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O que é Anafilaxia, reação anafilática, sintomas e tratamento

O que é Anafilaxia?

É uma reação alérgica grave que se desenvolve rapidamente, dentro de um a dois minutos, e acontece quando a pessoa é exposta a algum produto alérgeno ao qual seu sistema imunológico desenvolveu sensibilidade. Esses alérgenos podem ser picadas de insetos, alimentos, medicação e agentes de contraste que são utilizados em raios-x.

Alguns dos sintomas que podem aparecer são erupção cutânea, pulso baixo, convulsões, incontinência urinária, perda de consciência, súbito ataque cerebral  e “choque anafilático”, que pode ser fatal se não tratado rapidamente.

Uma vez que o corpo é exposto a substâncias que considera ser perigoso, ele ativa seu sistema imunológico responsável por produzir anticorpos. Entretanto, algumas pessoas tem uma reação exagerada desses anticorpos, o que acaba causando a anafilaxia.

Causas

A anafilaxia pode ser causada por diversos tipos de substâncias que, quando entram em contato com o corpo da pessoa, mesmo que seja em pequenas quantidades, se desenvolve rapidamente. As reações mais comuns são causadas por alimentos, insetos e medicamentos.

Alimentação

As crianças estão mais propensas a desenvolver uma crise alérgica por comida, podendo ser  causada por:

  • Amendoins;
  • Peixes;
  • Mariscos;
  • Ovos;
  • Leite;
  • Soja;
  • Trigo.

Já com relação aos adultos, as comidas mais comuns são:

  • Mariscos;
  • Nozes, avelã, castanha de caju, pistache e amêndoas;
  • Amendoins.

Algumas pessoas são tão sensíveis a esses alimentos que até mesmo o cheiro pode desencadear uma reação.

Picadas de inseto

Qualquer inseto pode provocar uma reação, porém a maioria dos casos são causadas por abelhas e vespas.

Medicação

Os medicamentos mais conhecidos por causar anafilaxia são:

A maioria das pessoas sensíveis a estes medicamentos normalmente irá desenvolver a anafilaxia assim que começar o tratamento com o mesmo.

Contraste de Raio-X

É um tipo de corante utilizado para alguns testes, que irão ajudar a mostrar determinada parte do corpo mais clara. Embora o risco por anafilaxia seja baixo,  ainda assim é possível de acontecer.

Látex

É uma substância contida em equipamentos médicos (luvas, por exemplo), preservativos e balões de aniversário que, quando entra em contato com a pele, pode causar anafilaxia.

Anafilaxia induzida por exercício

Este tipo de crise anafilática não é comum e varia de pessoa para pessoa. Algumas pessoas podem ter a reação ao fazer uma atividade aeróbica de forte intensidade, como o spinning, enquanto outras pessoas podem ter uma crise após uma simples caminhada.

Vale ressaltar que não é o exercício em si que causa a crise. Na realidade, ela é desencadeada após a ingestão de certos tipos de alimentos, principalmente frutos do mar, aipo e trigo, e pode acontecer depois de 2 minutos de exercício ou até meia hora depois.

Outros fatores que podem desencadear as crises são a ingestão de drogas, condições climáticas como o calor demasiado e, para as mulheres, a proximidade do ciclo menstrual.

Grupos de risco

Não há muitos grupos de risco conhecidos para a anafilaxia, mas algumas coisas podem aumentar a chance de seu desenvolvimento. São elas:

Alergias ou asma

Pacientes que são alérgicos a qualquer substância ou que tem um problema respiratório como asma, correm maior risco de sofrer uma crise de anafilaxia

Um caso anterior de anafilaxia

Se você já teve crise de anafilaxia uma vez, o risco de ter outra aumenta, com as reações cada vez mais fortes.

Histórico familiar

Se você tem membros da família que já tiveram uma crise de anafilaxia induzida por exercício, o risco de desenvolver esse tipo de anafilaxia é maior do que para alguém sem histórico familiar.

Sintomas da Anafilaxia

Primeiramente, os sintomas podem ser facilmente confundidos com os sintomas de uma alergia normal, como corrimento nasal ou alguma eczema. Entretanto, após cerca de 30 minutos, sinais mais graves podem aparecer. São eles:

  • Ansiedade;
  • Dor abdominal;
  • Desconforto ou aperto no peito;
  • Inchaço na garganta, lábios e língua;
  • Dificuldade para respirar, causada pelo estreitamento das vias respiratórias;
  • Diarreia;
  • Dificuldade de engolir;
  • Tonturas ou vertigens;
  • Urticárias, coceira e vermelhidão na pele;
  • Náuseas e vômitos;
  • Fala arrastada;
  • Inchaço na face, olhos e língua;
  • Inconsciência.

