Por Dra Janaína Melo – Alergista e imunologista
Você já se deu conta de como é comum depois de comer alguma coisa, ouvir a frase: “Acho que me deu alergia”…
É verdade que há um crescente aumento na prevalência das alergias alimentares, e isso se observa no mundo todo. Sabemos que mais de 170 alimentos são considerados como potencialmente alergênicos, porém, poucos foram responsabilizados pelas reações alérgicas. Podemos citar o leite de vaca, trigo, ovo e a soja no caso das crianças; amendoim, frutos do mar, peixe e castanhas no caso dos adultos.
Mas então, como saber se uma pessoa é alérgica?
Pois é… A questão é que TEM que fazer uma investigação completa e minuciosa, amparada em quatro pilares:
* História clínica detalhada e muito bem investigada e avaliada pelo especialista (alergista/imunologista);
* Exames corretamente requisitados e interpretados pelo especialista (alergista/imunologista). Nem sempre o IgE positivo indica que o paciente seja alérgico;
* Aplicar a dieta de restrição, supervisionada pelo especialista, para que haja certeza se o alimento é de fato um gatilho para a alergia.
* Teste de provocação, que finaliza e estabelece o diagnóstico para alergias alimentares. Ele deve ser realizado SOMENTE pelo especialista (alergista/imunologista), ou sob sua supervisão. SEMPRE em ambiente adequado (hospital, clínica ou até na UTI), JAMAIS em casa, pois pode colocar o paciente em risco de óbito.
Como vemos, é preciso encarar com muita seriedade a questão das reações alérgicas e investigar com cuidado para que o diagnóstico seja preciso e no caso de ser constatada o tratamento correto.
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