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Sem Proteína do Leite - Sem Restrição Armazém
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Nhoque de Mandioquinha

Por: Chef. Cláudio Rodrigues

Ingredientes:

  • 750g de mandioquinhas (pesar cruas e descascadas)
  • 3 colheres (sopa) de fécula de batata ou amido de milho (75g)
  • 1 colher (sopa) de azeite de oliva (15ml)
  • 1 gema (20g)
  • 1 pitada de noz-moscada
  • sal a gosto

 

Modo de preparo:

Cozinhe as mandioquinhas no vapor até que estejam macias. Passe pelo espremedor de batatas e depois de frias, junte os outros ingredientes e amasse até obter uma massa homogênea. Em uma superfície polvilhada com fécula de batata ou amido de milho, modele cordões e corte pedaços de 2 cm. Cozinhe em água fervente até que volte a superfície. Sirva quente e com o molho de sua preferência.

 

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Como Substituir Ingredientes em Receitas: Parte 1

Por Cristiane Silveira – Nutricionista

Um dos grandes desafios de iniciarmos uma dieta de restrição alimentar quando descobrimos ter uma intolerância ou alergia alimentar é a dificuldade de saber usar corretamente os ingredientes substitutos.

A primeira e mais importante é: qualquer substituição que você fizer não garante que o resultado será o mesmo da receita original.

Tem que ir testando as preparações até dar certo algumas você vai gostar mais outras não. Nas festas que meu filho tinha que ir eu sempre preparava um brigadeiro diferente fiz de leite de coco, leite de aveia e até de aipim.

 

Como substituir farinhas em receitas

De maneira geral você precisa em sua receita de pelo menos uma parte de farinha de grãos (arroz integral, arroz branco, quinoa, amaranto, milho, etc.) e uma parte de féculas e amidos (polvilho doce, fécula de batata). Você não deve substituir farinhas de grãos por polvilhos e féculas.

Como substituir a Farinha integral: farinha de arroz integral, farinha de coco, farinha de sorgo, farinha de trigo sarraceno, farinha de chia, farinha de linhaça, farinha de milho e farinha de aveia (sem glúten).

A farinha de coco absorve bastante liquido, deixando a massa mais pesada. Portanto bolos e pães feitos com a maior parte dela tendem a ser bolos mais ressecados e menos macios.

Com relação ao fubá, você pode substituir 1 xícara de fubá por 1 xícara de farinha de trigo sarraceno, farinha de amêndoas, e farinha de grão de bico.

Já o amido de milho pode ser substituído por araruta, polvilho, fécula de mandioca ou fécula de batata na mesma proporção.

Farinha de arroz é a base da grande maioria das receitas. Como ela é uma farinha bem diferente da de trigo e tende a ressecar um pouco as massas, garantir a leveza e a fofura é recomendado usar algum amido na combinação.  Além das farinhas sem glúten, é necessário também o uso de gomas para dar elasticidade à massa. A goma xantana e a goma guar são as mais utilizadas para substituir o papel do glúten, evitam que a massa fique esfarelenta.

 

Conheça abaixo 2 misturas de farinhas sem glúten para suas receitas:

 

MISTURA DE FARINHA #1

Finalidade: pão branco, cupcakes e bolos

1 ¾ xicaras de chá de farinha de arroz branco

2 xícaras de chá de fécula de batata

1 ½ xícaras de chá de polvilho doce

2 colheres de sopa de goma xantana

 

MISTURA DE FARINHA #2

Finalidade: pão meio integral, cupcakes e bolos

1 ½ xícara de chá de farinha de arroz integral

¾ de xicara de chá de fécula de batata

1 xícara de chá de polvilho doce

1 ½ colheres de sopa de goma guar (ou xantana)

 

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Alfarroba

A alfarroba assim como o cacau é um fruto e tem sabor semelhante ao chocolate ????

 

?A alfarrobeira é uma árvore selvagem cujo fruto é a alfarroba, uma vagem comestível de cor marrom escuro semelhante ao feijão. As vagens de alfarroba são secas e moídas em pó ou então processadas de maneira a obter goma.