Diagnóstico

O diagnóstico pode ser realizado por qualquer médico que esteja na emergência de um hospital, e baseado nos sintomas a seguir:

  • Confusão mental;
  • Inchaço nas gargantas;
  • Fraquezas e tonturas;
  • Frequência cardíaca rápida ou anormal;
  • Edema facial;
  • Urticária;
  • Pressão baixa (hipotensão).

Depois que a crise for cessada, o médico irá perguntar sobre suas alergias ou quaisquer outras reações alérgicas que você já teve através de algumas perguntas:

  • Se algum alimento ou medicamento em particular parece causar reação;
  • Se você foi exposto ao látex;
  • Se picadas de inseto parecem causar os sintomas.

Para ajudar no diagnóstico, o médico também poderá lhe pedir alguns exames, como o Prick Test e Patch Test, que são testes de contato, onde um médico especialista colocará você em contato com várias substâncias que podem causar uma possível reação, além de solicitar que você mantenha uma lista detalhada sobre todos os alimentos que consumir ou, ainda, para dar um tempo de determinadas comidas.

Tratamento para Anafilaxia

Se você está tendo uma crise ou está próximo a alguém que está tendo anafilaxia, ligue imediatamente para uma ambulância.

O principal tratamento para uma reação de anafilaxia é a adrenalina (epinefrina), que deve ser injetada imediatamente após a constatação de uma crise. É importante verificar a data de validade do medicamento, visto que o medicamento pode estar vencido.

A dose usual para adultos é de 0,3-0,5mg de uma solução administrada por via intramuscular a cada 10-20 minutos ou quando necessário. A dose para crianças é de 0,01mg/kg até o máximo de 0,3mg intramuscular a cada 5-30 minutos se necessário. Doses menores, como 0,1 mg a 0,2mg administradas quando necessário, são usualmente adequadas para tratar anafilaxia leve, muitas vezes associada ao teste cutâneo alérgico ou imunoterapia.

Se a pessoa que está tendo crise estiver inconsciente, verifique se suas vias aéreas não estão obstruídas para que a mesma consiga respirar. Em seguida, coloque-a em uma posição que seja possível a passagem de ar pelas suas vias respiratórias e, também, para garantir que a mesma não engasgue caso venha a vomitar. É importante, também, manter a ventilação e oxigenação suficiente no cérebro superior a 91% que pode ser medida através do seu pulso.

Se a pessoa estiver consciente, porém tendo dificuldades para respirar, a mesma deve se sentar para facilitar a respiração. Caso ela esteja se sentindo fraca, ela deve ser deitada em um lugar reto e com as pernas para cima, para evitar um possível ataque cardíaco.

Se a pessoa que está tendo crise for uma mulher gestante, ela deve deitar-se sobre o seu lado esquerdo para evitar colocar muita pressão sobre uma das grandes veias que bombeia o sangue para o coração.

Caso a pessoa que está tendo crise pare de respirar, ou o coração pare de bater, será necessário uma ressuscitação cardiopulmonar.

Ainda que tenha sido feita a injeção com a adrenalina, a pessoa deverá ser levada a um hospital para ficar em observação, pois os sintomas podem voltar caso o ataque de anafilaxia não seja tratado corretamente.

Usando o auto injetor

É comum que as pessoas que já tiveram crises de anafilaxia, possuam seu próprio injetor de Adrenalina. O dispositivo consiste em uma seringa com agulha escondida, que, injeta uma dose única do medicamento quando pressionado contra a coxa.

É importante que você se certifique que sabe usar o auto injetor. Além disso, pessoas próximas a você também devem entender como funciona a seringa.

Medicamentos usados no tratamento

Os medicamentos mais indicados para o tratamento de anafilaxia são:

Atenção!

NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas nesse site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.

Complicações

Sem o tratamento rápido e adequado, a anafilaxia pode acabar resultando em:

  • Obstrução das vias respiratórias;
  • Parada cardíaca;
  • Parada respiratória (onde a pessoa fica sem respirar);
  • Choque anafilático, causando o óbito.

