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Como devo me preparar para Testes de Alergias?

Por Dr. Luis Felipe Ensina – Alergista

Os testes de alergia geralmente são do tipo puntura (“prick test”) ou de contato (“patch test”). O teste de puntura é indicado para investigação das alergias respiratórias, alimentar, ao veneno de insetos e medicamentos. O teste de contato, por sua vez, avalia principalmente as reações do tipo dermatite de contato, embora em alguns casos muito específicos possa ser utilizado também em determinadas alergias alimentares ou por medicamentos. Para cada um destes testes o paciente deverá se preparar de forma diferente.
No caso do teste de puntura, é importante ficar atento ao uso de determinados medicamentos, que devem ser interrompidos previamente, conforme orientação a seguir:
– Anti-histamínicos modernos (ex. loratadina, desloratadina, fexofenadina): interromper 5 dias antes do teste;
– Anti-histamínicos clássicos (ex. hidroxizine, dexclorfeniramina, prometazina): interromper 3-4 dias antes do teste;
– Anti-leucotrienos (ex. montelucaste): interromper 01 dia antes do teste;
– Anti-histamínicos do tipo anti-H2 (ex. ranitidina ou cimetidina): não usar no dia do teste;
Lembrem-se de que alguns anti-gripais também contém anti-histamínicos na fórmula. Um teste realizado durante o uso de anti-histamínicos pode apresentar um resultado falso-negativo. Anti-depressivos triciclos e medicamentos indutores do sono também podem alterar o resultado dos testes. Em caso de dúvidas sempre converse com o seu médico.
O teste de contato é realizado no dorso (costas). Para o teste de contato, alguns cuidados também são necessários:
– A pele deve estar preferencialmente sem lesões no período do teste;
– Evite expor as costas ao sol por uma semana antes do dia programado;
– Evite o uso de corticosteroides tópicos no local onde será realizado o teste por uma semana antes do teste;
– Interromper o uso de corticosteroides sistêmicos (ex. prednisolona, deflazacort) por uma semana antes do teste;
– Interromper o uso de anti-inflamatórios não-esteroidais (ex. diclofenaco, ibuprofeno, AAS) por uma semana antes do teste;
– Não aplique creme, loções ou hidratantes nas costas por 4 horas antes do teste;
– Continue a tomar os outros medicamentos prescritos regularmente;
Lembre-se que no teste de contato o material ficará grudado nas suas costas por 2 dias, sendo que neste período pode ser recomendado não molhar o local ou realizar atividades que provoquem suor, sob o risco de invalidar o teste.
Os testes para alergia quando bem indicado podem ajudar de forma significativa a se descobrir a causa de uma determinada alergia. Quanto melhor a técnica utilizada e tomados os devidos cuidados, maior a chance de um resultado confiável.

 

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APLV – Alergia a Proteína do Leite Aumentou???

Por Dra. Daniela Mendonça

Houve um aumento na prevalência de 0,2% para 2 a 6% conforme a população estudada e existem algumas teorias que tentam explicar o motivo do aumento das alergias alimentares nas crianças.

O principal fator de risco é a predisposição genética para alergia, ou seja, se a mãe ou pai apresentam alguma alergia (rinite, dermatite, asma ou qualquer alergia), a criança já nasce com um risco de 50 a 75 % de também ser alérgica e pode se manifestar como alergia alimentar na fase inicial da vida.

Sabe-se também que a mudança da microbiota intestinal (bactérias boas do intestino) dos bebês pode predispor à APLV. Essa conclusão se deve a estudos demonstrando que crianças nascidas de cesárea acabam não entrando em contato com a flora bacteriana vaginal da mãe por meio do canal do parto e apresentam uma microbiota intestinal diferente e com menos defesas do que a do bebê nascido por parto normal.

O contato precoce com a proteína do leite de vaca é outro fator de risco importante, principalmente nas primeiras horas de vida. Portanto, o aleitamento materno exclusivo é um protetor para alergias alimentares e outras atopias.

Outros fatores de risco para alergias alimentares/APLV são:
– prematuridade;
– introdução precoce de alimentos sólidos antes dos 4 meses de idade;
– introdução do leite de vaca integral antes de 1 ano de idade;
– infecções intestinais;
– alterações da flora intestinal (disbiose);
– uso repetitivo de antibióticos;
– uso abusivo de antiácidos.

Curiosamente, a maioria das crianças melhora da APLV, ou seja, se tornam tolerantes a proteína do leite de vaca.
Um estudo relata que 45-50% melhoram até 1 ano, 60-75% até 2 anos e 85-90% até 3 anos de idade.

