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Nhoque de Mandioquinha

Por: Chef. Cláudio Rodrigues

Ingredientes:

  • 750g de mandioquinhas (pesar cruas e descascadas)
  • 3 colheres (sopa) de fécula de batata ou amido de milho (75g)
  • 1 colher (sopa) de azeite de oliva (15ml)
  • 1 gema (20g)
  • 1 pitada de noz-moscada
  • sal a gosto

 

Modo de preparo:

Cozinhe as mandioquinhas no vapor até que estejam macias. Passe pelo espremedor de batatas e depois de frias, junte os outros ingredientes e amasse até obter uma massa homogênea. Em uma superfície polvilhada com fécula de batata ou amido de milho, modele cordões e corte pedaços de 2 cm. Cozinhe em água fervente até que volte a superfície. Sirva quente e com o molho de sua preferência.

 

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Como Substituir Ingredientes em Receitas: Parte 1

Por Cristiane Silveira – Nutricionista

Um dos grandes desafios de iniciarmos uma dieta de restrição alimentar quando descobrimos ter uma intolerância ou alergia alimentar é a dificuldade de saber usar corretamente os ingredientes substitutos.

A primeira e mais importante é: qualquer substituição que você fizer não garante que o resultado será o mesmo da receita original.

Tem que ir testando as preparações até dar certo algumas você vai gostar mais outras não. Nas festas que meu filho tinha que ir eu sempre preparava um brigadeiro diferente fiz de leite de coco, leite de aveia e até de aipim.

 

Como substituir farinhas em receitas

De maneira geral você precisa em sua receita de pelo menos uma parte de farinha de grãos (arroz integral, arroz branco, quinoa, amaranto, milho, etc.) e uma parte de féculas e amidos (polvilho doce, fécula de batata). Você não deve substituir farinhas de grãos por polvilhos e féculas.

Como substituir a Farinha integral: farinha de arroz integral, farinha de coco, farinha de sorgo, farinha de trigo sarraceno, farinha de chia, farinha de linhaça, farinha de milho e farinha de aveia (sem glúten).

A farinha de coco absorve bastante liquido, deixando a massa mais pesada. Portanto bolos e pães feitos com a maior parte dela tendem a ser bolos mais ressecados e menos macios.

Com relação ao fubá, você pode substituir 1 xícara de fubá por 1 xícara de farinha de trigo sarraceno, farinha de amêndoas, e farinha de grão de bico.

Já o amido de milho pode ser substituído por araruta, polvilho, fécula de mandioca ou fécula de batata na mesma proporção.

Farinha de arroz é a base da grande maioria das receitas. Como ela é uma farinha bem diferente da de trigo e tende a ressecar um pouco as massas, garantir a leveza e a fofura é recomendado usar algum amido na combinação.  Além das farinhas sem glúten, é necessário também o uso de gomas para dar elasticidade à massa. A goma xantana e a goma guar são as mais utilizadas para substituir o papel do glúten, evitam que a massa fique esfarelenta.

 

Conheça abaixo 2 misturas de farinhas sem glúten para suas receitas:

 

MISTURA DE FARINHA #1

Finalidade: pão branco, cupcakes e bolos

1 ¾ xicaras de chá de farinha de arroz branco

2 xícaras de chá de fécula de batata

1 ½ xícaras de chá de polvilho doce

2 colheres de sopa de goma xantana

 

MISTURA DE FARINHA #2

Finalidade: pão meio integral, cupcakes e bolos

1 ½ xícara de chá de farinha de arroz integral

¾ de xicara de chá de fécula de batata

1 xícara de chá de polvilho doce

1 ½ colheres de sopa de goma guar (ou xantana)

 

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Alfarroba

A alfarroba assim como o cacau é um fruto e tem sabor semelhante ao chocolate ????

 

?A alfarrobeira é uma árvore selvagem cujo fruto é a alfarroba, uma vagem comestível de cor marrom escuro semelhante ao feijão. As vagens de alfarroba são secas e moídas em pó ou então processadas de maneira a obter goma.

 

?A alfarroba possui um elevado valor nutritivo, sendo rica em vitaminas do complexo B como as vitaminas B1 e B2 que ajudam o organismo a metabolizar a gordura. Além disso, essa vagem conta com um alto teor de vitamina A que protege a visão e a pele, além de magnésio, potássio, cálcio, ferro e manganês.

?Benefícios

✅Contem 20 vezes menos gordura que o cacau

✅Rico em fibras 40g de fibras em 100g de alfarroba

✅Menos alergênico

✅Substituto saudável do chocolate

✅Ajuda no funcionamento do intestino

✅Aumenta a saciedade

✅Previne o envelhecimento precoce possui antioxidantes

✅Não possui estimulantes como a cafeína assim não causa agitação e insônia

✅Alternativa para intolerantes alimentares não possui glúten ou lactose

 

?Segue uma receita para testar a alfarroba em pó na forma de doce:

 

Docinho de alfarroba Vegano

Ingredientes:

1/2 xíc de amendoim torrado e triturado
1/4 de xíc de alfarroba em pó
2 col (de sopa) de óleo de coco
4 col (de sopa) de açúcar mascavo
4 col (de sopa) de coco ralado seco
Água até dar liga (cerca de 3 colheres de sopa)

Misture tudo. Molde no formato que desejar e leve para geladeira.