Convivendo

Ter uma crise de anafilaxia pode ser assustador. Por isso, desenvolver um plano de passo-a-passo para esses momentos pode ajudar você, ou a pessoa que estiver tendo crise, a manter a calma.

Caso você tenha um filho que tem crises de anafilaxia, será legal compartilhar esse plano também com professores, babás e outras pessoas que possam vir a cuidar da criança, pois, assim, eles saberão o que fazer.

Prevenção

A melhor maneira de prevenir as crises de anafilaxia é evitar as substâncias que você tem alergia.

O Minuto Saudável trouxe algumas dicas que podem te ajudar:

Deixe algum tipo de alerta em um local que as pessoas possam ver

Existem alguns smartphones onde é possível deixar uma mensagem de alerta, quando o mesmo está bloqueado. Procure essa configuração no seu celular e deixe escrito as substâncias que você é alérgico. Caso seu celular não tenha essa opção, você ainda pode usar uma pulseira ou deixar escrito em algum lugar que as pessoas possam ver.

Sempre alerte os médicos sobre sua alergia a medicamentos

Quando você for ao médico e ele receitar um medicamento, pergunte sobre as substâncias que contém nele e fale sobre suas alergias. Porém, se o mesmo insistir em proceder com a medicação, permaneça no hospital por pelo menos 30 minutos depois de tomar a medicação, para que você possa receber o tratamento adequado caso venha a ter uma crise.

Se você é alérgico a picadas de insetos, tenha cuidado quando eles estiverem próximos

Se você estiver próximo a lugares que tem insetos, mantenha a calma e afaste-se delicadamente. Evite dar tapas em direção ao inseto.

Se você sabe que vai a um lugar que pode conter insetos como, por exemplo, matas, procure usar blusas de manga comprida e calças. Além disso, não ande descalço na grama, evite colônias e perfumes adocicados e use repelente.

Se você é alérgico a alimentos específicos

Leia atentamente os rótulos de todos os alimentos que você comprar. Quando for comer fora, sempre pergunte ao garçom ou ao chefe de cozinha quais são os ingredientes utilizados no preparo do prato.

Tome anti-alérgicos para prevenir crises

Caso você seja alérgico a contrastes de raio-x, por exemplo, e ainda assim precisar utilizá-lo para fazer um exame, você pode tomar injeções de anti-histamínicos e corticoides para prevenir futuras crises.

Mantenha um kit de emergência sempre com você

Mantenha seu kit sempre abastecido com medicação dentro da validade, incluindo, inclusive,  um auto-injetor de adrenalina. Procure seu médico e peça orientações.


As crises de anafilaxia são mais comum do que podemos imaginar, porém muitas pessoas não sabem como reagir ao ver uma pessoa tendo um ataque anafilático. Por isso, compartilhe esse artigo com seus amigos para que essa informação chegue ao máximo de pessoas possível!

Fonte: https://minutosaudavel.com.br

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Cuidado: Produtos que tem leite na fórmula e você nem desconfiava

Para os alérgicos e intolerantes a lactose é mandatório ler os rótulos dos produtos, mas existem alguns que nós não fazemos ideia do que existe na fórmula. Leia a lista abaixo e fique atento!

PRODUTOS que PODEM conter leite/derivados

  • Cereais matinais
  • Barras de cereais
  • Tofu (pode conter caseína)
  • Molhos cremosos
  • Sopas prontas / instantâneas cremosas
  • Alguns pães
  • Atum / sardinha enlatada
  • Frios (presunto, mortadela, e similares)
  • Patês (pode conter caseína)
  • Salsichas (pode conter proteínas do leite)
  • Salames (pode conter proteínas do leite)
  • Massa congelada
  • Nougat (torrone)
  • Alguns vinhos brancos
  • Alguns preparados que normalmente possuem leite em sua composição: pizza, purês e suflês, bolos, tortas, cremes, preparações gratinadas, legumes souté

OBS: Balões de festa podem conter caseína (proteína do leite) que é um dos produtos adicionados no processamento do látex. Giz de escola também pode conter caseína. No entanto, a maioria das crianças não reage a estes produtos. Consulte seu médico para tentarem juntos determinar o grau de sensibilidade do seu filho.