 

?A alfarroba possui um elevado valor nutritivo, sendo rica em vitaminas do complexo B como as vitaminas B1 e B2 que ajudam o organismo a metabolizar a gordura. Além disso, essa vagem conta com um alto teor de vitamina A que protege a visão e a pele, além de magnésio, potássio, cálcio, ferro e manganês.

?Benefícios

✅Contem 20 vezes menos gordura que o cacau

✅Rico em fibras 40g de fibras em 100g de alfarroba

✅Menos alergênico

✅Substituto saudável do chocolate

✅Ajuda no funcionamento do intestino

✅Aumenta a saciedade

✅Previne o envelhecimento precoce possui antioxidantes

✅Não possui estimulantes como a cafeína assim não causa agitação e insônia

✅Alternativa para intolerantes alimentares não possui glúten ou lactose

 

?Segue uma receita para testar a alfarroba em pó na forma de doce:

 

Docinho de alfarroba Vegano

Ingredientes:

1/2 xíc de amendoim torrado e triturado
1/4 de xíc de alfarroba em pó
2 col (de sopa) de óleo de coco
4 col (de sopa) de açúcar mascavo
4 col (de sopa) de coco ralado seco
Água até dar liga (cerca de 3 colheres de sopa)

Misture tudo. Molde no formato que desejar e leve para geladeira.

 

#semlactose #semleite #semchocolate #vegano #saudável #parecechocolate

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Alergia Alimentar e Amamentação

⭐Mães que amamentam bebês com alergia alimentar lidam não só com os desafios da amamentação. Lidam com um bebê que passa mal, com um diagnóstico que não é alcançado com facilidade e com uma dieta restritiva❌, que muda a rotina familiar e a vida social.

⭐Mamães não devem desmamar seus bebês como indicação de TRATAMENTO da alergia alimentar⁉ Não acredite que a única opção para seu filho alérgico é uma fórmula pronta, e isso irá solucionar tudo!

?O leite materno tem citocinas regulatórias que podem promover a tolerância (lê-se cura) da alergia alimentar. Isso você só encontra no leite materno.

 

?O leite materno tem próbioticos responsáveis pela microflora intestinal do bebê. São as chamadas “bactérias do bem”. Isso protegerá seu bebê de infecções intestinais, por exemplo.

 

?O leite materno tem prebióticos, milhares de oligossacarídeos que facilitam a colonização dessa “microflora do bem” citada acima.

 

?O leite materno fornece proteína de alto valor biológico, que não consegue ser facilmente substituída por alimentos na mesma proporção, com tantas vantagens adicionais.

 

?O leite materno é fonte de cálcio importante para o lactente, sendo o principal alimento até o primeiro ano de vida, e fornece a quantidade que o bebê precisa desse nutriente, com absorção adequada.

 

?O leite materno contém citocinas regulatórias que auxiliam na regulação imunológica da criança, tanto no desenvolvimento de tolerância do alimento, quanto também na defesa contra microorganismos e doenças.

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A indicação é que a mãe de bebê alérgico faça a dieta de exclusão se for necessário, e mantenha o aleitamento materno! É super importante ter o acompanhamento do especialista (Alergista ou Gastro) e nutricionista! ??

 

 

 

 

 

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A Farinha do Momento: 6 Benefícios da Farinha de Coco

 

Farinha de coco

Apesar da fama de alimento gorduroso que o coco carrega, a farinha derivada do fruto é bastante nutritiva e vem acompanhada de uma série de vantagens para a saúde. E, quem diria, pode até fazer parte de um programa para perda de peso – desde, é claro, que esteja acompanhada de outras escolhas saudáveis à mesa e da prática de exercícios.

Depois do sucesso do óleo de coco, agora chegou a vez de conhecermos os benefícios da farinha de coco. E se você já ouvi falar mas nunca a utilizou, aproveite para saber um pouco mais sobre suas propriedades e algumas sugestões de receitas saudáveis com a farinha do momento.

Informação nutricional da farinha de coco

Obtida a partir da hidratação e posterior secagem da polpa, a farinha de coco é nutritiva e pode ser uma alternativa prática para quem não anda conseguindo consumir a quantidade necessária de fibras todos os dias.

