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Doença Celíaca

Doença Celíaca

Desordem sistêmica autoimune, desencadeada pela ingestão de glúten. É caracterizada pela inflamação crônica da mucosa do intestino delgado que pode resultar na atrofia das vilosidades intestinais, com conseqüente má absorção intestinal e suas manifestações clínicas. O glúten é uma proteína que está presente nos seguintes alimentos: trigo, aveia, centeio, cevada e malte.

A doença celíaca ocorre em pessoas com tendência genética à doença. Geralmente aparece na infância, nas crianças com idade entre 1 e 3 anos, mas pode surgir em qualquer idade, inclusive nas pessoas adultas.

Quais são os sinais mais comuns da doença?

Podem variar de pessoa a pessoa, porém os mais comuns são:

  • Diarreia crônica (que dura mais do que 30 dias)
  • Prisão de ventre;
  • Anemia;
  • Falta de apetite;
  • Vômitos;
  • Emagrecimento ou obesidade;
  • Atraso no crescimento;
  • Humor alterado: irritabilidade ou desânimo;
  • Distensão abdominal (barriga inchada);
  • Dor abdominal;
  • Aftas de repetição;
  • Osteoporose ou osteopenia.

Como a doença celíaca é diagnosticada?

Os exames de sangue são muito utilizados na detecção da doença celíaca. Os exames do anticorpo anti-transglutaminase tecidular (AAT) e do anticorpo anti-endomísio (AAE) são altamente precisos e confiáveis, mas insuficientes para um diagnóstico. A doença celíaca deve ser confirmada encontrando-se certas mudanças nos vilos que revestem a parede do intestino delgado. Para ver essas mudanças, uma amostra de tecido do intestino delgado é colhida através de um procedimento chamado endoscopia com biópsia (Um instrumento flexível como uma sonda é inserido através da boca, passa pela garganta e pelo estômago, e chega ao intestino delgado para obter pequenas amostras de tecido).

Qual é o tratamento?

O único tratamento é uma alimentação sem glúten por toda a vida. A pessoa que tem a doença celíaca nunca poderá consumir alimentos que contenham trigo, aveia, centeio, cevada e malte ou os seus derivados (farinha de trigo, pão, farinha de rosca, macarrão, bolachas, biscoitos, bolos e outros). A doença celíaca pode levar à morte se não for tratada.

O que é dermatite herpetiforme?

É uma variante da doença celíaca, onde a pessoa apresenta pequenas feridas ou bolhas na pele que coçam ( são sempre simétricas, aparecendo principalmente nos ombros, nádegas, cotovelos e joelhos). Também exige uma alimentação sem glúten por toda a vida.

Quais são os alimentos permitidos para quem tem a doença celíaca?

  • Cereais: arroz, milho.
  • Farinhas: mandioca, arroz, milho, fubá, féculas.
  • Gorduras: óleos, margarinas.
  • Frutas: todas, ao natural e sucos.
  • Laticínios: leite, manteiga, queijos e derivados.
  • Hortaliças e leguminosas: folhas, cenoura, tomate, vagem, feijão, soja, grão de bico, ervilha, lentilha, cará, inhame, batata, mandioca e outros).
  • Carnes e ovos: aves, suínos, bovinos, caprinos, miúdos, peixes, frutos do mar.

Cuidados especiais:

Atenção ao rótulo de produtos industrializados em geral. A lei federal nº 10674 , de 2003, determina que todas as empresas que produzem alimentos precisam INFORMAR obrigatoriamente em seus rótulos se aquele produto “CONTÉM GLÚTEN” ou “NÃO CONTÉM GLÚTEN” .

Atenção!
Qualquer quantidade de glúten, por mínima que seja, é prejudicial para o celíaco;

  • Leia com atenção todos os rótulos ou embalagens de produtos industrializados e, em caso de dúvida, consulte o fabricante;
  • Não use óleos onde foram fritos empanados com farinha de trigo ou farinha de rosca (feita de pão torrado);
  • Não engrosse pudins, cremes ou molhos com farinha de trigo;
  • Tenha cuidado com temperos e amaciantes de carnes industrializados, pois muitos contém glúten;
  • Não utilize as farinhas proibidas para polvilhar assadeiras ou formas.

Importante:

  • Na escola, nunca separe a criança celíaca dos demais colegas na hora das refeições;
  • O celíaco pode e deve fazer os mesmos exercícios que seus colegas;
  • Existem celíacos que são diabéticos. Portanto, sua alimentação não deve conter glúten e nem açúcar;
  • Existem celíacos que têm intolerância à lactose. Portanto, sua alimentação não deve conter glúten, nem leite de vaca e seus derivados.
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Um BOOM de Alergia Alimentar

Ela está em alta e afeta principalmente as crianças. Investigamos o que está por trás e as dificuldades no diagnóstico e no tratamento

Há aproximadamente 20 anos, quando fazia residência médica, a pediatra e alergista Renata Cocco, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, atendia ao redor de duas crianças com alergia alimentar por semana. “Hoje tenho um ambulatório dedicado a isso”, diz. Renata não está sozinha. “Nota-se uma maior procura por prontos-socorros em decorrência das reações a alimentos”, conta a pediatra e alergista Ana Paula Moschione Castro, da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai). Apesar de não termos dados oficiais sobre a incidência do problema no Brasil, relatos como esses indicam que ele está em ascensão. E pior: as manifestações do quadro, que aflige cerca de 5% das crianças e 2% dos adultos, andam mais variadas e graves.

A ciência ainda não consegue explicar por que as proteínas de alguns alimentos são encaradas como inimigas pelo sistema imunológico, o ponto de partida das reações alérgicas. Verdade que o fator genético conta demais. Mas, em se tratando da influência do ambiente, diversas hipóteses são ventiladas. Uma das mais antigas e famosas é a chamada teoria da higiene. Segundo ela, o fato de vivermos em um ambiente tão limpinho e blindado contra agentes infecciosos deixou nosso organismo sensível demais – ponto para a alergia! Acontece que, desde 1989, quando a teoria surgiu, despontaram outras explicações para o fenômeno.