Traços de leite

Traços são pequenas partículas de proteínas (invisíveis a olhos humanos) que podem ficar nos utensílios durante o processo de lavagem dos mesmos, seja pela esponja caseira ou em produtos industrializados (ex: biscoitos). Assim, traços de leite podem estar presentes mesmo em produtos que não contêm leite, mas que compartilhem a mesma máquina de fabricação de produtos com proteína do leite. Também devem ser evitados totalmente até a liberação pelo pediatra ou gastropediatra.

Importante: Lembre-se que estas listas não são completas e os ingredientes dos produtos podem ser alterados a qualquer momento pelos fabricantes. Por isso, é sempre importante conferir todos os rótulos e não confiar na informação da amiga, da mãe ou mesmo do médico quando se trata de produtos industrializados.

Mesmo que seja um produto que já comprou, leia novamente o rótulo, pois as empresas alimentícias podem mudar um rótulo sem aviso prévio. Por este motivo não existe uma “lista segura” como muitos pais desejam.

Referências:

  • Material adaptado do material publicado pelo governo canadense em parceria com Health Canada, Canadian Society of Allergy ad Clinical Immunology, Anaphylaxis Canada, Allergy Asthma Information Association

 

Fonte: http://blog.alergohouse.com.br/cuidado-produtos-que-tem-leite-na-formula-e-voce-nem-desconfiava/

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Óleo de coco: um excelente aliado!!

Conheça as inúmeras utilidades do Óleo de Coco:

Após muitos estudos, hoje não há mais dúvidas que o óleo de coco é extraordinário para nossa saúde. Ele comprovadamente ajuda a emagrecer, melhora o sistema imune, possui ação antioxidante, além de inúmeros usos cosméticos.
O óleo de coco é essencialmente composto por gorduras boas, em maior parte pela saturada (87% do total). Essas gorduras são triglicerídeos de cadeia média (TCM), e não de cadeia longa, como normalmente encontramos nos alimentos. A vantagem é que esses triglicerídeos são muito melhor absorvidos pelo corpo, principalmente no fígado, sendo logo convertidos em energia e não se acumulando em forma de gordura no corpo. Algumas pesquisas têm demonstrado que a gordura do coco funciona até mesmo para pessoas diabéticas ou com problemas de tireoide.
Normalmente, o óleo de coco é encontrado em estado líquido em altas temperaturas, só ficando sólido e branco abaixo de 25 graus. O normal é que ele não estrague ou fique rançoso mesmo quando armazenado há algum tempo.

** Benefícios do Óleo de Coco

Para perceber os efeitos benéficos na saúde, especialistas recomendam o consumo regular de uma ou duas colheres de sopa diariamente. Ao incluir o poderoso óleo de coco no dia a dia, veja o que acontece:

– Menor acúmulo de gordura no corpo: Como passa rapidamente pelo fígado devido à sua menor cadeia de moléculas, o óleo de coco não é estocado em forma de gordura no corpo.

– Queima extra de calorias: A rápida digestão da gordura do coco estimula o metabolismo e faz emagrecer. É como se você aumentasse o fogo interno que queima as calorias dos alimentos, transformando-as em energia.

– Redução de medidas na cintura: Está provado que o consumo de óleo de coco favorece a eliminação da gordura que fica depositada na barriga. Os motivos exatos ainda são desconhecidos pela ciência, mas acredita-se que o óleo atue diretamente em alguns hormônios ligados ao acúmulo dessas reservas no abdômen.

– Controle da fome: Se, de um lado, o óleo de coco aumenta a queima calórica, de outro, ele ajuda a diminuir a sensação de fome. A possível justificativa para isso é que o líquido deve agir aumentando o nível dos hormônios responsáveis pela saciedade.

– Possui ação antioxidante: Colabora na diminuição da produção de radicais livres. Isto se deve principalmente à ação direta da vitamina E, presente na gordura de coco extra virgem.

– Reduz o mau colesterol (LDL) e aumenta o bom (HDL): Contribuindo assim na prevenção e tratamento das doenças cerebrais e cardiovasculares.

– Melhora o sistema imunológico: agindo na prevenção e no combate aos vermes, bactérias e fungos, restabelece a energia roubada por estes agentes. Consequentemente melhora a absorção dos nutrientes, aumentando todas as defesas do organismo. A gordura de coco apresenta a maior concentração de ácido láurico, dentre todas as gorduras vegetais.