Duas colheres de sobremesa de farinha de coco (20g) fornecem 2,6 gramas de proteína, 5,2 gramas de fibras, 8,9 g de gorduras (2/3 das quais são do tipo saturada) e somente 1 g de carboidratos.

Para que serve a farinha de coco?

A farinha de coco pode ser utilizada para melhorar o funcionamento do intestino, diminuir os níveis de colesterol e até para acelerar o metabolismo, aumentando a queima de gordura estocada no corpo. 

Benefícios da Farinha de Coco

Como é feita exatamente com a parte mais nutritiva da fruta, a farinha preserva todos os benefícios do coco, uma das frutas mais consumidas em todo o mundo. E de acordo com nutricionistas, somente 1 colher por dia já é suficiente para obter essas vantagens.

Saiba então quais são os principais benefícios da farinha de coco e comece hoje mesmo a acrescentar o alimento à sua dieta.

– A farinha de coco ajuda na perda de peso

O consumo regular de farinha de coco pode colaborar para a perda de peso por quatro motivos:

  1. Sua gordura não é tão facilmente estocada no corpo: A farinha de coco contém – ainda que em menor concentração que na fruta in natura e no óleo – ácidos graxos (gorduras) que podem auxiliar na perda de peso. Conhecidos como ácidos graxos de cadeia média (TCM’s), esses lipídios possuem digestão mais rápida que as demais gorduras saturadas (como o óleo de soja, por exemplo), e são estocados de maneira menos eficiente pelo organismo. E como são metabolizados diretamente no fígado – que os utiliza para suas próprias funções – não sobra energia para ser estocada na forma de gordura abdominal. Estudos sugerem que o ácido láurico, um dos TCM’s, seria um dos principais responsáveis por esses benefícios da farinha de coco.
  2. Acelera o metabolismo: Outro efeito da metabolização direta dos TCM’s no fígado é um aumento do metabolismo, já que os ácidos graxos de cadeia média são absorvidos de maneira rápida e estimulam o funcionamento do órgão. Assim, como o fígado passa a funcionar de maneira mais rápida, acaba faltando energia para suas atividades – e advinha de onde será retirada essa energia? Sim, dos estoques de energia;
  3. Aumenta a saciedade: Mais um dos benefícios da farinha de coco para a perda de peso se dá pela grande quantidade de fibras no alimento, que irão retardar a digestão e serão assim responsáveis por mantê-lo saciado por mais tempo, e com uma quantidade menor de alimento;
  4. Não causa picos na glicose sanguínea: A farinha de coco ainda é amiga da dieta porque impede as variações de açúcar no sangue, as grandes inimigas de quem está tentando emagrecer. Quando você come um alimento de alto índice glicêmico (pense em um bolo, ou uma fatia de pão branco com geleia) o açúcar é absorvido de maneira tão rápida que sua glicose vai lá em cima. Como resultado a insulina entra em circulação e sua glicose despenca – e o que acontece nessa situação? Seu cérebro recebe o sinal de que precisa de energia para elevar novamente a glicose, e lá vai você ficar com fome novamente mesmo tendo acabado de se alimentar.
    A farinha de coco libera açúcar de maneira gradual, impedindo essas variações bruscas na glicemia e ajudando você a evitar aquela vontade desesperadora de comer um doce ou qualquer outra fonte rápida de energia (pães, massas, biscoitos);

– É inimiga do colesterol alto

As fibras mais uma vez são responsáveis por benefícios da farinha de coco. A grande quantidade do nutriente diminui a absorção de LDL – o colesterol que não queremos – no intestino, o que leva a um diminuição da quantidade da molécula na circulação.

– Libera açúcar de maneira gradual na circulação

O grande teor de fibras encontrado na farinha de coco garante ainda que a quantidade de açúcar no sangue não se eleve tão rapidamente como se você estivesse consumindo farinha de trigo, por exemplo.