 

#semlactose #semleite #semchocolate #vegano #saudável #parecechocolate

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A Farinha do Momento: 6 Benefícios da Farinha de Coco

 

Farinha de coco

Apesar da fama de alimento gorduroso que o coco carrega, a farinha derivada do fruto é bastante nutritiva e vem acompanhada de uma série de vantagens para a saúde. E, quem diria, pode até fazer parte de um programa para perda de peso – desde, é claro, que esteja acompanhada de outras escolhas saudáveis à mesa e da prática de exercícios.

Depois do sucesso do óleo de coco, agora chegou a vez de conhecermos os benefícios da farinha de coco. E se você já ouvi falar mas nunca a utilizou, aproveite para saber um pouco mais sobre suas propriedades e algumas sugestões de receitas saudáveis com a farinha do momento.

Informação nutricional da farinha de coco

Obtida a partir da hidratação e posterior secagem da polpa, a farinha de coco é nutritiva e pode ser uma alternativa prática para quem não anda conseguindo consumir a quantidade necessária de fibras todos os dias.

Duas colheres de sobremesa de farinha de coco (20g) fornecem 2,6 gramas de proteína, 5,2 gramas de fibras, 8,9 g de gorduras (2/3 das quais são do tipo saturada) e somente 1 g de carboidratos.

Para que serve a farinha de coco?

A farinha de coco pode ser utilizada para melhorar o funcionamento do intestino, diminuir os níveis de colesterol e até para acelerar o metabolismo, aumentando a queima de gordura estocada no corpo. 

Benefícios da Farinha de Coco

Como é feita exatamente com a parte mais nutritiva da fruta, a farinha preserva todos os benefícios do coco, uma das frutas mais consumidas em todo o mundo. E de acordo com nutricionistas, somente 1 colher por dia já é suficiente para obter essas vantagens.

Saiba então quais são os principais benefícios da farinha de coco e comece hoje mesmo a acrescentar o alimento à sua dieta.

– A farinha de coco ajuda na perda de peso

O consumo regular de farinha de coco pode colaborar para a perda de peso por quatro motivos:

  1. Sua gordura não é tão facilmente estocada no corpo: A farinha de coco contém – ainda que em menor concentração que na fruta in natura e no óleo – ácidos graxos (gorduras) que podem auxiliar na perda de peso. Conhecidos como ácidos graxos de cadeia média (TCM’s), esses lipídios possuem digestão mais rápida que as demais gorduras saturadas (como o óleo de soja, por exemplo), e são estocados de maneira menos eficiente pelo organismo. E como são metabolizados diretamente no fígado – que os utiliza para suas próprias funções – não sobra energia para ser estocada na forma de gordura abdominal. Estudos sugerem que o ácido láurico, um dos TCM’s, seria um dos principais responsáveis por esses benefícios da farinha de coco.
  2. Acelera o metabolismo: Outro efeito da metabolização direta dos TCM’s no fígado é um aumento do metabolismo, já que os ácidos graxos de cadeia média são absorvidos de maneira rápida e estimulam o funcionamento do órgão. Assim, como o fígado passa a funcionar de maneira mais rápida, acaba faltando energia para suas atividades – e advinha de onde será retirada essa energia? Sim, dos estoques de energia;
  3. Aumenta a saciedade: Mais um dos benefícios da farinha de coco para a perda de peso se dá pela grande quantidade de fibras no alimento, que irão retardar a digestão e serão assim responsáveis por mantê-lo saciado por mais tempo, e com uma quantidade menor de alimento;
  4. Não causa picos na glicose sanguínea: A farinha de coco ainda é amiga da dieta porque impede as variações de açúcar no sangue, as grandes inimigas de quem está tentando emagrecer. Quando você come um alimento de alto índice glicêmico (pense em um bolo, ou uma fatia de pão branco com geleia) o açúcar é absorvido de maneira tão rápida que sua glicose vai lá em cima. Como resultado a insulina entra em circulação e sua glicose despenca – e o que acontece nessa situação? Seu cérebro recebe o sinal de que precisa de energia para elevar novamente a glicose, e lá vai você ficar com fome novamente mesmo tendo acabado de se alimentar.
    A farinha de coco libera açúcar de maneira gradual, impedindo essas variações bruscas na glicemia e ajudando você a evitar aquela vontade desesperadora de comer um doce ou qualquer outra fonte rápida de energia (pães, massas, biscoitos);

– É inimiga do colesterol alto

As fibras mais uma vez são responsáveis por benefícios da farinha de coco. A grande quantidade do nutriente diminui a absorção de LDL – o colesterol que não queremos – no intestino, o que leva a um diminuição da quantidade da molécula na circulação.

– Libera açúcar de maneira gradual na circulação

O grande teor de fibras encontrado na farinha de coco garante ainda que a quantidade de açúcar no sangue não se eleve tão rapidamente como se você estivesse consumindo farinha de trigo, por exemplo.

A farinha de coco possui um índice glicêmico (IG) menor que aquele das farinhas à base de cereais (farinha de trigo, aveia, arroz, centeio), o que garante ao organismo uma liberação mais lenta do açúcar na corrente sanguínea. Essa propriedade da farinha de coco a torna uma boa opção para quem sofre com diabetes e precisa monitorar constantemente os níveis de glicose no sangue.