As crianças com alergia alimentar devem ser acompanhadas por uma equipe multidisciplinar formada por GASTROPEDIATRA, alergista pediátrico e nutricionista.

Dra. Daniela Mendonça
Gastropediatra
CRM 20908 / RQE 12409

 

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Existe um teste alérgico para saber do que eu tenho alergia?

Por Dr. Luis Felipe Ensina – Alergista

 

Os testes de alergia são uma ferramenta importante e útil no diagnóstico das doenças alérgicas. No entanto, ainda não existe um teste específico que vai mostrar ao que uma pessoa é alérgica. Mas como assim?
Vejam, cada reação ou doença alérgica é provocada por substâncias diferentes e através de mecanismos diferentes. Por exemplo, a rinite alérgica normalmente é causada por ácaros, fungos ou epitélios de animais, e o mecanismo envolve a produção de um anticorpo específico contra estas substâncias chamado IgE (imunoglobulina E). Por outro lado, a dermatite de contato, que é um outro tipo de alergia que ocorre pelo contato de determinadas substâncias na pele, ocorre pela produção de um tipo de célula específico (linfócitos ou células T) contra a substância em questão (a mais comum é o sulfato de níquel). Assim, não adianta fazer um teste que avalie a presença de IgE para um paciente com dermatite de contato, ou então um teste de contato para um paciente com rinite.
Simples, não? Pois é, parece que sim. Mas como saber qual o teste mais indicado para cada tipo de alergia? É só considerar qual o mecanismo envolvido e as substâncias relacionadas. Não adianta fazer um teste de puntura, que é uma das formas de se avaliar a presença de IgE específica, para leite, ovo, trigo ou veneno de abelha em um paciente em investigação de rinite alérgica.
Mas por que? Porque sabemos que as alergias respiratórias estão relacionadas a substâncias inaladas, e não ingeridas (como os alimentos) ou relacionadas ao veneno de insetos. Da mesma forma, um teste de contato com cosméticos não faz sentido para um paciente que apresenta dermatite relacionada ao contato com objetos de metal como brincos e bijuterias.
Enfim, o diagnóstico das alergias depende muito mais de uma história clínica detalhada do que de testes alérgicos. Os testes são bastante úteis para confirmar uma suspeita, mas devem ser solicitados com critério para que as interpretações não sejam confusas.

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Parte 2: Como Substituir Manteigas, Óleos e Gorduras

Por Cristiane Silveira – Nutricionista

 

ÓLEO DE COCO ? – A gordura alternativa que mais se assemelha a manteiga é o óleo de coco. A única diferença que o óleo de coco liquidifica a uma temperatura mais baixa que a manteiga. Por isso, se for necessário usar o óleo de coco numa consistência da manteiga, será necessário colocar no congelador alguns minutos antes de utilizar.

Para quem não gosta do sabor forte do óleo de coco ?  já existe óleo de coco sem sabor. ??????

 

ÓLEO VEGETAL ??? esta é uma opção segura para os alérgicos ao leite.

AZEITE DE OLIVA ?  colocado no congelador solidifica igual a manteiga.

MANTEIGA GHEE ?  (se não for alérgico a proteína do leite).

A Ghee é uma manteiga clarificada em que toda a água, elementos sólidos e toxinas da gordura do leite e lactose são completamente removidos.

 

MANTEIGA DE AMENDOIM, CASTANHA OU AMÊNDOAS ? As oleaginosas são fontes de gorduras boas, que são essenciais para a produção de muitas substâncias importantes do corpo, além do sabor maravilhoso.

 

RECEITAS:

Manteiga de azeite

Ingredientes:

  • 1 xícara de azeite extra virgem (aquele com vidro escuro e acidez inferior a 0,5);
  • Ervas de sua preferência (alecrim, manjericão, sálvia, tomilho, alho, orégano), frescas ou desidratadas.

Modo de Preparo:

Separe as ervas que você irá usar e as higienize. Corte os talos, elimine as folhas velhas e pique tudo em pedaços pequenos. Distribua o tempero em um recipiente de vidro/cerâmica com tampa, acrescente o azeite de oliva e armazene no congelador.

 

Manteiga vegetal

 

Ingredientes:
• 1 xícara (chá) de oleaginosas
• 1 colher (sopa) de óleo vegetal

 

Modo de Preparo:
• Em um processador, bata as oleaginosas com o óleo vegetal até obter uma textura lisa.
• Transfira a manteiga para um recipiente e reserve.