A farinha de coco possui um índice glicêmico (IG) menor que aquele das farinhas à base de cereais (farinha de trigo, aveia, arroz, centeio), o que garante ao organismo uma liberação mais lenta do açúcar na corrente sanguínea. Essa propriedade da farinha de coco a torna uma boa opção para quem sofre com diabetes e precisa monitorar constantemente os níveis de glicose no sangue.

– Combate a prisão de ventre

Com quase 3 gramas de fibra por colher, uma única porção (duas colheres) já é suficiente para fornecer quase ¼ das nossas necessidades diárias do nutriente. Em tempos em que sobra cada vez menos tempo para cozinhar em casa, consumir farinha de coco algumas vezes por semana pode te ajudar a manter o funcionamento do intestino em dia e assim mandar para bem longe o risco de câncer de colón.

– Protege o coração

Altas taxas de colesterol e inflamações são duas das principais causas de doenças cardíacas no mundo. Vale lembrar que, somente no Brasil, 1 em cada 5 mulheres sofrerá um infarto após os 45 anos.

Trata-se de um número alarmante, mas a boa notícia é que você não precisa fazer parte das estatísticas, sendo mulher ou não (os homens também sofrem com altas taxas de infarto). Além de incluir mais verduras, legumes, grãos e cereais integrais em sua dieta, acrescentar uma colher de farinha de coco ao cardápio também poderá colaborar para afastar os riscos de doenças do coração.

– É uma ótima opção de farinha sem glúten

Encontrar alternativas à farinha de trigo pode ser um desafio às vezes. A farinha de coco pode ser uma boa alternativa à tradicional farinha branca, já que não contém glúten e ainda por cima traz mais benefícios à saúde do que sua similar produzida a partir do trigo.

Como usar a farinha de coco?

A farinha de coco tem diversos usos, sendo um deles a substituição de parte das farinhas à base de glúten em receitas saudáveis, como pães e bolos integrais. Outro uso da farinha de coco é na hora de fazer frango ou peixe empanados – basta passar o filé no ovo, em seguida na farinha e pronto, você terá um delicioso empanado sem glúten.

Você pode também colocar uma colher de farinha de coco sobre a granola, ou adicioná-la ao preparo do omelete, do shake de whey e até mesmo sobre frutas picadas. E para quem é fã de açaí na tigela, a farinha de coco pode ser uma substituição mais saudável às caldas doces e calóricas. A mesma dica vale para o iogurte, que fica delicioso com uma colher de farinha de coco e uvas passas.

Uma vez que o coco já é naturalmente doce, as receitas que levam a farinha também necessitam de menos açúcar, o que pode ser uma ótima ideia para quem precisa emagrecer.

Como a farinha de coco é muito seca e não costuma dar muita “liga” na hora de fazer massas, a dica é sempre acrescentar água ou ovos às receitas com farinha de coco. Segundo a orientação do fabricante da farinha, deve-se sempre utilizar a mesma medida líquida daquela que se utilizou de farinha. Se a receita pedia 2 xícaras de farinha de trigo e você resolveu utilizar ½ xícara de farinha de coco, a receita alternativa ficará desta maneira: 1 ½ xícara de farinha de trigo, ½ xícara de farinha de coco e ½ xícara de água.

Para quem está fazendo dieta, uma sugestão para usufruir dos benefícios da farinha de coco é tomar 1 copo de água com 1 colher de sobremesa da farinha logo ao acordar. Dessa maneira você normaliza seus níveis de glicose (que provavelmente estarão bem baixos, já que você ficou a noite toda sem se alimentar) e evita aquela fome voraz ao longo do dia. De quebra, as fibras da farinha de coco ainda vão ajudar o seu intestino a funcionar como um relógio.

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Uso de Enzimas Digestivas na Intolerância à Lactose e para Alergia ao Leite de Vaca

Fonte: Redação do site semlactose.com

O uso de suplementos à base de enzimas digestivas, como alternativa para os intolerantes à lactose, já é bem conhecido. O que muita gente ainda não sabe é que o uso de enzimas pode amenizar também os sintomas causados pela alergia ao leite de vaca. Descubra, neste texto, as principais diferenças entre a intolerância à lactose e a alergia à proteína do leite e como utilizar os suplementos de enzimas a seu favor.