– Combate a prisão de ventre

Com quase 3 gramas de fibra por colher, uma única porção (duas colheres) já é suficiente para fornecer quase ¼ das nossas necessidades diárias do nutriente. Em tempos em que sobra cada vez menos tempo para cozinhar em casa, consumir farinha de coco algumas vezes por semana pode te ajudar a manter o funcionamento do intestino em dia e assim mandar para bem longe o risco de câncer de colón.

– Protege o coração

Altas taxas de colesterol e inflamações são duas das principais causas de doenças cardíacas no mundo. Vale lembrar que, somente no Brasil, 1 em cada 5 mulheres sofrerá um infarto após os 45 anos.

Trata-se de um número alarmante, mas a boa notícia é que você não precisa fazer parte das estatísticas, sendo mulher ou não (os homens também sofrem com altas taxas de infarto). Além de incluir mais verduras, legumes, grãos e cereais integrais em sua dieta, acrescentar uma colher de farinha de coco ao cardápio também poderá colaborar para afastar os riscos de doenças do coração.

– É uma ótima opção de farinha sem glúten

Encontrar alternativas à farinha de trigo pode ser um desafio às vezes. A farinha de coco pode ser uma boa alternativa à tradicional farinha branca, já que não contém glúten e ainda por cima traz mais benefícios à saúde do que sua similar produzida a partir do trigo.

Como usar a farinha de coco?

A farinha de coco tem diversos usos, sendo um deles a substituição de parte das farinhas à base de glúten em receitas saudáveis, como pães e bolos integrais. Outro uso da farinha de coco é na hora de fazer frango ou peixe empanados – basta passar o filé no ovo, em seguida na farinha e pronto, você terá um delicioso empanado sem glúten.

Você pode também colocar uma colher de farinha de coco sobre a granola, ou adicioná-la ao preparo do omelete, do shake de whey e até mesmo sobre frutas picadas. E para quem é fã de açaí na tigela, a farinha de coco pode ser uma substituição mais saudável às caldas doces e calóricas. A mesma dica vale para o iogurte, que fica delicioso com uma colher de farinha de coco e uvas passas.

Uma vez que o coco já é naturalmente doce, as receitas que levam a farinha também necessitam de menos açúcar, o que pode ser uma ótima ideia para quem precisa emagrecer.

Como a farinha de coco é muito seca e não costuma dar muita “liga” na hora de fazer massas, a dica é sempre acrescentar água ou ovos às receitas com farinha de coco. Segundo a orientação do fabricante da farinha, deve-se sempre utilizar a mesma medida líquida daquela que se utilizou de farinha. Se a receita pedia 2 xícaras de farinha de trigo e você resolveu utilizar ½ xícara de farinha de coco, a receita alternativa ficará desta maneira: 1 ½ xícara de farinha de trigo, ½ xícara de farinha de coco e ½ xícara de água.

Para quem está fazendo dieta, uma sugestão para usufruir dos benefícios da farinha de coco é tomar 1 copo de água com 1 colher de sobremesa da farinha logo ao acordar. Dessa maneira você normaliza seus níveis de glicose (que provavelmente estarão bem baixos, já que você ficou a noite toda sem se alimentar) e evita aquela fome voraz ao longo do dia. De quebra, as fibras da farinha de coco ainda vão ajudar o seu intestino a funcionar como um relógio.

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A Doença Celíaca Causa Stress Emocional


O tratamento fundamental é a exclusão total dos alimentos e seus derivados que contenham glúten, isto é: TRIGO, CENTEIO, CEVADA (MALTE) e AVEIA. Em alguns casos os celíacos também são intolerantes à LACTOSE, sendo necessário um exame clínico adequado para determinar este diagnóstico.

De qualquer forma, é necessário que os seguintes cuidados sejam tomados:

• Separe uma esponja ou bucha para lavar os utensílios de preparação sem glúten. Sempre lave bem toda a louça para não haver contaminação.

• Não reutilize o óleo de frituras de alimentos com glúten, pois ele já está contaminado. Da mesma forma, procure se informar nos restaurantes se o óleo utilizado é novo.

• Não coloque no forno ao mesmo tempo alimentos com e sem glúten.

• Utilize vidros ou vasilhames dosadores para acondicionar geleia, mel, requeijão, maionese, manteiga ou margarina, ou qualquer outro produto de uso comum , evitando assim a contaminação ou traços de glúten.

• Luvas cirúrgicas e preservativos podem conter farinha de trigo na embalagem, entre em contato com o fabricante.

• Não comer alimentos ou recheios que sejam preparados com glúten e seus derivados.

 

Tenha sempre muito cuidado ao consumir produtos industrializados pois eles podem ter sofrido contaminação por glúten:

• No processo de fabricação, já que podem fabricar produtos com glúten e sem glúten no mesmo maquinário ou no mesmo ambiente.

• Alguns fabricantes desconhecem sobre alimentos sem glúten e adicionam ao rótulo informações erradas, então leia sempre o rótulo a procura da inscrição “contém ‘ou’ não contém glúten”, bem como a lista dos ingredientes. Na dúvida, não compre ou ligue para o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor).

• A indústria pode modificar a composição do produto, portanto, leia todo o rótulo, antes de adquirir, mesmo sendo um produto que você tenha costume de comprar.

 

DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE DOENÇA CELÍACA

O que é o glúten e onde ele está presente?