 

VALIDADE: até 5 dias na geladeira

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Como Substituir Ingredientes em Receitas: Parte 1

Por Cristiane Silveira – Nutricionista

Um dos grandes desafios de iniciarmos uma dieta de restrição alimentar quando descobrimos ter uma intolerância ou alergia alimentar é a dificuldade de saber usar corretamente os ingredientes substitutos.

A primeira e mais importante é: qualquer substituição que você fizer não garante que o resultado será o mesmo da receita original.

Tem que ir testando as preparações até dar certo algumas você vai gostar mais outras não. Nas festas que meu filho tinha que ir eu sempre preparava um brigadeiro diferente fiz de leite de coco, leite de aveia e até de aipim.

 

Como substituir farinhas em receitas

De maneira geral você precisa em sua receita de pelo menos uma parte de farinha de grãos (arroz integral, arroz branco, quinoa, amaranto, milho, etc.) e uma parte de féculas e amidos (polvilho doce, fécula de batata). Você não deve substituir farinhas de grãos por polvilhos e féculas.

Como substituir a Farinha integral: farinha de arroz integral, farinha de coco, farinha de sorgo, farinha de trigo sarraceno, farinha de chia, farinha de linhaça, farinha de milho e farinha de aveia (sem glúten).

A farinha de coco absorve bastante liquido, deixando a massa mais pesada. Portanto bolos e pães feitos com a maior parte dela tendem a ser bolos mais ressecados e menos macios.

Com relação ao fubá, você pode substituir 1 xícara de fubá por 1 xícara de farinha de trigo sarraceno, farinha de amêndoas, e farinha de grão de bico.

Já o amido de milho pode ser substituído por araruta, polvilho, fécula de mandioca ou fécula de batata na mesma proporção.

Farinha de arroz é a base da grande maioria das receitas. Como ela é uma farinha bem diferente da de trigo e tende a ressecar um pouco as massas, garantir a leveza e a fofura é recomendado usar algum amido na combinação.  Além das farinhas sem glúten, é necessário também o uso de gomas para dar elasticidade à massa. A goma xantana e a goma guar são as mais utilizadas para substituir o papel do glúten, evitam que a massa fique esfarelenta.

 

Conheça abaixo 2 misturas de farinhas sem glúten para suas receitas:

 

MISTURA DE FARINHA #1

Finalidade: pão branco, cupcakes e bolos

1 ¾ xicaras de chá de farinha de arroz branco

2 xícaras de chá de fécula de batata

1 ½ xícaras de chá de polvilho doce

2 colheres de sopa de goma xantana

 

MISTURA DE FARINHA #2

Finalidade: pão meio integral, cupcakes e bolos

1 ½ xícara de chá de farinha de arroz integral

¾ de xicara de chá de fécula de batata

1 xícara de chá de polvilho doce

1 ½ colheres de sopa de goma guar (ou xantana)

 

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Alfarroba

A alfarroba assim como o cacau é um fruto e tem sabor semelhante ao chocolate ????

 

?A alfarrobeira é uma árvore selvagem cujo fruto é a alfarroba, uma vagem comestível de cor marrom escuro semelhante ao feijão. As vagens de alfarroba são secas e moídas em pó ou então processadas de maneira a obter goma.

 

?A alfarroba possui um elevado valor nutritivo, sendo rica em vitaminas do complexo B como as vitaminas B1 e B2 que ajudam o organismo a metabolizar a gordura. Além disso, essa vagem conta com um alto teor de vitamina A que protege a visão e a pele, além de magnésio, potássio, cálcio, ferro e manganês.

?Benefícios

✅Contem 20 vezes menos gordura que o cacau

✅Rico em fibras 40g de fibras em 100g de alfarroba

✅Menos alergênico

✅Substituto saudável do chocolate

✅Ajuda no funcionamento do intestino

✅Aumenta a saciedade

✅Previne o envelhecimento precoce possui antioxidantes

✅Não possui estimulantes como a cafeína assim não causa agitação e insônia

✅Alternativa para intolerantes alimentares não possui glúten ou lactose

 

?Segue uma receita para testar a alfarroba em pó na forma de doce:

 

Docinho de alfarroba Vegano

Ingredientes:

1/2 xíc de amendoim torrado e triturado
1/4 de xíc de alfarroba em pó
2 col (de sopa) de óleo de coco
4 col (de sopa) de açúcar mascavo
4 col (de sopa) de coco ralado seco
Água até dar liga (cerca de 3 colheres de sopa)

Misture tudo. Molde no formato que desejar e leve para geladeira.