Uma delas recai sobre o parto cesárea, amplamente popularizado nas últimas décadas. Ele foi o alvo de uma pesquisa grega publicada recentemente no periódico da Academia Europeia de Alergia e Imunologia Clínica. Os cientistas acompanharam 459 crianças nascidas em uma mesma maternidade durante os três primeiros anos de vida. Dessa turminha, 24 desenvolveram alergia alimentar. Ao cruzarem os dados, os estudiosos descobriram que, em comparação com os bebês nascidos de parto normal, aqueles que chegaram ao mundo via cesárea apresentavam maior probabilidade de reagir negativamente a certas comidas.

Faz sentido. Ao passar pelo canal vaginal, a criança entra em contato com a flora microbiana da mãe. Com isso, tira proveito das bactérias do bem presentes ali, que ajudarão a formar sua própria microbiota. Nesse processo, quem ganha é o sistema imune, que se portaria menos hiper-reativo. “Na cesárea, essa colonização é mais complicada”, observa a alergista Ariana Yang, coordenadora do Ambulatório de Alergia Alimentar do Hospital das Clínicas de São Paulo. Tem estudo sugerindo que o uso de probióticos no fim da gestação ajudaria a evitar a alergia em bebês nascidos por meio da cirurgia.

Agora, o que tira pra valer o sono dos alergistas é aquele momento em que o bebê vai para o berçário da maternidade. O motivo: nesse espaço, virou prática comum oferecer uma fórmula de leite de vaca ao recém-nascido. “Isso é preocupante porque na primeira semana de vida ele tem um perfil imunológico propenso a alergias”, explica Ariana.

E, nesse contexto em que as defesas ainda não estão maduras, a proteína do leite de vaca – principal responsável por alergia alimentar em nosso país – surge como uma verdadeira bomba. “Ela é capaz de causar a sensibilização, ou seja, a formação de anticorpos. Mais pra frente, em um segundo contato, a criança pode ter reações ao ingeri-la”, ensina Renata Cocco.

Para evitar o chabu, o ideal seria que a futura mamãe registrasse o desejo de deixar o bebê longe desses produtos. “Eles deveriam ser opção só na completa impossibilidade de ofertar o leite materno”, reforça Ariana. Nessa situação, também não dá para usar qualquer fórmula. Indica-se que ela seja hidrolisada, isto é, com as proteínas já quebradinhas – assim, o sistema imune não toma um susto tão grande. Entre outros fatores suspeitos de destrambelhar nossas defesas estão uso excessivo de antibióticos na infância, tempo cada vez menor de amamentação, além de pais sedentários e com dieta desregrada – o que interferiria na informação genética transmitida aos filhos.

Desafios do diagnóstico

Embora a experiência nos consultórios e hospitais mostre um crescimento nos casos de reação adversa à comida, os experts afirmam que há bastante diagnóstico errado por aí. Começa pelo fato de que um monte de sintomas é atribuído à alimentação. Se os pequenos choram muito, por exemplo, já se acende um sinal amarelo.

“Mas 70% dos bebês sofrem de refluxo e cólica”, argumenta Renata. Ou seja, não dá para sair enxugando o cardápio sem critério. A nutricionista especializada em alergia alimentar Renata Pinotti, do Hospital da Criança e Maternidade de São José do Rio Preto, no interior paulista, lembra que, em artigo europeu publicado em 2012, cientistas notaram uma prevalência de quase 20% de alergia ao leite de vaca quando o diagnóstico era baseado no relato da família. “Porém, ao investigarem o quadro direitinho, a taxa caiu para 2 a 3%”, aponta.

E o que seria uma apuração minuciosa? Bem, isso envolve quatro etapas. Primeiro, tem, sim, a história do paciente e da família. Com base nos sintomas narrados, o especialista já consegue vislumbrar se a alergia é ou não mediada por anticorpos.

Se for, dá para pedir testes laboratoriais para ver se eles realmente reagem aos alimentos suspeitos. Digamos que sim. Em seguida, a estratégia correta é tirar o ingrediente da dieta. “Nessa hora, é esperado que o paciente melhore rápido, isto é, em duas ou quatro semanas”, descreve Ana Paula. O passo final é realizar a reintrodução do alimento sob supervisão médica. “Para confirmarmos a alergia, os sintomas devem voltar”, completa a especialista. Se as reações não possuem relação com anticorpos, a única coisa que não dá para fazer é o exame. De resto, o processo segue igual.

Cabe ressaltar que todas as etapas são cruciais, mesmo quando é possível contar com o tal teste laboratorial. “Ele não fecha diagnóstico sozinho”, afirma Ariana. Aliás, chega a ser perigoso confiar apenas nesse laudo. Vamos supor que o exame tenha dado positivo para os anticorpos. “Acima deles há um sistema de regulação que pode estar funcionando muito bem. Nesses casos, é até bom que a pessoa continue consumindo o alimento. Assim, cai o risco de se tornar alérgica de verdade”, explica. Por outro lado, excluir o ingrediente da vida – sem passar pela fase da reintrodução – acabaria silenciando essa proteção natural. “Daí, em um descuido, o consumo do alérgeno pode gerar uma reação gravíssima”, avisa a médica.

Se após toda essa via-crúcis a alergia alimentar for confirmada, não há escapatória: o alimento que dispara as reações deve ser expulso da mesa. A boa notícia é que, muitas vezes, o quadro melhora sozinho – e de forma definitiva. “As alergias a leite, soja, ovo e trigo costumam sumir ainda na infância”, diz Renata Cocco.

Para ter certeza da remissão do problema, de tempos em tempos o médico repete aquele teste de provocação oral, expondo o paciente a pequenas doses do alérgeno. “Só que o processo de tolerância é gradual”, frisa Ana Paula. Então, se a criança comeu uma bolacha com traços de leite, não significa que consegue encarar um copão da bebida. Os pais precisam segurar a ansiedade. E nunca, nunca realizar essa prova em casa, já que as reações são imprevisíveis.