O glúten é a proteína do trigo que se divide em gliadina e glutenina. A gliadina é a fração envolvida na DC. Há outras proteínas quimicamente semelhantes à gliadina que são a hordeína (cevada) e a secalina (centeio) que não são exatamente glúten, mas são consideradas como tal porque são tóxicas para as pessoas com DC.

 

Em que faixa etária ela surge?

A Doença Celíaca acomete indivíduos de qualquer idade e de ambos os sexos, com predomínio do feminino(3:1). A prevalência na população geral é em torno de 1/200 pessoas.

 

Por que algumas pessoas manifestam a doença na infância e outras na idade adulta?

A pessoa já nasce com a predisposição genética para desenvolver a doença, porém não se sabe em que momento irá manifestá-la. Não há, até o momento, medidas conhecidas que evitem ou retardem os sintomas.

 

Qual o tempo necessário para recuperação da mucosa após iniciar dieta sem glúten?

Após suspensão do glúten da dieta, a recuperação da mucosa inicia-se imediatamente, mas o tempo para o total restabelecimento anatômico da mucosa leva vários meses (1 a 2 anos em média).

 

Qual segmento do intestino é mais atingido na Doença Celíaca?

A parte mais afetada pela doença é a porção inicial do intestino delgado (jejuno), mas ela pode se estender distalmente . Quanto maior o segmento afetado, maior será o distúrbio de absorção.

 

Qual é a origem da anemia e da osteoporose na DC?

A anemia decorre da absorção insuficiente de ferro e ácido fólico (componentes da hemoglobina, que forma o glóbulo vermelho) e a osteoporose resulta da má-absorção de cálcio (elemento que dá consistência ao osso).

 

O paciente celíaco tem maior probabilidade de desenvolver alguma doença maligna?

Se o paciente adotar e seguir a dieta sem glúten à risca a probabilidade é igual à da população em geral, porém se não aderir à dieta (em outras palavras, se não seguir o tratamento) aumentará sua chance de desenvolver uma neoplasia.

 

Quais são os testes imunológicos disponíveis para a detecção da Doença Celíaca?

O primeiro teste a surgir foi o anticorpo anti-gliadina, porém atualmente dá-se preferência ao anticorpo anti-endomísio ou anti-transglutaminase tecidual que são mais sensíveis e específicos para a doença.

 

Pode existir Doença Celíaca sem sintomas?

Sim. Indivíduos assintomáticos, mas com anemia ou osteoporose (ou osteopenia) devem ser investigados, pois podem estar apresentando conseqüências da má-absorção de ferro e cálcio.

 

Qual é a associação entre infertilidade e DC?

As mulheres com Doença Celíaca não tratada costumam ter mais irregularidades menstruais, dificuldade para engravidar e manter a gestação. O índice de aborto também é maior.

 

Como ocorre a atrofia da mucosa intestinal na DC?

Nas doenças auto-imunes o nosso sistema imunológico agride células do próprio organismo como se fossem entranhas. Qualquer tecido pode ser ‘vítima’, como o fígado (hepatite), tireoide (tireoidite), articulações (artrites), etc. Na DC o sistema imunológico destrói a mucosa intestinal após o contato com o glúten.

 

Existe algum medicamento para tratar a Doença Celíaca?

Não. O tratamento é somente a dieta. Entretanto, deve-se repor os nutrientes que estão em níveis baixos.

 

Ocorre normalização dos exames laboratoriais com o controle dietético?

Sim, todos os nutrientes voltam aos níveis normais, os anticorpos se tornam negativos e a mucosa intestinal volta a apresentar seu aspecto anatômico habitual após alguns meses (às vezes anos) de dieta sem glúten.

 

Qual é o papel da genética na Doença Celíaca?

A predisposição genética tem um papel importante, havendo genes responsáveis pela transmissão da doença. Noventa e cinco por cento dos pacientes celíacos apresentam o gene HLA-DQ2 localizado no cromossomo 6. Na população geral ele está presente em apenas 30%.

 

Tenho visto que alguns produtos sem glúten incluem o trigo sarraceno. Será seguro?

O trigo sarraceno não é de fato trigo, nem tão pouco um cereal. É 100% seguro para os celíacos, apesar do infeliz nome que tem. Da mesma forma existe outro pseudocereal de origem sul americana que não tem glúten. É a quinoa.

 

Quem deve ser pesquisado para Doença Celíaca?

Qualquer pessoa que apresente os sintomas ou sinais descritos acima e todos os parentes diretos (pais, irmãos e filhos) dos pacientes celíacos. O risco de um parente ter a doença é de 1/10 enquanto que na população geral é de 1/200.

 

A portadora de Doença Celíaca pode amamentar?

Sim. Normalmente. Não há contra-indicação.

 

A amamentação tem alguma influência no aparecimento da doença?

Não. A amamentação é um “fator protetor” da saúde do bebe, mas não previne nem tampouco transmite a doença celíaca.

 

Um celíaco pode ter uma vida igual à das outras pessoas?

Sim, mas desde que cumpra a dieta. Um celíaco que cumpra a dieta é uma pessoa com as mesmas capacidades físicas e intelectuais que um não celíaco. Só se torna doente se não cumprir a dieta.

 

A doença celíaca afeta a vida sexual?

Também aqui não há qualquer motivo para receios: desde que a dieta seja cumprida o celíaco pode ter uma vida sexual idêntica à de qualquer outra pessoa. Quando a restrição de glúten não é respeitada estão descritos quadros de baixa fertilidade, impotência, irregularidade nos períodos menstruais, etc.