Intolerância à lactose

Dentre os distúrbios associados ao consumo do leite de vaca pode-se dizer que a intolerância à lactose é um dos mais comuns e amplamente divulgado e discutido. Esta intolerância pode ser definida como uma incapacidade do organismo em digerir a lactose (açúcar presente no leite), resultando em alterações gastrintestinais, como distensão e dores abdominais, gases e diarreia. Esses sintomas são mais evidentes nas primeiras horas que sucedem o consumo de leite e derivados e são, geralmente, locais – sem comprometimentos sistêmicos graves. Essa dificuldade em digerir a lactose ocorre pela deficiência ou ausência da enzima lactase na mucosa intestinal – e pode surgir por um erro genético (o indivíduo não produz a enzima) ou por consequência de distúrbios no intestino (diarreias infecciosas, uso prolongado de antibióticos, Doença de Crohn, Doença Celíaca), fazendo com que o indivíduo diminua ou pare momentaneamente a produção da enzima.

Alergia às proteínas do leite de vaca

Ao contrário da intolerância à lactose, distúrbio que envolve apenas a deficiência de uma enzima, a alergia às proteínas do leite envolve uma resposta exacerbada do sistema imunológico. Tal resposta pode ser imediata (os sintomas aparecem poucas horas após o consumo) ou tardia (os sintomas podem levar de 3 horas a 3 dias para aparecer). A alergia tardia ao leite de vaca é a mais comum e, por seus sintomas aparecerem muito tempo depois do consumo do alimento, tem seu diagnóstico bastante dificultado. Por este motivo é comum muitas pessoas apresentarem alergia tardia ao leite de vaca e nem sequer imaginarem que alguns de seus problemas de saúde podem estar relacionados à ela. A alergia ocorre quando o organismo entra em contato com as proteínas intactas – mal digeridas – do leite, reconhece-as como corpos estranhos e reage contra elas, produzindo substâncias inflamatórias e causando processos inflamatórios crônicos. Os sintomas podem ser desencadeados em diversos órgãos-alvo e estudos já demonstraram a relação da alergia tardia ao leite de vaca com otite, dermatite, rinite, sinusite, bronquite asmática, amigdalite, aumento na formação de muco, gastrite, esofagite, refluxo, obstipação intestinal, enxaqueca, artrite reumatoide, falta de concentração, hiperatividade (ADHD), ansiedade e até mesmo depressão. A causa da alergia tardia pode estar relacionada a fatores genéticos, dificuldade em digerir as proteínas (possivelmente por deficiências enzimáticas) ou ainda por uma hiperpermeabilidade intestinal, o que aumenta as chances de proteínas inteiras passarem do intestino para a corrente sanguínea e assim, ativar a resposta inflamatória.

Uso das enzimas digestivas

No caso da intolerância à lactose, o uso do suplemento da enzima lactase é muito comum e eficaz, já que supre a deficiência desta enzima no organismo e possibilita, assim, a digestão da lactose. A lactase pode ser encontrada sob a forma de pastilhas mastigáveis, em pó, comprimidos ou cápsulas em diversas farmácias convencionais, de manipulação ou ainda em lojas de produtos naturais. A dose administrada vai depender da quantidade de lactose a ser ingerida e da capacidade do seu organismo em produzir mais ou menos lactase. Já no caso da alergia às proteínas do leite de vaca, o uso das enzimas digestivas ainda não é muito comum. Entretanto, alguns estudos já estão sendo realizados a fim de elucidar melhor o real papel de algumas enzimas na melhora dos sintomas causados pelos alimentos alergênicos. Os estudos sugerem que as enzimas, principalmente as proteases – que quebram as proteínas – melhoram a digestão das proteínas do leite, diminuem a permeabilidade da parede do intestino e ainda parecem regular o sistema imunológico. Assim, o risco de proteínas mal digeridas passarem pela barreira do intestino para a corrente sanguínea e de o sistema imune reagir de forma exacerbada contra elas diminui bastante, minimizando, dessa forma, os sintomas causados pela alergia. Atualmente, já existem no mercado suplementos com mix de enzimas digestivas (incluindo as proteases) que melhoram a digestão das proteínas e poderiam, assim, amenizar bastante os sintomas causados pela alergia às proteínas do leite de vaca. Independentemente do distúrbio – intolerância à lactose ou alergia às proteínas do leite – só um profissional capacitado poderá te orientar nas substituições alimentares e no uso das enzimas digestivas como alternativa de tratamento.