Nos adolescentes e adultos, o campeão de queixas é o camarão. “Como não temos contato diário com ele, é como se o corpo esquecesse que se trata de comida”, explica Ariana. A chatice é que justamente os frutos do mar tendem a provocar alergias persistentes. O mesmo vale para amendoim, castanhas e peixes. “Existe uma forte tendência de essas alergias permanecerem pela vida toda”, pontua a especialista da Asbai.

À primeira vista, parece fácil excluir os alimentos alergênicos da rotina. Ledo engano. Pensemos no leite: não basta abandonar a bebida, o iogurte e os queijos. A proteína causadora da alergia está em diversos ingredientes, como estabilizante caseinato de sódio, fermento lácteo, lactulose, lactulona… Imagine o nó na cabeça. A advogada Cecília Cury, de São Paulo, perde as contas de quantas vezes se embananou na leitura do rótulo e acabou levando o produto errado para casa. O resultado: seu filho Rafael, alérgico a leite e soja, sofria com cólicas, diarreia, sangue nas fezes e refluxo. “Vi que a vida não podia ser assim”, relata.

Cecília criou, com outros pais, o movimento “Põe no Rótulo”, que conseguiu mudanças importantes em relação às informações contidas em itens industrializados. Com o amadurecimento do sistema de defesas, Rafael, que hoje tem 5 anos e meio, se livrou da alergia alimentar. “Percebo a diferença que é poder ir a festas de aniversário, almoço de Páscoa, Natal e afins sem ficar em estado de alerta o tempo todo”, conta Cecília.

Conviver com a alergia alimentar é um baita desafio mesmo. De olho nisso, a ciência vem pensando em alternativas para driblar a condição. Uma delas é introduzir os ingredientes potencialmente alergênicos o mais cedo possível – o objetivo seria treinar o sistema imune para aceitá-lo sem reclamar. Essa estratégia foi testada em um estudo inglês chamado Leap, do qual participaram mais de 550 bebês. Os resultados mostraram que dar amendoim (alimento que faz pipocar alergias nos Estados Unidos e na Europa) a partir dos 4 meses, na vigência da amamentação, de fato protegeu as crianças contra reações adversas.

Mas os especialistas são cautelosos quanto a esses achados. “Não dá para extrapolá-los para nossa população. Nem considerar que são válidos para leite, ovo, soja e companhia”, pondera Renata Cocco. Agora, o que ninguém recomenda é postergar a apresentação dos ingredientes potencialmente alergênicos à criançada.

“Antigamente, ouvíamos que era melhor atrasar a oferta de peixe e ovos. Hoje não existe mais isso”, contextualiza a pediatra Jocemara Gurmini, do Departamento de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria. O correto é oferecer tudo, na época certa. Se está autorizado dar ovo aos 6 meses, não tem por que esperar até o primeiro aniversário, por exemplo. O recado vale inclusive para crianças com histórico de alergia na família. Para a imunidade fazer seu trabalho direito, só treinando mesmo… Uma vez bem condicionada, ela não vai encarar nenhuma proteína como bicho-papão.

Pais unidos por mais informação

Diante da dificuldade em identificar ingredientes alergênicos em produtos industrializados, um grupo de pais deu início, em 2014, ao movimento Põe no Rótulo. O projeto prevê que, em vez de palavrões como estabilizante caseinato de sódio, as marcas informem na embalagem que o produto contém leite. O soro albuminado, outro exemplo, deveria virar ovo. Mais simples e seguro. Pois a medida foi aprovada em 2015 pela Anvisa, e as marcas tiveram um ano para se adaptar. A advogada Cecília Cury, uma das líderes do movimento, conta que a situação não está perfeita, mas já melhorou bastante. “Essa foi a primeira Páscoa em que não vi famílias indo ao hospital por causa de urticária, diarreia e até anafilaxia”, comemora.

Alergia é diferente de intolerância

Quando o assunto é leite, esses dois quadros confundem muita gente

Intolerância

Substância causadora – Lactose (açúcar)

O que acontece – Dificuldade em digerir esse açúcar

Idade em que surge – Em geral, em crianças mais velhas e adultos

Persistência – É alteração genética. Não tem cura

Alergia

Substância causadora – Caseína (proteína)

O que acontece – O sistema imune reage à proteína

Idade em que surge – Normalmente acomete bebês

Persistência – Tende a passar ainda na infância

Os tipos de alergia

Ela pode ser dividida basicamente em duas versões

IgE mediada

Em contato com o alimento alergênico, quem reage é esse anticorpo chamado IgE. Ele libera histamina, substância que causa placas vermelhas na pele, inchaço em olhos, boca e laringe, falta de ar e até a manifestação mais grave, o choque anafilático. Essas consequências ocorrem em segundos ou até duas horas após a ingestão.

Não mediada por IgE

Nesse caso, a proteína alergênica incita a resposta de células do sistema imune. Elas inflamam o órgão-alvo até gerar lesões. Por isso, um dos sinais mais perceptíveis em bebês é a presença de sangue nas fezes. Também pode ocorrer vômito, diarreia, intestino preso… E tudo isso surge mais tardiamente – às vezes, dias após o consumo.

Fonte: Revista Saúde – Editora Abril

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Os 7 Alimentos que Mais Causam Alergia

Juntos, os itens que você verá nesta matéria são responsáveis por 90% dos casos de alergia alimentar

Ainda não se sabe ao certo por que as proteínas de alguns alimentos causam respostas alérgicas. Apesar de não termos dados oficiais sobre a incidência do problema no Brasil, vale a pena ficar de olho, já que indícios apontam que ele está em ascensão. E pior: as manifestações do quadro, que aflige cerca de 5% das crianças e 2% dos adultos, andam mais variadas e graves. Veja abaixo quais são as comidas que mais causam reações adversas.