 

O malte e o extrato de malte aparecem muitas vezes mencionados na composição de alguns produtos. O celíaco pode consumir algum destes produtos?

Não. O malte e o extrato de malte são derivados da cevada. Por uma questão de segurança, o celíaco deve excluir de sua alimentação todos os produtos alimentares que contenham o malte ou extrato de malte.

 

O celíaco pode comer pão de queijo?

O celíaco pode comer pão de queijo desde que saiba a origem do mesmo. Não coma pão de queijo fabricado nas padarias comuns, pois mesmo não tendo glúten entre seus ingredientes, pode haver contaminação tanto na hora de preparar a massa quanto na hora de assar ou servir, já que todos ou outros alimentos preparados ali tem a farinha de trigo como base.

 

O celíaco pode tomar qualquer café?

Não. O pó de Café pode estar misturado com Cevada, para aumentar a quantidade na embalagem. Evite tomar café onde você não saiba a marca do produto. Procure os cafés que possuem o selo de pureza da ABIC.

O meu filho celíaco pode brincar com massinha de modelar?

Atenção com o que a criança brinca na escola: massinhas de modelar, receitas caseiras de tintas, aulas de culinária podem expô-la ao glúten. Converse com a Direção e a equipe pedagógica sobre a Doença Celíaca e peça ajuda para que a criança possa permanecer segura no ambiente escolar.

 

As pessoas celíacas podem praticar esportes?

Sim. O único cuidado é checar previamente a densidade óssea (nos adultos), pois se houver osteopenia (ou osteoporose), o risco de uma fratura – em um impacto – é maior.

 

A DC passa de pessoa para pessoa?

Não passa através do sangue, sexo, secreções ou qualquer contato com as pessoas, mas pode ser transmitida geneticamente.

 

O que é a classificação de Marsh?

É uma classificação histológica (microscópica) do estado da mucosa intestinal no que se refere à Doença Celíaca. Ela leva em conta o grau de atrofia e a presença de células inflamatórias. Mesmo no grau mais avançado de atrofia pode haver regressão para o normal com a dieta sem glúten.

 

A positividade do anticorpo anti-endomísio unicamente já estabelece o diagnóstico de DC?

Não. É preciso o laudo anátomo-patológico proveniente da análise da biópsia duodenal que mostrará atrofia da mucosa e aumento das criptas. O diagnóstico se baseia nesses dois exames.

 

Como a gliadina provoca reação no intestino?

Normalmente quando ingerimos proteínas, estas são “quebradas” no estômago e intestino formando aminoácidos ou dipeptídeos (moléculas com 2 aminoácidos) que são absorvidos. A molécula de glúten é resistente às enzimas que “quebram” as proteínas e como resultado, “sobra” uma cadeia de 33 aminoácidos que é a fração tóxica (gliadina). Essa molécula se aloja sob as células da mucosa onde estão as vilosidades e algumas pessoas (celíacos) desenvolvem uma reação imunológica contra a gliadina e destroem a mucosa (onde está aderida a gliadina).

 

Podemos considerar a Doença Celíaca uma alergia alimentar?

A alergia alimentar é uma reação rápida do sistema imunológico que produz anticorpos (imunoglobulina E) contra alguma substância estranha (antígeno). Os anticorpos circulantes é que causam a reação alérgica.
Na Doença Celíaca existe uma reação imunológica tardia. Não é considerada alergia alimentar.

 

Qual a relação entre Doença Celíaca e Dermatite Herpetiforme?

A dermatite herpetiforme é uma forma de apresentação da doença celíaca em que existe irritação da pele com vermelhidão (hiperemia) e formação de bolhas.Ocorre principalmente nos cotovelos e nos joelhos. Ela tende a ceder com a dieta sem glúten.

 

A Dermatite Herpetiforme é uma manifestação frequente?

Não. Ela ocorre em uma pequena porcentagem de pacientes celíacos. É mais freqüente no sexo masculino (2:1) e na idade adulta. É muito rara na criança.

 

Após aderir à dieta sem glúten, quando devo repetir a biópsia duodenal para verificar se houve normalização?

A biópsia de controle não deve ser feita antes de 2 anos. O processo de regeneração da mucosa é lento e pode levar até 3 anos para haver recuperação total.

 

Meu filho é celíaco e vou levá-lo a uma festa de um amigo. Como administrar a situação e evitar os alimentos proibidos?

Primeiramente, seria interessante ele comer alguma coisa em casa para não chegar na festa com muita fome. Vale a pena conversar com o anfitrião sobre a questão para verificar se haverá alimentos sem glúten ou levar a produtos sem glúten para a festa.

 

Como agir com relação à escola de meu filho que é celíaco?

A direção da escola deve ser informada sobre a condição de seu filho. Devido ao fato da Doença Celíaca ser pouco conhecida, vale a pena apresentar algum artigo explicativo sobre a doença. Isso evitará questionamentos e mal entendidos.

 

Qual a relação entre DC e intolerância à lactose?

Normalmente a lactose é ‘quebrada’ pela ação de uma enzima chamada lactase, a qual é produzida nas células intestinais. Como na DC existe um dano na célula intestinal, a produção de lactase fica prejudicada e, como conseqüência, há dificuldade na absorção da lactose. Essa deficiência melhora com a dieta e, posteriormente o leite poderá ser reintroduzido.