– Regula a função intestinal: Tanto nos casos de prisão de ventre ou mesmo nas diarreias, os componentes da gordura de coco agem normalizando as funções intestinais. Ao mesmo tempo o ácido láurico, através da monolaurina, ajuda a eliminar as bactérias patogênicas (inimigas), protegendo e favorecendo o crescimento da “flora amiga”.

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Troque o café pela cevada e tenha mais saúde!

 

Os benefícios da cevada são diversos, pois possui grande quantidades nutrientes essenciais para saúde geral do corpo. Se você está sofrendo de asma, artrite, impotência, problemas de pele, anemia, obesidade, constipação, diabetes, hipertensão, problemas renais ou doença cardíaca, talvez seja hora de você aprender sobre os benefícios da cevada para saúde.
Um dos nutrientes mais importantes que, muitas vezes, tendemos a negligenciar em nossa dieta é fibra. A cevada é uma excelente fonte de fibras solúveis e insolúveis, o que garante uma boa saúde a longo prazo.
Confira então, os 10 benefícios da Cevada para sua saúde:

1) Intestino Saudável: A Cevada, é uma excelente fonte de fibras, mantém o seu corpo livre de toxinas, rica em fibra dietética que atua como uma fonte de combustível para as bactérias benéficas do nosso intestino grosso. Estas bactérias ajudam na fermentação do teor de fibras, formando-se assim o ácido butírico, que é o principal combustível para as células intestinais. A Cevada é muito eficaz na manutenção de um cólon saudável. Ao manter o intestino em boa saúde, ela ajuda a diminuir o tempo de movimento das fezes e mantém o estômago limpo. A Cevada reduz consideravelmente as chances de câncer de cólon e hemorroidas também.

2) Prevenção de Cálculos Biliares: A Cevada efetivamente ajuda as mulheres a evitar o desenvolvimento de cálculos biliares. Ela é rica em fibras insolúveis, o que realmente pode ajuda a reduzir a secreção de ácidos biliares, aumentando assim a sensibilidade à insulina e reduzindo os níveis de triglicerídeos. Consta, num artigo do American Journal of Gastroenterology, que as mulheres têm um risco 17% menor de ter cálculos biliares, em comparação com os outras que não consomem uma dieta fibrosa.

3) Prevenção da osteoporose: O teor de Fósforo e Cobre presente na Cevada, ajudam a garantir uma ótima saúde dos ossos. Além disso, O teor de fósforo na Cevada cura eficazmente doenças ósseas e dentárias. Se você tem osteoporose, a Cevada pode ser o seu remédio natural. Seu suco é conhecido por ter 11x maior teor de Cálcio do que o leite. O cálcio, como sabemos, é um dos componentes-chave para proteger a saúde dos ossos. O teor de Manganês na cevada trabalha em associação com vitaminas do complexo B, mantendo assim a saúde geral intacta. Além disso, Precisamos de Manganês para a produção normal do osso, bem como nos casos de Anemia por Deficiência de Ferro.

4) Fortalecimento do Sistema Imunológico: O alto teor de Vitamina C na Cevada é quase o dobro do que o de laranjas. Esta vitamina especial fortalece o sistema imunológico e reduz as chances de gripes e resfriados. O Ferro melhora o volume de sangue e previne a Anemia e fadiga. Ela auxilia no funcionamento adequado renal e no desenvolvimento de células do corpo. Além disso, a Cevada contém Cobre, a qual produz a hemoglobina e glóbulos vermelhos.

5) Preservação da Elasticidade da Pele: A Cevada é uma boa fonte de Selênio, o que ajuda a preservar a elasticidade da pele, protegendo-o assim contra os danos dos radicais livres e envelhecimento precoce. Além disso, ela também melhora a saúde do coração, pâncreas e o funcionamento do sistema imunológico. A deficiência de selênio pode levar a câncer de pele, cólon, próstata, fígado, estômago e mama.

6) Controle do Colesterol no Sangue: Os níveis de propiônico na Cevada ajuda a manter os níveis de colesterol no sangue baixa. A cevada, sendo uma excelente fonte de fibras solúveis e insolúveis, é também especificamente recomendado por médicos por seu conteúdo naturalmente de baixo teor de gordura e zero de propriedades de colesterol.