Leite e derivados

São os maiores causadores de alergia no Brasil – basicamente por causa das proteínas caseína, alfa-lactoalbumina e beta-lactoglobulina. Em geral, até os 5 anos de idade a criança passa a tolerá-los. Enquanto isso, é importante contar com acompanhamento para ajustar a dieta e não sofrer com a ausência de cálcio, vital para os ossos. Segundo Renata Pinotti, nutricionista especializada em alergia alimentar, não adianta optar pelo leite de cabra – as proteínas são semelhantes e a chance de reação é de 92%. Ainda de acordo com ela, é raro ver essa alergia em adultos. “Acompanhei só dois casos em 15 anos”, relata.

Ovo

As proteínas ovomucoide e ovoalbumina costumam ser a pedra no sapato dos alérgicos ao alimento. E não tem parte segura – é preciso excluir a clara e a gema. “Há quem reaja apenas ao ovo cru ou levemente cozido”, informa Renata Pinotti. Mas só o médico pode liberar os assados. “Vale lembrar que o ovo está em certas vacinas, como as da febre amarela e da gripe”, diz a expert. Mais um tema para debater no consultório.

Soja

Castanhas

De acordo com a alergista Renata Cocco, aumentou significativamente a quantidade de gente alérgica às oleaginosas. “A reação pode surgir em qualquer fase da vida e é tipicamente persistente”, destaca. Um alento: existe a chance de uma pessoa com alergia à avelã não ter efeitos adversos ao comer amêndoas, por exemplo. “Só que isso deve ser muito bem avaliado”, diz a médica.

Frutos do mar

O destaque é o camarão. Como ele entra em nossa vida de vez em quando, é possível que o sistema imune o encare com hostilidade, produzindo respostas alérgicas. Normalmente, indica-se evitar outros frutos do mar, como caranguejo e lagosta. Os peixes não fazem parte do grupo, mas também podem gerar alergia. Quem reage ao salmão precisa avaliar com o médico se consegue comer atum.

Amendoim

Há estimativas de que o número de crianças com alergia a essa leguminosa triplicou nos Estados Unidos entre 1997 e 2008. Aqui, ela não chega a atormentar tanto assim – mas a incidência claramente vem subindo. “Especialmente em idades mais precoces”, nota Renata Cocco. O amendoim está no time dos alimentos capazes de provocar reações persistentes.

Trigo

“A alergia ao trigo não é a mesma coisa que doença celíaca”, adianta a nutricionista Renata Pinotti. Porém, ela ensina que as proteínas do cereal são bem similares às proteínas formadoras do glúten – essas, sim, um perigo para os celíacos. “Então, por uma possibilidade de reatividade cruzada, recomenda-se excluir os alimentos que possuem tais substâncias.” Centeio, cevada e malte estão nessa lista.
Fonte: https://saude.abril.com.br
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Como Substituir o Ovo em Suas Receitas

Veganos e alérgicos a ovos, vocês sabem como substituir este item tão presente na nossa culinária cotidiana?
Não??? ?
Então, fica a dica! ?

* Todas opções abaixo equivalem a uma unidade de ovo
– 01 colher de sopa de linhaça moída + 03 colheres de sopa de água (processar até formar um creme);
– 01 colher de sopa de chia + 1/3 copo de água (misturar e deixar descansar por 15 minutos);
– 01 colher de sopa de proteína de soja + 03 colheres de sopa de água;
– 01 colher de sopa de Agar-Agar + 01 colher de sopa de água
– 1/2 banana madura amassada;
– 1/4 de purê de maçã sem açúcar;
– 03 colheres de sopa de manteiga de amendoim.

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É Possível e É Normal (Sim!) Amamentar um Alérgico Alimentar

 

Tenho visto muitas mamães desmamando, contra sua vontade, assim que recebem a confirmação da APLV em seus filhos. Ficam tão desesperadas com o diagnóstico que cedem à fórmula hidrolisada, convencida por seus médicos e companheiros que é o melhor a fazer.

Se você deseja continuar a amamentação, saiba que é possível e é normal amamentar um alérgico alimentar!

As fórmulas nos dão a ilusão de escapar da APLV, pois a mãe não precisa fazer a dieta, apenas o bebê. Mas é preciso levar em conta que o cuidado com os traços são exatamente os mesmo para bebês amamentados e bebês de leite artificial.

O lado ruim da fórmula é depender do governo para receber o leite, correr o risco de ficar sem o leite e ter que pagar por si próprio, a dificuldade na aceitação do leite para o bebê, ter que levar mamadeiras e saquinhos com o LA aonde for.
O lado bom da fórmula é que a estabilidade chega mais rápido e a mãe não precisa fazer a dieta.
O lado ruim de amamentar é que a mãe tem que fazer a dieta à risca!
O lado bom de amamentar é que a cura vem mais rápido (alergia é doença do sistema imunológico, e o LM fortalece o sistema imunológico, além de ajudar muito na cicatrização dos órgãos internos, como por exemplo, o intestino), o leite sempre estará prontinho e quentinho.

Se seu filho está tendo problemas com o seu leite, é por conta das proteínas do leite de vaca presentes nele, apenas isso. Não há nada de errado com seu leite! As proteínas podem ficar até 5 dias no corpo da mãe após serem consumidas. As proteínas via LM são mais “diluídas”, então quando você come, por engano, um sanduíche sem leite feito com utensílios com traços do leite, e seu filho reage com um vômito ou diarreia, imagine que esse quadro se agravaria caso ele tivesse o contato direto com esse sanduíche, pois os traços estariam “crus”.

Assim, amamentar também ajuda na introdução de novos alimentos e marcas na dieta da mãe e do bebê, ajuda na reintrodução do leite de vaca, e é infinito!

Não sou da área da saúde, sou apenas uma mãe de alérgico, e por isso minhas explicações tão leigas, porém, verdadeiras. E quero deixar claro que não tenho nada contra uso de fórmulas hidrolisadas! Cada mãe sabe o seu limite, sabe seu estilo de vida, sabe o quadro de seu filho. Esse post é para incentivar e informar as mamães, e evitar o desmame das que, como eu e muitas mais, desejam persistir na amamentação.