 

Tenho todos os sintomas da Doença Celíaca. Posso iniciar a dieta sem glúten por minha conta?

Não deve. Antes de iniciar a dieta deve-se confirmar o diagnóstico através dos exames adequados. Após a confirmação o paciente deverá ser bastante rigoroso e disciplinado por toda a vida. A adesão à uma dieta sem glúten de forma prematura poderá dificultar o diagnóstico futuramente.

 

No caso das refeições servidas nos aviões, como devo proceder?

A maioria das companhias aéreas possui cardápio de dieta sem glúten. Basta reservar com antecedência (no ato da reserva do vôo).

 

O paciente celíaco é tipicamente emagrecido?

Não necessariamente. Devido ao distúrbio de absorção intestinal, a maioria dos indivíduos acometidos estão abaixo do peso, porém cerca de 30% estão com sobrepeso, provavelmente devido à elevada ingestão calórica.

 

O que acontecerá se eu desistir da dieta e comer livremente?

Em estudo feito com pacientes celíacos adultos que haviam sido diagnosticados na infância ou adolescência e que não seguiram a dieta sem glúten, descobriu-se que 80% tinha algum déficit nutricional (anemia, hipocalcemia, hipovitaminose) e cerca de 50% tinha algum grau de fragilidade óssea (osteopenia ou osteoporose).

 

Estou seguindo a dieta sem glúten há 2 anos e ainda não vi melhora clínica ou laboratorial. O que está acontecendo?

Primeiramente, deve-se analisar detalhadamente a dieta do paciente à procura de erro dietético ou de contaminação inadvertida com glúten. A segunda etapa é a revisão do diagnóstico incluindo a pesquisa do gene HLA-DQ2 ( 90-95% dos celíacos apresentam esse gene). No caso de pesquisa negativa, pode-se questionar o diagnóstico.

 

Porque a Doença Celíaca é tão pouco conhecida?

Embora a DC seja muito antiga, tinha-se pouco conhecimento científico a seu respeito até algumas décadas atrás. Primeiramente, descobriu-se que a doença era uma reação ao trigo, depois foi identificada sua característica imunológica e, finalmente sua predisposição genética. A classificação microscópica da doença (Marsh) foi instituída em 1992. A descoberta de seus anticorpos foi ainda mais recente. Além disso, a doença não tem um sintoma característico. Muitas vezes são sintomas discretos ou alterações laboratoriais inespecíficas. Se não houver forte suspeita do médico para pedir os exames adequados o diagnóstico torna-se difícil.

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O Glúten é um VENENO para o Celíaco

Você descobriu que é celíaco e não sabe nem por onde começar a cortar o glúten de sua dieta? Fique tranquilo, pois você não está sozinho! Segundo dados da Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil (FENACELBRA), cerca de 2 milhões de brasileiros possuem a doença celíaca.

Esse número tem feito com que o mercado tenha disponível cada vez mais produtos voltados para quem não pode comer glúten (uma proteína presente em alguns cereais). Embora possa parecer difícil, atualmente existem diversas opções de alimentos substitutos para quem é celíaco — todas muito saborosas.

Para ajudar na escolha dos alimentos, a Fenacelbra desenvolveu a listagem abaixo, separada por grupos de alimentos, subdivididos em:

  • Proibidos: Alimentos que contém Glúten;
  • Permitidos: Alimentos isentos de Glúten;
  • Permitidos com moderação: Alimentos isentos de Glúten porém com grande concentração de açúcar, sódio, álcool, gorduras e/ou aditivos químicos.

Vamos conferir?

 

Grãos e Farinhas

  • Proibidos: Trigo, centeio, cevada, aveia e malte, farinha, farelo e gérmen de trigo, farelo de aveia, farinha de rosca, trigo de kibe.
  • Permitidos: Arroz (e farinha de arroz e creme de arroz), milho (e maisena), quinoa, amaranto, feijão, ervilha grão de bico, lentilha, trigo sarraceno.
  • Permitidos com moderação: Alimentos isentos de Glúten porém com grande concentração de açúcar, sódio, álcool, gorduras e/ou aditivos químicos.

Tubérculos e suas farinhas

  • Proibidos: Farofa industrializada.
  • Permitidos: Batata, batata doce, aipim (mandioca), inhame, cará, polvilho (doce e azedo), goma de tapioca, fécula de batata, sagu, araruta.
  • Permitidos com moderação: Batata e aipim fritos (em casa), batata tipo Ruffles, farofa.

Pães, Biscoitos e Massas

  • Proibidos: Pão francês, pão integral, pão de forma, pão doce, tortas, empadão, salgadinhos, croissant, pizza, macarrão e massas a base de trigo, sêmola ou semolina, kibe.
  • Permitidos: Pães sem glúten, biscoito de polvilho, biscoitos de soja, de arroz, de milho, massas isentas de glúten, tapioca.
  • Permitidos com moderação: Pão de queijo, lasanha, pizza e massas em geral isentas de glúten, porém contendo queijo e molhos gordurosos.

Bebidas

  • Proibidos: Cerveja, whisky.
  • Permitidos: Água, água de coco, suco de fruta, café (na rua, preferir café expresso).
  • Permitidos com moderação: Vinho, saquê, cachaça, vodka, cerveja sem glúten, Prosecco, Champagne, refrescos industrializados, refrigerante, guaraná natural/xarope de guaraná, xarope de groselha.