7) Auxílio para Diabéticos: A Cevada funciona de forma eficaz sobre a diabetes tipo 2. No entanto, podemos prevenir este tipo de diabetes perdendo peso, se envolvendo em atividade física e incluindo grãos integrais em nossa dieta. Portanto, os alimentos ricos em fibras como a cevada deve ser incluído na dieta diária dos pacientes diabéticos.

8) Os grãos de Cevada possuem todas as vitaminas e minerais essenciais: As fibras solúveis particularmente de beta-glucano retardam a absorção de glicose. Além disso, Estudos realizados mostraram que os homens resistentes à insulina que consumiam fibra solúvel beta-glucana da cevada reduziu significativamente os níveis de glicose e insulina em comparação com outros indivíduos.

9) Prevenção de Doenças Cardíacas e Câncer: A cevada contém certos tipos de fitonutrientes conhecidos como lignanas vegetais, que são transformados pela flora em nossos intestinos em lignanas mamíferas. Uma dessas novas lignanas é chamada de enterolactona, que nos ajuda a evitar câncer de mama, bem como a coronária ou doença cardíaca.

10) Proteção contra a Aterosclerose: A aterosclerose é uma condição quando as paredes da artéria engrossam devido à coagulação ou deposição de materiais gordurosos, como o colesterol. A cevada contém niacina (uma vitamina do complexo B), que reduz os níveis de colesterol total e de lipoproteínas e minimiza os fatores de risco cardiovasculares. As mulheres na pós-menopausa com pressão arterial alta, colesterol elevado ou doenças cardiovasculares são especificamente recomendada a consumir a cevada pelo menos 6 vezes por semana.

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IGE não faz diagnóstico de alergia alimentar!

Esse é um assunto recorrente. Infelizmente, de forma frequente vejo pessoas – especialmente crianças, o que é mais grave – privando-se de alimentos importantes porque o médico pediu um exame de IgE que deu positivo.
Mas a prática da Alergia não é simples assim!!! O diagnóstico da doença alérgica não pode se basear apenas num resultado positivo de um exame. É o conjunto que importa e especialmente a clínica do paciente, ou seja, seus sinais e sintomas.
Então, vamos falar mais uma vez. ALERGIA A LEITE (E OUTROS ALIMENTOS) NÃO OCASIONA:
• Resfriados de repetição
• Excesso de muco
• Infecções de ouvido
• Pneumonias
• Infecções de garganta
• Baixa de imunidade
Alergia a leite pode dar:
• Anafilaxia
• Proctocolite e/ou colite alérgica
• FPIES ( enterocolite alérgica)
• Esofagite eosinofílica
• Outros problemas gastrointestinais (cólicas do lactente, refluxo gastroesofágico. Mas, cuidado! Nem sempre é a alergia que está por trás disso!)
• Dermatite atópica
• Urticária aguda
O leite de vaca (LV) pode ser responsável por problemas respiratórios? Sim, desde que associados numa crise aguda de anafilaxia. Ou seja, uma criança alérgica a LV que ingira o mesmo, ainda que em quantidades pequenas, pode começar a ter crise de espirros, tosse, chiado (broncoespasmo), urticária, vermelhidão no corpo todo, coceira, inchaço, queda de pressão, palidez…pode até ter parada cardíaca. Mas dá para entender que os sintomas respiratórios aparecem num outro contexto?
Definitivamente, a alergia a LV não ocasiona asma e rinite crônicas quando esses sintomas são isolados. A rinite pode ocasionar resfriados de repetição, infecções de ouvido, excesso de muco, etc. A asma pode facilitar pneumonias e a criança fica com chiado e falta de ar. Mas tudo isso não tem relação com APLV (alergia a proteína do LV). Asma e rinite são frequentemente (mas não em todos os casos) causadas por aeroalérgenos (pó, ácaros, polens, etc). O lactente sibilante é um diagnóstico complexo. São bebês que chiam quase o tempo todo, frequentemente estão com problemas respiratórios, e precisam de diagnóstico correto. Pode ser asma, mas o mais comum são as viroses respiratórias (destacando-se aqui as bronquiolites). Refluxo gastroesofágico, imunodeficiências e até malformações podem estar por trás do quadro clínico dessas crianças.
Acontece que crianças com asma e rinite frequentemente têm atopia. E pessoas atópicas produzem muita IgE. É comum vermos crianças (e adultos também) com asma e rinite que têm IgE positiva para leite e outros alimentos. ISSO NÃO SIGNIFICA QUE ELAS TENHAM DE FATO ALERGIA A LEITE.
IgE positiva significa sensibilização alérgica, mas não necessariamente alergia.
Ou seja, alguém com IgE positiva e sem sintomas relacionados a alergia alimentar não tem necessidade de ser privado(a) desse alimento. Na dúvida, o(a) alergista fará um teste de provocação, mas nunca um bom profissional proibirá por tempo indefinido um alimento tão importante e consagrado em nosso meio sem uma comprovação diagnóstica, baseando-se apenas um exame laboratorial.
Aliás, isso é duplamente ruim: além dos aspectos nutricionais e sociais que essa privação acarreta, existe atualmente um consenso entre alergistas que há uma janela de oportunidade imunológica onde o alimento é tolerado, ao invés de ser reconhecido como alergênico. Isso significa que perdendo a oportunidade de experimentar esse alimento durante essa janela (que vai de 3 meses até o final do primeiro ano de vida, aproximadamente), é mais provável que esse indivíduo se torne de fato alérgico.
Privar crianças (e adultos também) de se nutrirem com este ou aquele alimento baseando-se APENAS na IgE positiva é um erro, uma iatrogenia, que deve ser evitada e que ocasiona sofrimentos desnecessários para o(a) paciente e sua família.