Texto publicado em 24 de agosto de 2015 por Angélica L. Azambuja – meu mundo APLV

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Folheto Informativo sobre APLV para a Escola

 

Para as mamães, os cuidadores e responsáveis de crianças APLV que frequentam a escolinha, compartilho com vocês este folheto informativo 100% gratuito, disponibilizado pela Neocate. É só você fazer o download, imprimir e encadernar. Deixe alguns exemplares na escola, mostre e explique ao diretor, professores, nutricionista e cozinheiros da escolinha.

Também é válido, se a escola estiver disponível e aberta a abordar este assunto, que o professor explique o que é APLV e os Traços para os coleguinhas. Não há porque fazer mistério sobre alergias alimentares. O assunto precisa ser discutido, quanto maior conhecimento todos tiverem menos reações surgirão.

Faça o download clicando aqui:
http://neocate.com.br/download/folheto-aplv-escolas.pdf

Post original: Angélica L. Azambuja

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O que é Anafilaxia, reação anafilática, sintomas e tratamento

O que é Anafilaxia?

É uma reação alérgica grave que se desenvolve rapidamente, dentro de um a dois minutos, e acontece quando a pessoa é exposta a algum produto alérgeno ao qual seu sistema imunológico desenvolveu sensibilidade. Esses alérgenos podem ser picadas de insetos, alimentos, medicação e agentes de contraste que são utilizados em raios-x.

Alguns dos sintomas que podem aparecer são erupção cutânea, pulso baixo, convulsões, incontinência urinária, perda de consciência, súbito ataque cerebral  e “choque anafilático”, que pode ser fatal se não tratado rapidamente.

Uma vez que o corpo é exposto a substâncias que considera ser perigoso, ele ativa seu sistema imunológico responsável por produzir anticorpos. Entretanto, algumas pessoas tem uma reação exagerada desses anticorpos, o que acaba causando a anafilaxia.

Causas

A anafilaxia pode ser causada por diversos tipos de substâncias que, quando entram em contato com o corpo da pessoa, mesmo que seja em pequenas quantidades, se desenvolve rapidamente. As reações mais comuns são causadas por alimentos, insetos e medicamentos.

Alimentação

As crianças estão mais propensas a desenvolver uma crise alérgica por comida, podendo ser  causada por:

  • Amendoins;
  • Peixes;
  • Mariscos;
  • Ovos;
  • Leite;
  • Soja;
  • Trigo.

Já com relação aos adultos, as comidas mais comuns são:

  • Mariscos;
  • Nozes, avelã, castanha de caju, pistache e amêndoas;
  • Amendoins.

Algumas pessoas são tão sensíveis a esses alimentos que até mesmo o cheiro pode desencadear uma reação.

Picadas de inseto

Qualquer inseto pode provocar uma reação, porém a maioria dos casos são causadas por abelhas e vespas.

Medicação

Os medicamentos mais conhecidos por causar anafilaxia são:

A maioria das pessoas sensíveis a estes medicamentos normalmente irá desenvolver a anafilaxia assim que começar o tratamento com o mesmo.

Contraste de Raio-X

É um tipo de corante utilizado para alguns testes, que irão ajudar a mostrar determinada parte do corpo mais clara. Embora o risco por anafilaxia seja baixo,  ainda assim é possível de acontecer.

Látex

É uma substância contida em equipamentos médicos (luvas, por exemplo), preservativos e balões de aniversário que, quando entra em contato com a pele, pode causar anafilaxia.

Anafilaxia induzida por exercício

Este tipo de crise anafilática não é comum e varia de pessoa para pessoa. Algumas pessoas podem ter a reação ao fazer uma atividade aeróbica de forte intensidade, como o spinning, enquanto outras pessoas podem ter uma crise após uma simples caminhada.

Vale ressaltar que não é o exercício em si que causa a crise. Na realidade, ela é desencadeada após a ingestão de certos tipos de alimentos, principalmente frutos do mar, aipo e trigo, e pode acontecer depois de 2 minutos de exercício ou até meia hora depois.

Outros fatores que podem desencadear as crises são a ingestão de drogas, condições climáticas como o calor demasiado e, para as mulheres, a proximidade do ciclo menstrual.

Grupos de risco

Não há muitos grupos de risco conhecidos para a anafilaxia, mas algumas coisas podem aumentar a chance de seu desenvolvimento. São elas:

Alergias ou asma

Pacientes que são alérgicos a qualquer substância ou que tem um problema respiratório como asma, correm maior risco de sofrer uma crise de anafilaxia

Um caso anterior de anafilaxia

Se você já teve crise de anafilaxia uma vez, o risco de ter outra aumenta, com as reações cada vez mais fortes.

Histórico familiar

Se você tem membros da família que já tiveram uma crise de anafilaxia induzida por exercício, o risco de desenvolver esse tipo de anafilaxia é maior do que para alguém sem histórico familiar.

Sintomas da Anafilaxia

Primeiramente, os sintomas podem ser facilmente confundidos com os sintomas de uma alergia normal, como corrimento nasal ou alguma eczema. Entretanto, após cerca de 30 minutos, sinais mais graves podem aparecer. São eles:

  • Ansiedade;
  • Dor abdominal;
  • Desconforto ou aperto no peito;
  • Inchaço na garganta, lábios e língua;
  • Dificuldade para respirar, causada pelo estreitamento das vias respiratórias;
  • Diarreia;
  • Dificuldade de engolir;
  • Tonturas ou vertigens;
  • Urticárias, coceira e vermelhidão na pele;
  • Náuseas e vômitos;
  • Fala arrastada;
  • Inchaço na face, olhos e língua;
  • Inconsciência.

Diagnóstico

O diagnóstico pode ser realizado por qualquer médico que esteja na emergência de um hospital, e baseado nos sintomas a seguir:

  • Confusão mental;
  • Inchaço nas gargantas;
  • Fraquezas e tonturas;
  • Frequência cardíaca rápida ou anormal;
  • Edema facial;
  • Urticária;
  • Pressão baixa (hipotensão).