 

#semlactose #semleite #semchocolate #vegano #saudável #parecechocolate

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Alergia Alimentar e Amamentação

⭐Mães que amamentam bebês com alergia alimentar lidam não só com os desafios da amamentação. Lidam com um bebê que passa mal, com um diagnóstico que não é alcançado com facilidade e com uma dieta restritiva❌, que muda a rotina familiar e a vida social.

⭐Mamães não devem desmamar seus bebês como indicação de TRATAMENTO da alergia alimentar⁉ Não acredite que a única opção para seu filho alérgico é uma fórmula pronta, e isso irá solucionar tudo!

?O leite materno tem citocinas regulatórias que podem promover a tolerância (lê-se cura) da alergia alimentar. Isso você só encontra no leite materno.

 

?O leite materno tem próbioticos responsáveis pela microflora intestinal do bebê. São as chamadas “bactérias do bem”. Isso protegerá seu bebê de infecções intestinais, por exemplo.

 

?O leite materno tem prebióticos, milhares de oligossacarídeos que facilitam a colonização dessa “microflora do bem” citada acima.

 

?O leite materno fornece proteína de alto valor biológico, que não consegue ser facilmente substituída por alimentos na mesma proporção, com tantas vantagens adicionais.

 

?O leite materno é fonte de cálcio importante para o lactente, sendo o principal alimento até o primeiro ano de vida, e fornece a quantidade que o bebê precisa desse nutriente, com absorção adequada.

 

?O leite materno contém citocinas regulatórias que auxiliam na regulação imunológica da criança, tanto no desenvolvimento de tolerância do alimento, quanto também na defesa contra microorganismos e doenças.

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A indicação é que a mãe de bebê alérgico faça a dieta de exclusão se for necessário, e mantenha o aleitamento materno! É super importante ter o acompanhamento do especialista (Alergista ou Gastro) e nutricionista! ??

 

 

 

 

 

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Os 7 Alimentos que Mais Causam Alergia

Juntos, os itens que você verá nesta matéria são responsáveis por 90% dos casos de alergia alimentar

Ainda não se sabe ao certo por que as proteínas de alguns alimentos causam respostas alérgicas. Apesar de não termos dados oficiais sobre a incidência do problema no Brasil, vale a pena ficar de olho, já que indícios apontam que ele está em ascensão. E pior: as manifestações do quadro, que aflige cerca de 5% das crianças e 2% dos adultos, andam mais variadas e graves. Veja abaixo quais são as comidas que mais causam reações adversas.

Leite e derivados

São os maiores causadores de alergia no Brasil – basicamente por causa das proteínas caseína, alfa-lactoalbumina e beta-lactoglobulina. Em geral, até os 5 anos de idade a criança passa a tolerá-los. Enquanto isso, é importante contar com acompanhamento para ajustar a dieta e não sofrer com a ausência de cálcio, vital para os ossos. Segundo Renata Pinotti, nutricionista especializada em alergia alimentar, não adianta optar pelo leite de cabra – as proteínas são semelhantes e a chance de reação é de 92%. Ainda de acordo com ela, é raro ver essa alergia em adultos. “Acompanhei só dois casos em 15 anos”, relata.

Ovo

As proteínas ovomucoide e ovoalbumina costumam ser a pedra no sapato dos alérgicos ao alimento. E não tem parte segura – é preciso excluir a clara e a gema. “Há quem reaja apenas ao ovo cru ou levemente cozido”, informa Renata Pinotti. Mas só o médico pode liberar os assados. “Vale lembrar que o ovo está em certas vacinas, como as da febre amarela e da gripe”, diz a expert. Mais um tema para debater no consultório.

Soja

Castanhas

De acordo com a alergista Renata Cocco, aumentou significativamente a quantidade de gente alérgica às oleaginosas. “A reação pode surgir em qualquer fase da vida e é tipicamente persistente”, destaca. Um alento: existe a chance de uma pessoa com alergia à avelã não ter efeitos adversos ao comer amêndoas, por exemplo. “Só que isso deve ser muito bem avaliado”, diz a médica.

Frutos do mar

O destaque é o camarão. Como ele entra em nossa vida de vez em quando, é possível que o sistema imune o encare com hostilidade, produzindo respostas alérgicas. Normalmente, indica-se evitar outros frutos do mar, como caranguejo e lagosta. Os peixes não fazem parte do grupo, mas também podem gerar alergia. Quem reage ao salmão precisa avaliar com o médico se consegue comer atum.