 

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Entenda a Alergia ao Leite ao Vaca – APLV

O que é?

Reação alérgica às proteínas do leite de vaca.

Em que idade é mais comum?

Muito mais comum em crianças entre 2 meses e 2 anos de idade. Adultos raramente tem alergia à proteína do leite de vaca.

Como é feito o diagnóstico?

Pelo médico, por meio da observação dos sintomas. Alguns exames podem ajudar, mas o diagnóstico é confirmado apenas pelo “teste de desencadeamento”, que consiste na observação da reação do paciente à retirada do leite de vaca e derivados com posterior reintrodução desses alimentos.

A mãe pode continuar amamentando o filho no peito?

Sim, e deve. Neste caso, a mãe que amamenta deve seguir uma dieta especial, sem leite de vaca e derivados.

Quais os sinais e sintomas?

  • Podem ocorrer em minutos, horas ou dias após a ingestão de leite de vaca ou derivados, de forma persistente ou repetitiva
  • Problemas respiratórios (asma, chiado no peito e rinite)
  • Dermatites (vermelhidão na pele, descamação, pequenas bolhas e “pele grossa”.
  • Vômitos, cólicas, diarreias, dor abdominal, prisão de ventre, presença de sangue nas fezes.

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Os 7 Alimentos que Mais Causam Alergia

Juntos, os itens que você verá nesta matéria são responsáveis por 90% dos casos de alergia alimentar

Ainda não se sabe ao certo por que as proteínas de alguns alimentos causam respostas alérgicas. Apesar de não termos dados oficiais sobre a incidência do problema no Brasil, vale a pena ficar de olho, já que indícios apontam que ele está em ascensão. E pior: as manifestações do quadro, que aflige cerca de 5% das crianças e 2% dos adultos, andam mais variadas e graves. Veja abaixo quais são as comidas que mais causam reações adversas.

Leite e derivados

São os maiores causadores de alergia no Brasil – basicamente por causa das proteínas caseína, alfa-lactoalbumina e beta-lactoglobulina. Em geral, até os 5 anos de idade a criança passa a tolerá-los. Enquanto isso, é importante contar com acompanhamento para ajustar a dieta e não sofrer com a ausência de cálcio, vital para os ossos. Segundo Renata Pinotti, nutricionista especializada em alergia alimentar, não adianta optar pelo leite de cabra – as proteínas são semelhantes e a chance de reação é de 92%. Ainda de acordo com ela, é raro ver essa alergia em adultos. “Acompanhei só dois casos em 15 anos”, relata.

Ovo

As proteínas ovomucoide e ovoalbumina costumam ser a pedra no sapato dos alérgicos ao alimento. E não tem parte segura – é preciso excluir a clara e a gema. “Há quem reaja apenas ao ovo cru ou levemente cozido”, informa Renata Pinotti. Mas só o médico pode liberar os assados. “Vale lembrar que o ovo está em certas vacinas, como as da febre amarela e da gripe”, diz a expert. Mais um tema para debater no consultório.

Soja

Castanhas

De acordo com a alergista Renata Cocco, aumentou significativamente a quantidade de gente alérgica às oleaginosas. “A reação pode surgir em qualquer fase da vida e é tipicamente persistente”, destaca. Um alento: existe a chance de uma pessoa com alergia à avelã não ter efeitos adversos ao comer amêndoas, por exemplo. “Só que isso deve ser muito bem avaliado”, diz a médica.

Frutos do mar

O destaque é o camarão. Como ele entra em nossa vida de vez em quando, é possível que o sistema imune o encare com hostilidade, produzindo respostas alérgicas. Normalmente, indica-se evitar outros frutos do mar, como caranguejo e lagosta. Os peixes não fazem parte do grupo, mas também podem gerar alergia. Quem reage ao salmão precisa avaliar com o médico se consegue comer atum.