Depois que a crise for cessada, o médico irá perguntar sobre suas alergias ou quaisquer outras reações alérgicas que você já teve através de algumas perguntas:

  • Se algum alimento ou medicamento em particular parece causar reação;
  • Se você foi exposto ao látex;
  • Se picadas de inseto parecem causar os sintomas.

Para ajudar no diagnóstico, o médico também poderá lhe pedir alguns exames, como o Prick Test e Patch Test, que são testes de contato, onde um médico especialista colocará você em contato com várias substâncias que podem causar uma possível reação, além de solicitar que você mantenha uma lista detalhada sobre todos os alimentos que consumir ou, ainda, para dar um tempo de determinadas comidas.

Tratamento para Anafilaxia

Se você está tendo uma crise ou está próximo a alguém que está tendo anafilaxia, ligue imediatamente para uma ambulância.

O principal tratamento para uma reação de anafilaxia é a adrenalina (epinefrina), que deve ser injetada imediatamente após a constatação de uma crise. É importante verificar a data de validade do medicamento, visto que o medicamento pode estar vencido.

A dose usual para adultos é de 0,3-0,5mg de uma solução administrada por via intramuscular a cada 10-20 minutos ou quando necessário. A dose para crianças é de 0,01mg/kg até o máximo de 0,3mg intramuscular a cada 5-30 minutos se necessário. Doses menores, como 0,1 mg a 0,2mg administradas quando necessário, são usualmente adequadas para tratar anafilaxia leve, muitas vezes associada ao teste cutâneo alérgico ou imunoterapia.

Se a pessoa que está tendo crise estiver inconsciente, verifique se suas vias aéreas não estão obstruídas para que a mesma consiga respirar. Em seguida, coloque-a em uma posição que seja possível a passagem de ar pelas suas vias respiratórias e, também, para garantir que a mesma não engasgue caso venha a vomitar. É importante, também, manter a ventilação e oxigenação suficiente no cérebro superior a 91% que pode ser medida através do seu pulso.

Se a pessoa estiver consciente, porém tendo dificuldades para respirar, a mesma deve se sentar para facilitar a respiração. Caso ela esteja se sentindo fraca, ela deve ser deitada em um lugar reto e com as pernas para cima, para evitar um possível ataque cardíaco.

Se a pessoa que está tendo crise for uma mulher gestante, ela deve deitar-se sobre o seu lado esquerdo para evitar colocar muita pressão sobre uma das grandes veias que bombeia o sangue para o coração.

Caso a pessoa que está tendo crise pare de respirar, ou o coração pare de bater, será necessário uma ressuscitação cardiopulmonar.

Ainda que tenha sido feita a injeção com a adrenalina, a pessoa deverá ser levada a um hospital para ficar em observação, pois os sintomas podem voltar caso o ataque de anafilaxia não seja tratado corretamente.

Usando o auto injetor

É comum que as pessoas que já tiveram crises de anafilaxia, possuam seu próprio injetor de Adrenalina. O dispositivo consiste em uma seringa com agulha escondida, que, injeta uma dose única do medicamento quando pressionado contra a coxa.

É importante que você se certifique que sabe usar o auto injetor. Além disso, pessoas próximas a você também devem entender como funciona a seringa.

Medicamentos usados no tratamento

Os medicamentos mais indicados para o tratamento de anafilaxia são:

Atenção!

NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas nesse site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.

Complicações

Sem o tratamento rápido e adequado, a anafilaxia pode acabar resultando em:

  • Obstrução das vias respiratórias;
  • Parada cardíaca;
  • Parada respiratória (onde a pessoa fica sem respirar);
  • Choque anafilático, causando o óbito.

Convivendo

Ter uma crise de anafilaxia pode ser assustador. Por isso, desenvolver um plano de passo-a-passo para esses momentos pode ajudar você, ou a pessoa que estiver tendo crise, a manter a calma.

Caso você tenha um filho que tem crises de anafilaxia, será legal compartilhar esse plano também com professores, babás e outras pessoas que possam vir a cuidar da criança, pois, assim, eles saberão o que fazer.

Prevenção

A melhor maneira de prevenir as crises de anafilaxia é evitar as substâncias que você tem alergia.

O Minuto Saudável trouxe algumas dicas que podem te ajudar:

Deixe algum tipo de alerta em um local que as pessoas possam ver

Existem alguns smartphones onde é possível deixar uma mensagem de alerta, quando o mesmo está bloqueado. Procure essa configuração no seu celular e deixe escrito as substâncias que você é alérgico. Caso seu celular não tenha essa opção, você ainda pode usar uma pulseira ou deixar escrito em algum lugar que as pessoas possam ver.

Sempre alerte os médicos sobre sua alergia a medicamentos

Quando você for ao médico e ele receitar um medicamento, pergunte sobre as substâncias que contém nele e fale sobre suas alergias. Porém, se o mesmo insistir em proceder com a medicação, permaneça no hospital por pelo menos 30 minutos depois de tomar a medicação, para que você possa receber o tratamento adequado caso venha a ter uma crise.

Se você é alérgico a picadas de insetos, tenha cuidado quando eles estiverem próximos

Se você estiver próximo a lugares que tem insetos, mantenha a calma e afaste-se delicadamente. Evite dar tapas em direção ao inseto.

Se você sabe que vai a um lugar que pode conter insetos como, por exemplo, matas, procure usar blusas de manga comprida e calças. Além disso, não ande descalço na grama, evite colônias e perfumes adocicados e use repelente.

Se você é alérgico a alimentos específicos

Leia atentamente os rótulos de todos os alimentos que você comprar. Quando for comer fora, sempre pergunte ao garçom ou ao chefe de cozinha quais são os ingredientes utilizados no preparo do prato.

Tome anti-alérgicos para prevenir crises

Caso você seja alérgico a contrastes de raio-x, por exemplo, e ainda assim precisar utilizá-lo para fazer um exame, você pode tomar injeções de anti-histamínicos e corticoides para prevenir futuras crises.