Leite e Derivados

  • Proibidos: Achocolatados contendo malte, Ovomaltine, mingau de aveia, iogurtes contendo aveia.
  • Permitidos: Iogurtes, leite baixa lactose, queijos, leites vegetais (coco, castanhas, gergelim, arroz, soja).
  • Permitidos com moderação: Leite de soja com frutas, leite com achocolatados, leite condensado, creme de leite.

Condimentos

  • Proibidos: Molho shoyo contendo trigo (a maioria das marcas).
  • Permitidos: Alho, cebola, tomate, pimentão, pimenta em grão, alecrim, salsa, cebolinha, tomilho, orégano, manjericão, sálvia.
  • Permitidos com moderação: Temperos prontos isentos de glúten, molho Shoyo (Sakura), catchup, mostarda, maionese, molhos de salada.

Proteínas

  • Proibidos: Bife de glúten, proteína vegetal, nuggets, bife à milanesa, empanados.
  • Permitidos: Carnes (boi, peixe, frango, porco, rã, cabrito, cordeiro, etc), ovo.
  • Permitidos com moderação: Presunto, blanquet de peru, salame, salaminho, mortadela, salsicha.

Doces

  • Proibidos: Bolos, tortas, docinhos de festa, chocolate contendo malte, pavê, torta alemã.
  • Permitidos: Chocolate amargo, geleia de frutas sem adição de açúcar, alfarroba.
  • Permitidos com moderação: Gelatina, geleia de mocotó, balas, chocolate ao leite, chocolate branco, sorvetes.

Frutas, Legumes e Hortaliças

  • Proibidos: Tempurá, legumes empanados, tortas e empadões de hortaliças.
  • Permitidos: Todos.
  • Permitidos com moderação: Compota de frutas, geleia diet, sorvete de frutas.

Sementes e Oleaginosas

  • Proibidos: Amendoim japonês.
  • Permitidos: Todos.
  • Permitidos com moderação: Confeitos de amêndoas, etc.

Gorduras

  • Proibidos: Óleo re-utilizado de frituras anteriores.
  • Permitidos: Azeite de oliva.
  • Permitidos com moderação: Óleo de abacate, de coco, manteiga, margarina, creme vegetal, óleos de grãos (soja, milho, girassol, arroz), óleo de canola, banha de porco.

Alimentos naturalmente isentos de glúten, mas que podem estar contaminados:

  • Alimentos vendidos a granel: grãos, sementes/oleaginosas, ervas/condimentos, chás, etc.
  • Produtos isentos de glúten manipulados na mesma área física e/ou maquinário utilizado para os que contem glúten – farinhas, polvilho, chocolates, grãos, etc.
  • Queijos e frios fatiados em padarias
  • Café previamente moído, em padarias, bares e lanchonetes (pode estar contaminado com cevada)
  • Biscoitos de polvilho e pão de queijo preparados em padaria ou ambientes onde se trabalha com farinha de trigo
  • Batata frita em restaurante e festas (óleo re-utilizado de outras frituras – pastel, salgadinho, empanados)
  • Alimentos no balcão dos restaurantes self service (podem ser contaminados pela troca de talheres, na hora de servir)
  • Molhos, sopas e feijão em restaurantes (podem ter adição de farinha de trigo, como espessante)
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Os 7 Alimentos que Mais Causam Alergia

Juntos, os itens que você verá nesta matéria são responsáveis por 90% dos casos de alergia alimentar

Ainda não se sabe ao certo por que as proteínas de alguns alimentos causam respostas alérgicas. Apesar de não termos dados oficiais sobre a incidência do problema no Brasil, vale a pena ficar de olho, já que indícios apontam que ele está em ascensão. E pior: as manifestações do quadro, que aflige cerca de 5% das crianças e 2% dos adultos, andam mais variadas e graves. Veja abaixo quais são as comidas que mais causam reações adversas.

Leite e derivados

São os maiores causadores de alergia no Brasil – basicamente por causa das proteínas caseína, alfa-lactoalbumina e beta-lactoglobulina. Em geral, até os 5 anos de idade a criança passa a tolerá-los. Enquanto isso, é importante contar com acompanhamento para ajustar a dieta e não sofrer com a ausência de cálcio, vital para os ossos. Segundo Renata Pinotti, nutricionista especializada em alergia alimentar, não adianta optar pelo leite de cabra – as proteínas são semelhantes e a chance de reação é de 92%. Ainda de acordo com ela, é raro ver essa alergia em adultos. “Acompanhei só dois casos em 15 anos”, relata.

Ovo

As proteínas ovomucoide e ovoalbumina costumam ser a pedra no sapato dos alérgicos ao alimento. E não tem parte segura – é preciso excluir a clara e a gema. “Há quem reaja apenas ao ovo cru ou levemente cozido”, informa Renata Pinotti. Mas só o médico pode liberar os assados. “Vale lembrar que o ovo está em certas vacinas, como as da febre amarela e da gripe”, diz a expert. Mais um tema para debater no consultório.

Soja

Castanhas

De acordo com a alergista Renata Cocco, aumentou significativamente a quantidade de gente alérgica às oleaginosas. “A reação pode surgir em qualquer fase da vida e é tipicamente persistente”, destaca. Um alento: existe a chance de uma pessoa com alergia à avelã não ter efeitos adversos ao comer amêndoas, por exemplo. “Só que isso deve ser muito bem avaliado”, diz a médica.