Amendoim

Há estimativas de que o número de crianças com alergia a essa leguminosa triplicou nos Estados Unidos entre 1997 e 2008. Aqui, ela não chega a atormentar tanto assim – mas a incidência claramente vem subindo. “Especialmente em idades mais precoces”, nota Renata Cocco. O amendoim está no time dos alimentos capazes de provocar reações persistentes.

Trigo

“A alergia ao trigo não é a mesma coisa que doença celíaca”, adianta a nutricionista Renata Pinotti. Porém, ela ensina que as proteínas do cereal são bem similares às proteínas formadoras do glúten – essas, sim, um perigo para os celíacos. “Então, por uma possibilidade de reatividade cruzada, recomenda-se excluir os alimentos que possuem tais substâncias.” Centeio, cevada e malte estão nessa lista.
Fonte: https://saude.abril.com.br
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Como Substituir o Ovo em Suas Receitas

Veganos e alérgicos a ovos, vocês sabem como substituir este item tão presente na nossa culinária cotidiana?
Não??? ?
Então, fica a dica! ?

* Todas opções abaixo equivalem a uma unidade de ovo
– 01 colher de sopa de linhaça moída + 03 colheres de sopa de água (processar até formar um creme);
– 01 colher de sopa de chia + 1/3 copo de água (misturar e deixar descansar por 15 minutos);
– 01 colher de sopa de proteína de soja + 03 colheres de sopa de água;
– 01 colher de sopa de Agar-Agar + 01 colher de sopa de água
– 1/2 banana madura amassada;
– 1/4 de purê de maçã sem açúcar;
– 03 colheres de sopa de manteiga de amendoim.

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É Possível e É Normal (Sim!) Amamentar um Alérgico Alimentar

 

Tenho visto muitas mamães desmamando, contra sua vontade, assim que recebem a confirmação da APLV em seus filhos. Ficam tão desesperadas com o diagnóstico que cedem à fórmula hidrolisada, convencida por seus médicos e companheiros que é o melhor a fazer.

Se você deseja continuar a amamentação, saiba que é possível e é normal amamentar um alérgico alimentar!

As fórmulas nos dão a ilusão de escapar da APLV, pois a mãe não precisa fazer a dieta, apenas o bebê. Mas é preciso levar em conta que o cuidado com os traços são exatamente os mesmo para bebês amamentados e bebês de leite artificial.

O lado ruim da fórmula é depender do governo para receber o leite, correr o risco de ficar sem o leite e ter que pagar por si próprio, a dificuldade na aceitação do leite para o bebê, ter que levar mamadeiras e saquinhos com o LA aonde for.
O lado bom da fórmula é que a estabilidade chega mais rápido e a mãe não precisa fazer a dieta.
O lado ruim de amamentar é que a mãe tem que fazer a dieta à risca!
O lado bom de amamentar é que a cura vem mais rápido (alergia é doença do sistema imunológico, e o LM fortalece o sistema imunológico, além de ajudar muito na cicatrização dos órgãos internos, como por exemplo, o intestino), o leite sempre estará prontinho e quentinho.

Se seu filho está tendo problemas com o seu leite, é por conta das proteínas do leite de vaca presentes nele, apenas isso. Não há nada de errado com seu leite! As proteínas podem ficar até 5 dias no corpo da mãe após serem consumidas. As proteínas via LM são mais “diluídas”, então quando você come, por engano, um sanduíche sem leite feito com utensílios com traços do leite, e seu filho reage com um vômito ou diarreia, imagine que esse quadro se agravaria caso ele tivesse o contato direto com esse sanduíche, pois os traços estariam “crus”.

Assim, amamentar também ajuda na introdução de novos alimentos e marcas na dieta da mãe e do bebê, ajuda na reintrodução do leite de vaca, e é infinito!

Não sou da área da saúde, sou apenas uma mãe de alérgico, e por isso minhas explicações tão leigas, porém, verdadeiras. E quero deixar claro que não tenho nada contra uso de fórmulas hidrolisadas! Cada mãe sabe o seu limite, sabe seu estilo de vida, sabe o quadro de seu filho. Esse post é para incentivar e informar as mamães, e evitar o desmame das que, como eu e muitas mais, desejam persistir na amamentação.

Texto publicado em 24 de agosto de 2015 por Angélica L. Azambuja – meu mundo APLV