Mantenha um kit de emergência sempre com você

Mantenha seu kit sempre abastecido com medicação dentro da validade, incluindo, inclusive,  um auto-injetor de adrenalina. Procure seu médico e peça orientações.


As crises de anafilaxia são mais comum do que podemos imaginar, porém muitas pessoas não sabem como reagir ao ver uma pessoa tendo um ataque anafilático. Por isso, compartilhe esse artigo com seus amigos para que essa informação chegue ao máximo de pessoas possível!

Fonte: https://minutosaudavel.com.br

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Cuidado: Produtos que tem leite na fórmula e você nem desconfiava

Para os alérgicos e intolerantes a lactose é mandatório ler os rótulos dos produtos, mas existem alguns que nós não fazemos ideia do que existe na fórmula. Leia a lista abaixo e fique atento!

PRODUTOS que PODEM conter leite/derivados

  • Cereais matinais
  • Barras de cereais
  • Tofu (pode conter caseína)
  • Molhos cremosos
  • Sopas prontas / instantâneas cremosas
  • Alguns pães
  • Atum / sardinha enlatada
  • Frios (presunto, mortadela, e similares)
  • Patês (pode conter caseína)
  • Salsichas (pode conter proteínas do leite)
  • Salames (pode conter proteínas do leite)
  • Massa congelada
  • Nougat (torrone)
  • Alguns vinhos brancos
  • Alguns preparados que normalmente possuem leite em sua composição: pizza, purês e suflês, bolos, tortas, cremes, preparações gratinadas, legumes souté

OBS: Balões de festa podem conter caseína (proteína do leite) que é um dos produtos adicionados no processamento do látex. Giz de escola também pode conter caseína. No entanto, a maioria das crianças não reage a estes produtos. Consulte seu médico para tentarem juntos determinar o grau de sensibilidade do seu filho.

Traços de leite

Traços são pequenas partículas de proteínas (invisíveis a olhos humanos) que podem ficar nos utensílios durante o processo de lavagem dos mesmos, seja pela esponja caseira ou em produtos industrializados (ex: biscoitos). Assim, traços de leite podem estar presentes mesmo em produtos que não contêm leite, mas que compartilhem a mesma máquina de fabricação de produtos com proteína do leite. Também devem ser evitados totalmente até a liberação pelo pediatra ou gastropediatra.

Importante: Lembre-se que estas listas não são completas e os ingredientes dos produtos podem ser alterados a qualquer momento pelos fabricantes. Por isso, é sempre importante conferir todos os rótulos e não confiar na informação da amiga, da mãe ou mesmo do médico quando se trata de produtos industrializados.

Mesmo que seja um produto que já comprou, leia novamente o rótulo, pois as empresas alimentícias podem mudar um rótulo sem aviso prévio. Por este motivo não existe uma “lista segura” como muitos pais desejam.

Referências:

  • Material adaptado do material publicado pelo governo canadense em parceria com Health Canada, Canadian Society of Allergy ad Clinical Immunology, Anaphylaxis Canada, Allergy Asthma Information Association

 

Fonte: http://blog.alergohouse.com.br/cuidado-produtos-que-tem-leite-na-formula-e-voce-nem-desconfiava/

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Óleo de coco: um excelente aliado!!

Conheça as inúmeras utilidades do Óleo de Coco:

Após muitos estudos, hoje não há mais dúvidas que o óleo de coco é extraordinário para nossa saúde. Ele comprovadamente ajuda a emagrecer, melhora o sistema imune, possui ação antioxidante, além de inúmeros usos cosméticos.
O óleo de coco é essencialmente composto por gorduras boas, em maior parte pela saturada (87% do total). Essas gorduras são triglicerídeos de cadeia média (TCM), e não de cadeia longa, como normalmente encontramos nos alimentos. A vantagem é que esses triglicerídeos são muito melhor absorvidos pelo corpo, principalmente no fígado, sendo logo convertidos em energia e não se acumulando em forma de gordura no corpo. Algumas pesquisas têm demonstrado que a gordura do coco funciona até mesmo para pessoas diabéticas ou com problemas de tireoide.
Normalmente, o óleo de coco é encontrado em estado líquido em altas temperaturas, só ficando sólido e branco abaixo de 25 graus. O normal é que ele não estrague ou fique rançoso mesmo quando armazenado há algum tempo.

** Benefícios do Óleo de Coco

Para perceber os efeitos benéficos na saúde, especialistas recomendam o consumo regular de uma ou duas colheres de sopa diariamente. Ao incluir o poderoso óleo de coco no dia a dia, veja o que acontece:

– Menor acúmulo de gordura no corpo: Como passa rapidamente pelo fígado devido à sua menor cadeia de moléculas, o óleo de coco não é estocado em forma de gordura no corpo.

– Queima extra de calorias: A rápida digestão da gordura do coco estimula o metabolismo e faz emagrecer. É como se você aumentasse o fogo interno que queima as calorias dos alimentos, transformando-as em energia.

– Redução de medidas na cintura: Está provado que o consumo de óleo de coco favorece a eliminação da gordura que fica depositada na barriga. Os motivos exatos ainda são desconhecidos pela ciência, mas acredita-se que o óleo atue diretamente em alguns hormônios ligados ao acúmulo dessas reservas no abdômen.

– Controle da fome: Se, de um lado, o óleo de coco aumenta a queima calórica, de outro, ele ajuda a diminuir a sensação de fome. A possível justificativa para isso é que o líquido deve agir aumentando o nível dos hormônios responsáveis pela saciedade.

– Possui ação antioxidante: Colabora na diminuição da produção de radicais livres. Isto se deve principalmente à ação direta da vitamina E, presente na gordura de coco extra virgem.

– Reduz o mau colesterol (LDL) e aumenta o bom (HDL): Contribuindo assim na prevenção e tratamento das doenças cerebrais e cardiovasculares.

– Melhora o sistema imunológico: agindo na prevenção e no combate aos vermes, bactérias e fungos, restabelece a energia roubada por estes agentes. Consequentemente melhora a absorção dos nutrientes, aumentando todas as defesas do organismo. A gordura de coco apresenta a maior concentração de ácido láurico, dentre todas as gorduras vegetais.