Amendoim

Há estimativas de que o número de crianças com alergia a essa leguminosa triplicou nos Estados Unidos entre 1997 e 2008. Aqui, ela não chega a atormentar tanto assim – mas a incidência claramente vem subindo. “Especialmente em idades mais precoces”, nota Renata Cocco. O amendoim está no time dos alimentos capazes de provocar reações persistentes.

Trigo

“A alergia ao trigo não é a mesma coisa que doença celíaca”, adianta a nutricionista Renata Pinotti. Porém, ela ensina que as proteínas do cereal são bem similares às proteínas formadoras do glúten – essas, sim, um perigo para os celíacos. “Então, por uma possibilidade de reatividade cruzada, recomenda-se excluir os alimentos que possuem tais substâncias.” Centeio, cevada e malte estão nessa lista.
Fonte: https://saude.abril.com.br
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É Possível e É Normal (Sim!) Amamentar um Alérgico Alimentar

 

Tenho visto muitas mamães desmamando, contra sua vontade, assim que recebem a confirmação da APLV em seus filhos. Ficam tão desesperadas com o diagnóstico que cedem à fórmula hidrolisada, convencida por seus médicos e companheiros que é o melhor a fazer.

Se você deseja continuar a amamentação, saiba que é possível e é normal amamentar um alérgico alimentar!

As fórmulas nos dão a ilusão de escapar da APLV, pois a mãe não precisa fazer a dieta, apenas o bebê. Mas é preciso levar em conta que o cuidado com os traços são exatamente os mesmo para bebês amamentados e bebês de leite artificial.

O lado ruim da fórmula é depender do governo para receber o leite, correr o risco de ficar sem o leite e ter que pagar por si próprio, a dificuldade na aceitação do leite para o bebê, ter que levar mamadeiras e saquinhos com o LA aonde for.
O lado bom da fórmula é que a estabilidade chega mais rápido e a mãe não precisa fazer a dieta.
O lado ruim de amamentar é que a mãe tem que fazer a dieta à risca!
O lado bom de amamentar é que a cura vem mais rápido (alergia é doença do sistema imunológico, e o LM fortalece o sistema imunológico, além de ajudar muito na cicatrização dos órgãos internos, como por exemplo, o intestino), o leite sempre estará prontinho e quentinho.

Se seu filho está tendo problemas com o seu leite, é por conta das proteínas do leite de vaca presentes nele, apenas isso. Não há nada de errado com seu leite! As proteínas podem ficar até 5 dias no corpo da mãe após serem consumidas. As proteínas via LM são mais “diluídas”, então quando você come, por engano, um sanduíche sem leite feito com utensílios com traços do leite, e seu filho reage com um vômito ou diarreia, imagine que esse quadro se agravaria caso ele tivesse o contato direto com esse sanduíche, pois os traços estariam “crus”.

Assim, amamentar também ajuda na introdução de novos alimentos e marcas na dieta da mãe e do bebê, ajuda na reintrodução do leite de vaca, e é infinito!

Não sou da área da saúde, sou apenas uma mãe de alérgico, e por isso minhas explicações tão leigas, porém, verdadeiras. E quero deixar claro que não tenho nada contra uso de fórmulas hidrolisadas! Cada mãe sabe o seu limite, sabe seu estilo de vida, sabe o quadro de seu filho. Esse post é para incentivar e informar as mamães, e evitar o desmame das que, como eu e muitas mais, desejam persistir na amamentação.

Texto publicado em 24 de agosto de 2015 por Angélica L. Azambuja – meu mundo APLV

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A Cura da Alergia à Proteína do Leite de Vaca

“Meu filho vai se curar da alergia ao leite?
Quanto tempo será necessário fazer essa dieta? 
Qual a idade que as crianças melhoram desta alergia? 
Ele nunca poderá tomar leite?” 