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Semana Mundial das Alergias

Entre 22 e 28 de Abril acontece a Semana Mundial das Alergias. É fundamental conscientizarmos ainda mais a comunidade sobre o que são as Alergias Alimentares e a importância da inclusão dos alérgicos. Por isso se você tem um alérgico na família ou conhece alguém que tenha, compartilhe!
As Alergias Alimentares são cada vez mais comuns! Elas devem ser tratadas com seriedade e não vistas como “frescura”.

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Alergia Alimentar na Escola

Cardápio Especial

Você sabia que crianças com alergia alimentar têm direito a receber uma alimentação adequada às suas necessidades, de acordo com a Lei 12.982/14, que alterou a Lei 11.947/09?

Por esta lei, os alunos que necessitem de atenção nutricional individualizada em virtude de estado ou condição de saúde específica terão um cardápio especial elaborado com base em recomendações médicas e nutricionais.

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Meu filho tem APLV. E agora????

 

Em primeiro lugar entenda que a alergia alimentar é considerada hoje um problema muito comum. São inúmeras as redes sociais que abordam o tema e certamente você conhecerá outras crianças com problemas semelhantes. Mas não existem dois casos iguais, cada criança tem uma sensibilidade e, portanto, uma reação diferente.

Na maioria das vezes a alergia não é grave e melhora com o tempo.

Com informação adequada e um bom apoio profissional em geral não há necessidade de inúmeros exames, “agulhas”, “injeções” ou medicamentos de uso contínuo. O tratamento é totalmente nutricional. E trata-se de uma nutrição muito saudável que certamente vai repercutir positivamente no futuro da criança. Com a abordagem correta não há sofrimento para a criança.

Claro que a grande expectativa é que tenhamos um filho perfeito, sem defeitos, com visão normal, inteligente, sem manchinhas, sem alergia…

A tensão causada pela percepção de que o filho não está bem, a culpa e a frustração dos pais é que são os maiores obstáculos para a melhora da criança. A informação e aceitação são nossos maiores aliados.

A seguir, resumimos os passos mais importantes para os pais se orientarem e para que tudo dê certo com seus bebês.

Passo a passo da APLV
1- Principal: procure um bom pediatra ou gastroenterologista pediátrico que seja capaz de acompanhar, apoiar e orientar sobre a APLV. Seu filho merece uma consulta bem feita, com tempo adequado e merece ter um pediatra disponível e atencioso. Deste acompanhamento deve surgir um vínculo que vai desde o diagnóstico até a melhora completa.

2- Conheça a APLV através de fontes de informação seguras. Quanto mais informação correta maior a segurança.

3- Conheça os alimentos e os rótulos dos produtos que precisam ser retirados da dieta.

4- Conheça os cuidados especiais no modo de preparo, os cuidados com os utensílios, cosméticos e medicamentos.

5- Elabore um cardápio positivo, com as coisas que são permitidas.

6- Não se afaste das pessoas queridas, informe-as.

Fonte: http://alergiaaleite.com.br/