Frutos do mar

O destaque é o camarão. Como ele entra em nossa vida de vez em quando, é possível que o sistema imune o encare com hostilidade, produzindo respostas alérgicas. Normalmente, indica-se evitar outros frutos do mar, como caranguejo e lagosta. Os peixes não fazem parte do grupo, mas também podem gerar alergia. Quem reage ao salmão precisa avaliar com o médico se consegue comer atum.

Amendoim

Há estimativas de que o número de crianças com alergia a essa leguminosa triplicou nos Estados Unidos entre 1997 e 2008. Aqui, ela não chega a atormentar tanto assim – mas a incidência claramente vem subindo. “Especialmente em idades mais precoces”, nota Renata Cocco. O amendoim está no time dos alimentos capazes de provocar reações persistentes.

Trigo

“A alergia ao trigo não é a mesma coisa que doença celíaca”, adianta a nutricionista Renata Pinotti. Porém, ela ensina que as proteínas do cereal são bem similares às proteínas formadoras do glúten – essas, sim, um perigo para os celíacos. “Então, por uma possibilidade de reatividade cruzada, recomenda-se excluir os alimentos que possuem tais substâncias.” Centeio, cevada e malte estão nessa lista.
Fonte: https://saude.abril.com.br
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É Possível e É Normal (Sim!) Amamentar um Alérgico Alimentar

 

Tenho visto muitas mamães desmamando, contra sua vontade, assim que recebem a confirmação da APLV em seus filhos. Ficam tão desesperadas com o diagnóstico que cedem à fórmula hidrolisada, convencida por seus médicos e companheiros que é o melhor a fazer.

Se você deseja continuar a amamentação, saiba que é possível e é normal amamentar um alérgico alimentar!

As fórmulas nos dão a ilusão de escapar da APLV, pois a mãe não precisa fazer a dieta, apenas o bebê. Mas é preciso levar em conta que o cuidado com os traços são exatamente os mesmo para bebês amamentados e bebês de leite artificial.

O lado ruim da fórmula é depender do governo para receber o leite, correr o risco de ficar sem o leite e ter que pagar por si próprio, a dificuldade na aceitação do leite para o bebê, ter que levar mamadeiras e saquinhos com o LA aonde for.
O lado bom da fórmula é que a estabilidade chega mais rápido e a mãe não precisa fazer a dieta.
O lado ruim de amamentar é que a mãe tem que fazer a dieta à risca!
O lado bom de amamentar é que a cura vem mais rápido (alergia é doença do sistema imunológico, e o LM fortalece o sistema imunológico, além de ajudar muito na cicatrização dos órgãos internos, como por exemplo, o intestino), o leite sempre estará prontinho e quentinho.

Se seu filho está tendo problemas com o seu leite, é por conta das proteínas do leite de vaca presentes nele, apenas isso. Não há nada de errado com seu leite! As proteínas podem ficar até 5 dias no corpo da mãe após serem consumidas. As proteínas via LM são mais “diluídas”, então quando você come, por engano, um sanduíche sem leite feito com utensílios com traços do leite, e seu filho reage com um vômito ou diarreia, imagine que esse quadro se agravaria caso ele tivesse o contato direto com esse sanduíche, pois os traços estariam “crus”.

Assim, amamentar também ajuda na introdução de novos alimentos e marcas na dieta da mãe e do bebê, ajuda na reintrodução do leite de vaca, e é infinito!

Não sou da área da saúde, sou apenas uma mãe de alérgico, e por isso minhas explicações tão leigas, porém, verdadeiras. E quero deixar claro que não tenho nada contra uso de fórmulas hidrolisadas! Cada mãe sabe o seu limite, sabe seu estilo de vida, sabe o quadro de seu filho. Esse post é para incentivar e informar as mamães, e evitar o desmame das que, como eu e muitas mais, desejam persistir na amamentação.

Texto publicado em 24 de agosto de 2015 por Angélica L. Azambuja – meu mundo APLV

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Bolo de Milho Limpo Vegano e Sem Glúten

Delícia para o café da tarde… 
SEM LEITE – SEM OVO – SEM SOJA – SEM GLÚTEN

1 lata de milho
1 xícara de água (suco ou leite de coco)
1 xícara de óleo
2 xícaras de açúcar
3 xícaras de fubá fino
1 colher de sopa de fermento
coco ralado (opcional)

Bater no liquidificador os 04 primeiros itens. Acrescentar o fubá aos poucos e por último, o fermento.
Colocar em uma forma pequena untada com óleo e fubá.
Assar em forno médio pré aquecido por 30 minutos (ou até enfiar um palito e ele sair limpo.

Receita de Marli Tressi

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Arroz Doce Vegano Sem Glúten

Quer uma receitinha doce para começar bem o final de semana? Olha essa então!
Sem glúten, sem Lactose, Sem proteína do leite, 100% Vegano e cheio de amor! ??

Ingredientes:

1 Copo de Arroz Branco

3 Copos e ½ de Água Mineral

1/2 Copo de Açúcar Demerara

3 Cravos

1 Iogurte Vida Veg de Coco

Canela em pó

Canela em pau para decorar (opcional)

Preparo:

Colocar o arroz para cozinhar em uma panela média com todos os ingredientes, mexer bem e deixar cozinhar por 15 minutos, desligar e esperar esfriar. Servir com canela em pó a gosto.