vaca e seus derivados.