– Regula a função intestinal: Tanto nos casos de prisão de ventre ou mesmo nas diarreias, os componentes da gordura de coco agem normalizando as funções intestinais. Ao mesmo tempo o ácido láurico, através da monolaurina, ajuda a eliminar as bactérias patogênicas (inimigas), protegendo e favorecendo o crescimento da “flora amiga”.

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Troque o café pela cevada e tenha mais saúde!

 

Os benefícios da cevada são diversos, pois possui grande quantidades nutrientes essenciais para saúde geral do corpo. Se você está sofrendo de asma, artrite, impotência, problemas de pele, anemia, obesidade, constipação, diabetes, hipertensão, problemas renais ou doença cardíaca, talvez seja hora de você aprender sobre os benefícios da cevada para saúde.
Um dos nutrientes mais importantes que, muitas vezes, tendemos a negligenciar em nossa dieta é fibra. A cevada é uma excelente fonte de fibras solúveis e insolúveis, o que garante uma boa saúde a longo prazo.
Confira então, os 10 benefícios da Cevada para sua saúde:

1) Intestino Saudável: A Cevada, é uma excelente fonte de fibras, mantém o seu corpo livre de toxinas, rica em fibra dietética que atua como uma fonte de combustível para as bactérias benéficas do nosso intestino grosso. Estas bactérias ajudam na fermentação do teor de fibras, formando-se assim o ácido butírico, que é o principal combustível para as células intestinais. A Cevada é muito eficaz na manutenção de um cólon saudável. Ao manter o intestino em boa saúde, ela ajuda a diminuir o tempo de movimento das fezes e mantém o estômago limpo. A Cevada reduz consideravelmente as chances de câncer de cólon e hemorroidas também.

2) Prevenção de Cálculos Biliares: A Cevada efetivamente ajuda as mulheres a evitar o desenvolvimento de cálculos biliares. Ela é rica em fibras insolúveis, o que realmente pode ajuda a reduzir a secreção de ácidos biliares, aumentando assim a sensibilidade à insulina e reduzindo os níveis de triglicerídeos. Consta, num artigo do American Journal of Gastroenterology, que as mulheres têm um risco 17% menor de ter cálculos biliares, em comparação com os outras que não consomem uma dieta fibrosa.

3) Prevenção da osteoporose: O teor de Fósforo e Cobre presente na Cevada, ajudam a garantir uma ótima saúde dos ossos. Além disso, O teor de fósforo na Cevada cura eficazmente doenças ósseas e dentárias. Se você tem osteoporose, a Cevada pode ser o seu remédio natural. Seu suco é conhecido por ter 11x maior teor de Cálcio do que o leite. O cálcio, como sabemos, é um dos componentes-chave para proteger a saúde dos ossos. O teor de Manganês na cevada trabalha em associação com vitaminas do complexo B, mantendo assim a saúde geral intacta. Além disso, Precisamos de Manganês para a produção normal do osso, bem como nos casos de Anemia por Deficiência de Ferro.

4) Fortalecimento do Sistema Imunológico: O alto teor de Vitamina C na Cevada é quase o dobro do que o de laranjas. Esta vitamina especial fortalece o sistema imunológico e reduz as chances de gripes e resfriados. O Ferro melhora o volume de sangue e previne a Anemia e fadiga. Ela auxilia no funcionamento adequado renal e no desenvolvimento de células do corpo. Além disso, a Cevada contém Cobre, a qual produz a hemoglobina e glóbulos vermelhos.

5) Preservação da Elasticidade da Pele: A Cevada é uma boa fonte de Selênio, o que ajuda a preservar a elasticidade da pele, protegendo-o assim contra os danos dos radicais livres e envelhecimento precoce. Além disso, ela também melhora a saúde do coração, pâncreas e o funcionamento do sistema imunológico. A deficiência de selênio pode levar a câncer de pele, cólon, próstata, fígado, estômago e mama.

6) Controle do Colesterol no Sangue: Os níveis de propiônico na Cevada ajuda a manter os níveis de colesterol no sangue baixa. A cevada, sendo uma excelente fonte de fibras solúveis e insolúveis, é também especificamente recomendado por médicos por seu conteúdo naturalmente de baixo teor de gordura e zero de propriedades de colesterol.

7) Auxílio para Diabéticos: A Cevada funciona de forma eficaz sobre a diabetes tipo 2. No entanto, podemos prevenir este tipo de diabetes perdendo peso, se envolvendo em atividade física e incluindo grãos integrais em nossa dieta. Portanto, os alimentos ricos em fibras como a cevada deve ser incluído na dieta diária dos pacientes diabéticos.

8) Os grãos de Cevada possuem todas as vitaminas e minerais essenciais: As fibras solúveis particularmente de beta-glucano retardam a absorção de glicose. Além disso, Estudos realizados mostraram que os homens resistentes à insulina que consumiam fibra solúvel beta-glucana da cevada reduziu significativamente os níveis de glicose e insulina em comparação com outros indivíduos.

9) Prevenção de Doenças Cardíacas e Câncer: A cevada contém certos tipos de fitonutrientes conhecidos como lignanas vegetais, que são transformados pela flora em nossos intestinos em lignanas mamíferas. Uma dessas novas lignanas é chamada de enterolactona, que nos ajuda a evitar câncer de mama, bem como a coronária ou doença cardíaca.

10) Proteção contra a Aterosclerose: A aterosclerose é uma condição quando as paredes da artéria engrossam devido à coagulação ou deposição de materiais gordurosos, como o colesterol. A cevada contém niacina (uma vitamina do complexo B), que reduz os níveis de colesterol total e de lipoproteínas e minimiza os fatores de risco cardiovasculares. As mulheres na pós-menopausa com pressão arterial alta, colesterol elevado ou doenças cardiovasculares são especificamente recomendada a consumir a cevada pelo menos 6 vezes por semana.