Essas são perguntas muito freqüentes quando uma criança é diagnosticada com Alergia à proteína do leite de vaca (APLV). Normalmente explicamos às famílias que o tratamento deverá ser realizado por um período, pois as crianças desenvolvem tolerância ao leite com o tempo e futuramente poderão consumir esse alimento.  Essa informação é baseada em artigos científicos, consensos sobre APLV  e na experiência clínica dos profissionais.

 

De acordo com o guideline do ESPGHAN publicado em 2012, estima-se que 50% das crinças com Alergia à proteína do leite desenvolvem tolerância com 1 ano de idade; cerca de 75% até os 3 anos e 90% até 6 anos de idade (Koletzko et al, 2012).

 

Porém, atualmente as alergias estão se tornanado mais graves, mais persistentes e essa estatística não reflete a realidade de grande parte dos casos de APLV no Brasil, gerando mais frutastração do que conforto às famílias.

 

Depoimento de mãe:“Eu esperei ansiosamente que meu filho fizesse um ano e sarasse da alergia, mas isso não aconteceu e fiquei muito triste e frustrada. O mesmo aconteceu quando ele completou 3 anos, meu mundo caiu ao perceber que ele não havia melhorado. Agora estou me agarrando à esperança dele sarar após os 5 anos. Mas tenho medo de ter expectativa e me frustrar novamente.”

 

Depoimento da mãe de uma criança com 9 anos que ainda possui APLV: “Tudo vai dar certo… Depois que tudo der errado! Às vezes sinto como se nossos filhos fossem cobaias, os profissionais não sabem lidar com essa alergia, ficam fazendo testes e brincando com nossa esperança .”

 

Depoimento de uma criança de 5 anos: “Tia Rê, você não disse que eu ia sarar?”

 

Depoimentos como esses fizeram com que eu parasse para refletir sobre a forma como atendo essas crianças e como abordo esse assunto com as famílias.

 

Sabe-se que a alergia alimentar não é uma enfermidade fácil de ser diagnósticada e tratada, não há um exame que a confirme, não é uma ciência exata e não existe uma regra para sua condução. Cada criança é uma criança, tudo depende do tipo de reação que ela apresenta e da forma como seu organismo responde ao tratamento. Por essa razão é compreeensível que as famílias sintam-se inseguras diante da ausência de uma resposta assertiva para suas dúvidas e angústias.

 

Infelizmente não é possível garantir que a criança deixará de reagir um dia, mas existem casos de crianças que desenvolveram tolerância ao longo do tratamento.

 

Há também crianças que desenvolveram tolerância e não querem consumir leite, nem alimentos preparados com leite, pois não gostam. Nesses casos a ansiedade em ver o filho consumindo esses alimentos era da família, não da criança.

 

Por essa razão, o foco do profissional de saúde que trata de alergias como APLV deve ser incluir a alergia alimentar na vida dessas famílias, favocendo a aceitação e o convívio harmônico da criança com sua realidade e o meio em que vive.

 

A ansiedade pela cura existe, pois a maioria das famílias espera que a alergia da criança acabe para que eles possam viver como antes, e nesse momento é necessário fazer o luto das expectativas que foram criadas antes da criança nascer a fim de concordar com a nova realidade. Falar sobre o assunto com tranquilidade e verdade é impressindível, sem negá-lo e nem supervalorizá-lo!

 

Apesar de parecer difícil seguir a dieta isenta dos alimentos que possuem as proteínas do leite, é possível ter qualidade de vida e conviver com essa nova rotina. Não é preciso deixar a vida social e nem o prazer em comer de lado, basta incorporar novos hábitos alimentares e sociais. Assim as crianças com alergia à proteína do leite de vaca, e inclusive suas famílias, passarão a ter uma alimentação muito mais saudável, rica em frutas, legumes, verduras e pobre em açúcares e gorduras.

 

Ao aceitar essa realidade, incorporar novos hábitos e aprender a conviver com a alergia da criança ela deixará de ser o foco da família e todos seguirão seus dias bem e felizes e quando menos se espera, a criança deixará de ser alérgica.

Escrito por Renata Pinotti CRN: 10.886 Nutricionista, Mestra em Nutrição Humana Aplicada pelo PRONUT/USP

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